Estava em Belo Horizonte entre os dias 25 a 28 de fevereiro de 2006. Estava fugindo do carnaval de Salvador. Foi então que na terça-feira de carnaval, decidi procurar o tal Clube da Esquina. Procurei informações com Mônica, nossa guia turística da CVC. Pegamos um táxi e fomos até o bai...Continuar leitura
Estava em Belo Horizonte entre os dias 25 a 28 de fevereiro de 2006. Estava fugindo do carnaval de Salvador. Foi então que na terça-feira de carnaval, decidi procurar o tal Clube da Esquina. Procurei informações com Mônica, nossa guia turística da CVC. Pegamos um táxi e fomos até o bairro de Santa Tereza. De cara falei logo pro taxista que não queria ir ao bar clube da esquina e sim a própria esquina. Isso porque em Belo Horizonte um taxista já tinha me levado a um Bar chamado Clube da Esquina, que inclusive estava fechado. Mas o taxista nos levou justamente para o bar do clube. Perguntamos a um senhor que estava em um bar onde era o Clube da Esquina, mas ele só sabia do bar, que também estava fechado. Era terça feira de carnaval Paramos em frente ao bar do bolão. Foi aí que parei uma mineira e perguntei pra ela onde era o Clube da Esquina. Ela disse que não sabia onde era, mas a sua mãe sabia. E nos levou até ela, que estava na Praça Duque de Caxias, juntamente com seu pai, o esposo e seu filho. Fomos andando até a esquina e ela nos mostrou no chão as letras das músicas de Lô Borges. Eu estava juntamente com minha esposa Isabel, meus dois filhos Isac Humaitá e Reinaldo Filho e minha sobrinha Nathaly. Eles, como alguns mineiros, não entendiam como eu poderia sair do Carnaval de Salvador e vir a Belo Horizonte procurar uma esquina. Foi aí que chegamos até a tão famosa esquina. Foi uma emoção muito grande. Procurei reviver as imagens dos discos de Beto Guedes, Milton Nascimento, Lô Borges, Flávio Venturini, 14 BIS. Tirei, claro, fotos. Inclusive dessa família mineira que tão gentilmente nos recepcionou na Praça e nos levou até o Clube da Esquina. Respirei aquele ar puro daquela manhã fria do bairro Santa Tereza. Procurei ver cada casa, imaginando Beto Guedes brincando com Lô Borges e Milton Nascimento. Depois pensei como deveria ser bom ficar conversando o dia todo numa esquina, tocando músicas de Beatles, MPB, jogando conversa fora, como fazia na minha infância aqui em Salvador com um amigo chamado Will, mais precisamente Wiverson. Ficávamos até tarde da noite, madrugada, falando dos Beatles, do Clube da Esquina, tocando as músicas, querendo ir ao show, ver nossos ídolos, fazendo poesia, namorando, sonhando... Foi muito bom. Muito emocionante esse momento. Quis ficar mais tempo, andando pelas ruas, vendo as casas, as pessoas, pensando onde estarão agora nossos ídolos do Clube da Esquina, onde moram? É isso ai.Recolher