Nasci há vinte anos. Desde então, tenho feito coisas demais para se contar brevemente. No entanto, não quero me estender demasiadamente e tornar este texto mais cansativo do que, provavelmente, ele já vai ser. Serei breve, então.
O que posso dizer sobre minha vida? Bem, não sou avesso a no...Continuar leitura
Nasci há vinte anos. Desde então, tenho feito coisas demais para se contar brevemente. No entanto, não quero me estender demasiadamente e tornar este texto mais cansativo do que, provavelmente, ele já vai ser. Serei breve, então.
O que posso dizer sobre minha vida? Bem, não sou avesso a normalidade e, portanto, tenho uma vida normal. Fui uma criança tranquila e feliz. Devo dizer que sinto falta desta época, como todos um dia vão sentir. Também fui um adolescente tranquilo e feliz (neste caso, não
fui muito normal, considerando toda a problemática que normalmente envolve esta fase da vida).
Agora, já sou quase um adulto, eu acho. Mas não sou um adulto muito tranquilo. Sou meio atribulado, pra dizer a verdade. É que agora, com vinte anos, na universidade e à beira do abismo da "responsabilidade profissional", me sinto meio apavorado, cheio de coisas importantes a fazer. Sou feliz, no entanto. Ainda que a felicidade seja um conceito abstrato (e
intermitente), e nenhuma fase da minha vida supere a infância neste quesito.
Tenho bons amigos e uma boa família. E a cada dia a vida me ensina o quanto é bom tê-los, e valorizá-los. Tenho, também, minhas manias, meus desejos, meus passatempos e meus defeitos. Tenho minhas tristezas, minhas frustrações.
Tenho uma vida, enfim. Uma vida simples, mas uma vida de que gosto. E pra dizer a verdade, prefiro mesmo a simplicidade.Recolher