Essa experiência no Museu de Pesca foi muito louca. Conseguimos envolver toda a cidade. Praticamente todo mundo ia lá dar opinião, torcer para nós. Enquanto trabalhávamos no museu, percebemos que era um desafio empolgante e queríamos envolver o maior número possível de pessoas. Não era uma ...Continuar leitura
Essa experiência no Museu de Pesca foi muito louca. Conseguimos envolver toda a cidade. Praticamente todo mundo ia lá dar opinião, torcer para nós. Enquanto trabalhávamos no museu, percebemos que era um desafio empolgante e queríamos envolver o maior número possível de pessoas. Não era uma missão: salvar o museu mexia com as pessoas e todo mundo queria se envolver, nem precisava chamar. Como seria então ampliar esse desafio? A Escola de Guerreiros sem Armas seria formada por essas pessoas. Percebemos que um dos obstáculos era a apatia, uma doença contemporânea, que é quase uma paralisia.
Isso porque estamos envolvidos por tanta notícia ruim, que acabamos fixando a idéia de que não somos capazes. O Guerreiro sem Armas é aquele que vai trazer uma esperança, dizer assim: “Olha, é possível e vale a pena.” E vale mesmo sonhar com utopias; não vamos dar comida à África, vamos mudar a África. As pessoas vão dançar cirandas, tocar tambores, ficar muito felizes.Recolher