Uma mulher batalhadora

Entrevista: Maria Santina João “Sou uma mulher muito batalhadora e luto bastante com a vida dia a dia.” Maria Santina João tem 65 anos lutou muito com a sua vida e viveu várias emoções principalmente quando era pequena. Trabalhou desde pequena na roça e ajudava sua mãe com os serviços do...Continuar leitura

Entrevista: Maria Santina João “Sou uma mulher muito batalhadora e luto bastante com a vida dia a dia.”
Maria Santina João tem 65 anos lutou muito com a sua vida e viveu várias emoções principalmente quando era pequena. Trabalhou desde pequena na roça e ajudava sua mãe com os serviços domésticos em casa. Contou que com 6 anos fazia bolinho pingado de chuva para levar para sua mãe na roça para o café da tarde e no meio do caminho tinha um ribeirão. Quando ela olhou na água viu uma traíra enorme e pensou: “Vou pegar essa traíra, não vou deixar escapar. Mas como fazer isso, porque ela morde a gente”. Então entrou no ribeirão passou para o outro lado onde tinha uma lata de óleo e por sorte estava aberta e ela fez um grande esforço porque não podia fazer movimentos rápidos senão a traíra ia embora.

Foi colocando a

lata bem devagar na água e a traíra entrou na lata e ela fechou a tampa e jogou na terra conseguindo assim

pegar. Quando voltou para a casa

fritou e fez uma mistura, sua mãe chegou e ficou admirada e toda feliz.
Dona Maria é uma mulher batalhadora trabalhou na cana de açúcar e na lavoura de café, hoje é dona de casa e cata latinhas.

Uma mulher muito feliz que têm várias histórias para contar e que merece essa grande homenagem.Recolher