O dia 3 de novembro de 1987 amanheceu ensolarado segundo minha mãe, que mal sabia estar prestes a sofrer uma das maiores dores de sua vida, mas que espero eu tenha valido a pena. Vim ao mundo às 11h45min. A cidade era Santa Maria, coração do Rio Grande do Sul.
Mal pude me acostumar com Santa Mar...Continuar leitura
O dia 3 de novembro de 1987 amanheceu ensolarado segundo minha mãe, que mal sabia estar prestes a sofrer uma das maiores dores de sua vida, mas que espero eu tenha valido a pena. Vim ao mundo às 11h45min. A cidade era Santa Maria, coração do Rio Grande do Sul.
Mal pude me acostumar com Santa Maria e tive de mudar. Meu pai, Rogério, trabalhava no antigo Banco Meridional e estava de partida para Alegrete. Minha mãe Helri e eu o seguimos nesta caminhada. Três anos se passaram e fomos para Rosário do Sul, onde em 92 nasceu meu irmão, Giuliano. Na sequência fomos para Pelotas e após São Gabriel.
Na Terra dos Marechais permaneci por cinco bons anos, até em 2001 chegar a notícia de uma nova mudança. Iríamos todos para Santa Cruz, lugar onde hoje, quase cinco anos depois ainda resido.
Joguei futebol durante toda minha vida. Dos 11 aos 17, fiz parte de categorias de base, até chegar ao profissional do clube da cidade. Então percebi que não estava em meu caminho e resolvi seguir minha outra paixão que não me deixa longe do futebol, o jornalismo. Estou no segundo semestre do curso, escrevo em um pequeno jornal local, e espero em pouco tempo alcançar meus objetivos.
Gosto de ler, escrever, ver filmes, escutar música. Sou apaixonado por futebol europeu, em especial meu querido Milan. As cores vermelha e preta aceleram meu coração, só não menos que as azul, preta e branca, quando meu imortal tricolor entra em campo. Cresci vendo o Grêmio do mestre Felipão amassando seus adversários. Vi Dinho comandar um meio campo pegador, vi Jardel mandar Higuita para o fundo das redes, vi Luxembrugo silenciar perante um Olímpico lotado, vi Carlos Miguel silenciar um Maracanã.
Hoje com quase 18 anos tenho uma nova e forte paixão, minha namorada, Giulia. A mais nova integrante de minha família, que se divide pelo sul do país, com parte na fronteira e parte em Florianópolis. Sou mais conhecido como Mazui, ou Tchanga para os mais íntimos, mas sou simplesmente o Guilherme, gaúcho de coração, brasileiro por orgulho e acima de tudo uma cara do mundo, pronto para abraçar as oportunidades quando eles resolverem chegar.Recolher