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História
Por: Museu da Pessoa, 28 de outubro de 2021

Um pé no passado, outro no futuro

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Um pé no passado, outro no futuro

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P1 – Boa tarde, professor Rogério, tudo bem?

R – Boa tarde para vocês.

P1 – Então, vamos começar com a pergunta mais básica: eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, a sua data de nascimento e a cidade onde o senhor nasceu.

R – Rogério Cézar de Cerqueira Leite, data de nascimento é 1931 e a cidade é Santo Anastácio, no Pontal do Paranapanema.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Júlio Cézar de Cerqueira Leite e Helena Cerqueira Leite.

P1 – E qual era a ocupação dos seus pais?

R – Meu pai era delegado de polícia e minha mãe era poetisa, (risos) não trabalhava profissionalmente, (risos) mas escrevia poesias.

P1 – O senhor tem irmãos?

R – Não, sou filho único.

P1 – Certo. Os seus pais eram da cidade onde o senhor nasceu ou eles tinham vindo de alguma outra região do país?

R – Meu pai era originalmente da cidade de São Paulo e minha mãe era de uma pequena cidade de Minas Gerais, que não me lembro o nome.

P1 – Certo. Então, vamos conversar um pouquinho sobre a sua infância. O senhor se lembra da casa onde o senhor morava, das brincadeiras que o senhor gostava de fazer quando era criança?

R – Veja bem, meu pai era delegado de polícia e passava de cidade em cidade, ficava um ano, dois, ligado à cidade, era hábito naquela época, de forma que eu passei a minha infância em várias cidades do interior, basicamente, até que minha mãe morreu, eu tinha quatro anos e meio, aí eu passei uma parte do tempo em São Paulo, na casa da minha avó e de vez em quando eu passava uns tempos com meu pai, ninguém me aguentava. Minha avó, digamos, ficava um pouco cansada comigo e me mandava embora. Aí meu pai ficava cansado e me mandava embora para casa da minha avó e assim eu passei a minha infância.

P1 – Certo. E do que o senhor gostava de brincar, quando o senhor era criança, nessa época?

R – Bolinha de gude, fui campeão. (risos) Me lembro...

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Dados de acervo

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Projeto: CTG - Imigração Chinesa

Depoimento de Rogério Cerqueira Leite

Entrevistado por Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

São Paulo/Campinas, 28 de outubro de 2021

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PCSH_HV1122

Transcrita por Selma Paiva

Revisada por Grazielle Pellicel

P1 – Boa tarde, professor Rogério, tudo bem?

R – Boa tarde para vocês.

P1 – Então, vamos começar com a pergunta mais básica: eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, a sua data de nascimento e a cidade onde o senhor nasceu.

R – Rogério Cézar de Cerqueira Leite, data de nascimento é 1931 e a cidade é Santo Anastácio, no Pontal do Paranapanema.

P1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Júlio Cézar de Cerqueira Leite e Helena Cerqueira Leite.

P1 – E qual era a ocupação dos seus pais?

R – Meu pai era delegado de polícia e minha mãe era poetisa, (risos) não trabalhava profissionalmente, (risos) mas escrevia poesias.

P1 – O senhor tem irmãos?

R – Não, sou filho único.

P1 – Certo. Os seus pais eram da cidade onde o senhor nasceu ou eles tinham vindo de alguma outra região do país?

R – Meu pai era originalmente da cidade de São Paulo e minha mãe era de uma pequena cidade de Minas Gerais, que não me lembro o nome.

P1 – Certo. Então, vamos conversar um pouquinho sobre a sua infância. O senhor se lembra da casa onde o senhor morava, das brincadeiras que o senhor gostava de fazer quando era criança?

R – Veja bem, meu pai era delegado de polícia e passava de cidade em cidade, ficava um ano, dois, ligado à cidade, era hábito naquela época, de forma que eu passei a minha infância em várias cidades do interior, basicamente, até que minha mãe morreu, eu tinha quatro anos e meio, aí eu passei uma parte do tempo em São Paulo, na casa da minha avó e de vez em quando eu passava uns tempos com meu pai, ninguém me aguentava. Minha avó, digamos, ficava um pouco cansada comigo e me mandava embora. Aí meu pai...

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Título: Um pé no passado, outro no futuro

Data: 28 de outubro de 2021

Local de produção: Brasil / São Paulo / Campinas

Autor: Museu da Pessoa

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