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História
Personagem: Nadir Lurdes Damiani
Por: Museu da Pessoa, 23 de setembro de 2020

Santo Ângelo, entre a história e o turismo

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Santo Ângelo, entre a história e o turismo

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P/1 – Bom dia, senhora Nadir. Nós vamos começar agora a nossa entrevista, e eu vou pedir para a senhora confirmar seu nome completo, a data e seu local de nascimento.

R – Meu nome é Nadir Lurdes Damiani. Nasci em 23 de março de 1958, no município de Colorado, no Rio Grande do Sul.

P/1 – Qual era o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chamava Eugênio Antônio Damiani e minha mãe se chama Osmilda Limberg Damiani.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – Meus pais trabalhavam na agricultura. Minha mãe continua na agricultura até hoje, e meu pai é falecido. Sempre foram agricultores.

P/1 – A senhora tem irmãos?

R – Tenho vários. Tenho cinco irmãos homens e uma irmã, que é a mais nova. Eu sou a mais velha dos sete filhos dos meus pais.

P/1 – Certo. E quais os nomes deles?

R – Jair, Jandir, Jaime, Jelson, Mauro e Cláudia.

P/1 – Eu gostaria de saber um pouco mais sobre os costumes da sua família, como era o dia a dia da sua família quando a senhora era criança.

R – A minha família é muito unida até hoje. A gente costuma brincar que quando qualquer pessoa da minha família está com qualquer probleminha de saúde, todo mundo está morrendo, sempre foi assim.

A nossa vida era no interior. Era uma vida simples, mas sempre com muita união, muito amor, muita dedicação dos nossos pais. Apesar dos meus pais serem agricultores, minha mãe teve pouco estudo e meu pai estudou um pouquinho mais, ele foi seminarista. Deveria ter um padre na família, mas ele desistiu depois.

A gente morava no interior. Eu comecei a trabalhar desde muito cedo, e como irmã mais velha, a cuidar dos meus irmãos menores. Sempre com algumas dificuldades no trabalho.

Meus pais moraram junto com meus avós paternos. Quando eu tinha sete anos de idade, morreu meu avô, e quando eu tinha dez anos de idade, morreu minha avó. Até então, nós morávamos juntos. Isso era normal naquela época,...

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Dados de acervo

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Memórias da Linha Férrea de Santo ngelo

Depoimento de Nadir Damiani

Entrevistado por Genivaldo Cavalcanti Filho e Lila Schneider

São Paulo/Santo ngelo, 23/09/2020

Entrevista número PCSH_HV928

Transcrito e revisado por Genivaldo Cavalcanti

P/1 – Bom dia, senhora Nadir. Nós vamos começar agora a nossa entrevista, e eu vou pedir para a senhora confirmar seu nome completo, a data e seu local de nascimento.

R – Meu nome é Nadir Lurdes Damiani. Nasci em 23 de março de 1958, no município de Colorado, no Rio Grande do Sul.

P/1 – Qual era o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chamava Eugênio Antônio Damiani e minha mãe se chama Osmilda Limberg Damiani.

P/1 – O que seus pais faziam?

R – Meus pais trabalhavam na agricultura. Minha mãe continua na agricultura até hoje, e meu pai é falecido. Sempre foram agricultores.

P/1 – A senhora tem irmãos?

R – Tenho vários. Tenho cinco irmãos homens e uma irmã, que é a mais nova. Eu sou a mais velha dos sete filhos dos meus pais.

P/1 – Certo. E quais os nomes deles?

R – Jair, Jandir, Jaime, Jelson, Mauro e Cláudia.

P/1 – Eu gostaria de saber um pouco mais sobre os costumes da sua família, como era o dia a dia da sua família quando a senhora era criança.

R – A minha família é muito unida até hoje. A gente costuma brincar que quando qualquer pessoa da minha família está com qualquer probleminha de saúde, todo mundo está morrendo, sempre foi assim.

A nossa vida era no interior. Era uma vida simples, mas sempre com muita união, muito amor, muita dedicação dos nossos pais. Apesar dos meus pais serem agricultores, minha mãe teve pouco estudo e meu pai estudou um pouquinho mais, ele foi seminarista. Deveria ter um padre na família, mas ele desistiu depois.

A gente morava no interior. Eu comecei a trabalhar desde muito cedo, e como irmã mais velha, a cuidar dos meus irmãos menores. Sempre com algumas dificuldades no trabalho.

Meus pais moraram junto com...

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