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Por: Museu da Pessoa, 14 de outubro de 2021

Uma referência para as outras mulheres

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Uma referência para as outras mulheres

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P/1 – Primeiro quero te agradecer imensamente por topar esse convite.

R – Obrigada, eu que agradeço.

P/1 – E, para começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Sandra Amarilles Lindolfo e nasci no dia 25 de março de 1973, eu tenho 48 anos, nasci em São Paulo, Osasco e é isso, sou de São Paulo, enfim, é isso.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Maria da Gloria Pena e João Lindolfo.

P/1 – E onde eles nasceram?

R – São de Araraquara, interior de São Paulo.

P/1 – Como você os descreveria, o jeito deles?

R – Meu pai era fotógrafo, sim, meu pai era fotógrafo e minha mãe empregada doméstica, minha mãe sempre foi empregada doméstica. Eles não eram um casal normal, enfim, meu pai não era um pai presente, eles eram separados. Então, eu fui criada pela minha mãe, na casa dos patrões da minha mãe. Eu tive uma educação muito refinada, porque a vida inteira eu fui criada na casa dos patrões dela e eles eram meus padrinhos. Inclusive meu nome veio daí, o Amarilles, era o nome da minha madrinha, que era a patroa da minha mãe e eles foram quem trouxeram essa base toda: como sentar, como se portar, eles me trouxeram, de alguma forma, algum privilégio aí, nesse processo todo, mas foi lá que eu aprendi que eu precisava estudar muito, a minha tarefa com eles era estudar, eu precisava estudar. Então, minha mãe trabalhava muito e eu tinha que estudar, minha madrinha me colocava como meta, os estudos. Mas eu aprendi, naquela época, eu lembro muito disso, todas as tarefas de casa. Então, eu passava... passo roupa muito bem, (risos) adoro, (risos) eu adoro uma casa perfumada, adoro uma casa muito bem arrumada. Então, foi dali que eu trouxe essa cultura. Então, é isso. Meu pai eu tenho muito poucas lembranças, porque vivemos muito separados, são muito poucas lembranças, mas ele era...

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Dados de acervo

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Entrevista de Sandra Amarilles Lindolfo

Entrevistada por Luiza Gallo

São Paulo, 14/10/2021

Projeto: Reciclagem: Cadeia Produtiva - Tetra Pak

Realizado por Museu da Pessoa

Entrevista n.º: PCSH_HV1133

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Bruna Ghirardello

P/1 – Primeiro quero te agradecer imensamente por topar esse convite.

R – Obrigada, eu que agradeço.

P/1 – E, para começar, eu gostaria que você se apresentasse, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Sandra Amarilles Lindolfo e nasci no dia 25 de março de 1973, eu tenho 48 anos, nasci em São Paulo, Osasco e é isso, sou de São Paulo, enfim, é isso.

P/1 – E quais os nomes dos seus pais?

R – Maria da Gloria Pena e João Lindolfo.

P/1 – E onde eles nasceram?

R – São de Araraquara, interior de São Paulo.

P/1 – Como você os descreveria, o jeito deles?

R – Meu pai era fotógrafo, sim, meu pai era fotógrafo e minha mãe empregada doméstica, minha mãe sempre foi empregada doméstica. Eles não eram um casal normal, enfim, meu pai não era um pai presente, eles eram separados. Então, eu fui criada pela minha mãe, na casa dos patrões da minha mãe. Eu tive uma educação muito refinada, porque a vida inteira eu fui criada na casa dos patrões dela e eles eram meus padrinhos. Inclusive meu nome veio daí, o Amarilles, era o nome da minha madrinha, que era a patroa da minha mãe e eles foram quem trouxeram essa base toda: como sentar, como se portar, eles me trouxeram, de alguma forma, algum privilégio aí, nesse processo todo, mas foi lá que eu aprendi que eu precisava estudar muito, a minha tarefa com eles era estudar, eu precisava estudar. Então, minha mãe trabalhava muito e eu tinha que estudar, minha madrinha me colocava como meta, os estudos. Mas eu aprendi, naquela época, eu lembro muito disso, todas as tarefas de casa. Então, eu passava... passo roupa muito bem, (risos) adoro, (risos) eu adoro uma casa perfumada, adoro uma...

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