É julho, mas estou aqui na área externa de casa, sentindo os raios do sol e lendo na tela e no caderno da Olimpíada de Língua Portuguesa. Tenho uma árvore de acerola no meu quintal, e toda manhã, ainda quando o sol está mais frio, colho as pequenas frutas vermelhas, para apreciar, em fa...Continuar leitura
É julho, mas estou aqui na área externa de casa, sentindo os raios do sol e lendo na tela e no caderno da Olimpíada de Língua Portuguesa. Tenho uma árvore de acerola no meu quintal, e toda manhã, ainda quando o sol está mais frio, colho as pequenas frutas vermelhas, para apreciar, em família, os sabores à tarde. Elas revigoram o nosso corpo que já não suporta mais tanto calor. Agora mesmo ouço os pássaros cantarem. Qual recado estão dando? Querem algo de mim? Os procuro, porém, não os vejo...
De repente, um som barulhento de motor para à frente da minha garagem. Olho, observo. O carro parte, repentinamente e, assim, volto para a minha leitura e apreciação da natureza.
Passos e vozes correm e soam pelo resto da casa... Sons variados: TV, música, passos de sandália para lá e para cá, num vai e vem frenético...
Meu pai, já idoso, caminha pela vila... É o que chamo de seu passeio matinal. Nele, ele observa as galinhas em segundos, quando o vejo, já está de volta...
Retorno o olhar para o celular; faço uma pesquisa rápida no buscador e, quando me dou conta, já estou lendo novamente.
Como em um loop, vou vivendo um dia de cada vez...Recolher