Abril de 2008. Uma data especial e carinhosamente organizada em minha vida. Meu casamento. Depois de muitos detalhes, um casamento totalmente planejado.
Igreja, vestido de noiva, véu, grinalda, festa, família, amigos e ufa! Lua de Mel!
Já estava em meu planejamento voltar da viagem grávida ...Continuar leitura
Abril
de 2008.
Uma data especial e carinhosamente organizada em minha vida. Meu casamento. Depois de muitos detalhes, um casamento totalmente planejado.
Igreja, vestido de noiva, véu, grinalda, festa, família, amigos e ufa! Lua de Mel!
Já estava em meu planejamento voltar da viagem grávida e meu marido, assim como eu, estava super empolgado.
Bom, voltei da lua de mel e nada!
Dois meses depois (em junho) descobri que estava de 1 mês. Oba! Que felicidade!
Como estávamos no início do casamento e logo nosso filho já estava chegando, pulamos de bate e pronto de um casal para então PAI e MÃE.
A gravidez foi ótima e desde o início já dizia que queria parto normal. Eis que faltando duas semanas o medo resolveu chegar e liguei para o meu médico:
- Doutor, estou com medo!
- Medo de quê?
- Medo, doutor! Não sei!
- Como assim? Medo de quê?
- Sei lá! Medo de não conseguir. Medo de sofrer. Do meu filho sofrer. Medo de doer muito. Não sei... Medo!
Depois de muita conversa, convenci o médico. Minha cesária estava agendada para o sábado (14 de fevereiro de 2009). Meu Deus! Meu filho vai nascer! Na quinta-feira, antes da data, levantei de madrugada. Vou fazer xixi! No caminho senti que não estava aguentando segurar e me molhei toda. Liguei para a minha mãe:
- Mãe, estou fazendo xixi e não paro!
- Fabiana, sua bolsa estourou. Se arruma que estou indo para aí - gritou ela.
Fomos correndo para o hospital e logo já foram me preparando para a cirurgia. Lembro que estava muito nervosa, tomei a anestesia e logo não sentia nada na parte de baixo do meu corpo.
Enquanto isso o meu pensamento ia longe. Cada segundo da minha gestação passava como um flash. A descoberta da gravidez, a escolha do nome, da cor do quarto, da decoração, inchaço, metrô e ônibus lotados para ir trabalhar com aquele barrigão... Será que ele vai se parecer comigo? Será que ele vai ser loiro como meu marido? Ou mais moreno como eu? E os olhos? Azuis? Verdes? Castanhos? E a boquinha? E as mãozinhas? ....
Silêncio
Todo o meu nervosismo se foi ao ouvir o choro do Lucas. Lindo, saudável, chorão e... a cara do pai!
Com certeza aquele dia 12 de fevereiro de 2009 é e sempre será uma data especial, pois foi a partir de então que a vida me trouxe um lindo presente. Uma responsabilidade para o resto das nossas vidas. Mesmo crescendo... casando ou não... voando para viver a sua própria vida, ele sempre será o meu filho e sempre será... a CARA DO PAI!Recolher