IDENTIFICAÇÃOMeu nome é Salete dos Santos Prudente, sempre falo que não nasci Prudente, fiquei depois que casei. Nasci em Taubaté, que é aqui pertinho, mas aos 2 anos de idade fui morar em Caçapava, que é onde moro até hoje. Nasci em 7 de maio de 1957.VALE DO PARAÍBAO Vale do Paraíba é m...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃOMeu nome é Salete dos Santos Prudente, sempre falo que não nasci Prudente, fiquei depois que casei. Nasci em Taubaté, que é aqui pertinho, mas aos 2 anos de idade fui morar em Caçapava, que é onde moro até hoje. Nasci em 7 de maio de 1957.VALE DO PARAÍBAO Vale do Paraíba é muito bom, é um lugar privilegiado, a gente mora pertinho de São Paulo e pertinho do Rio de Janeiro sem ter os problemas dessas duas cidades grandes; pertinho das praias, pertinho de Campos do Jordão. Que mais se pode querer? (risos)INGRESSO NA PETROBRASNa época, eu trabalhava em Caçapava. Foi logo quando terminei os estudos, fiz concurso, passei e vim. Em 1977, fiz o concurso e entrei em 78.Vim direto para a Revap, na época ainda estava em construção, mas já comecei a trabalhar aqui no prédio administrativo, ainda não era Revap [Refinaria Henrique Lage], era a obra da refinaria. Em 1980, passou a ser Revap e eu já estava aqui.REVAP / CONSTRUÇÃOA Revap, quando foi construída, não havia tudo isso no entorno dela, na verdade ela atraiu todo esse desenvolvimento que a gente tem hoje. Na época, a Revap era bem afastada, não havia tanto medo de acontecer alguma coisa. Era muito mais perigoso porque não tinha a tecnologia que tem hoje. Nem toda a preocupação com o meio-ambiente, com a segurança. A Revap não oferece nenhum perigo, assim como não oferecia na época.A gente participou de algumas sessões de audiência pública, algumas coisas assim, mas não 30 anos atrás, isso é coisa mais recente. Logo que entrei, trabalhei na financeira com desapropriação de áreas, a gente via um pouquinho dessa briga das pessoas com a empresa, com a refinaria. Mas não fui muito a fundo nisso.INGRESSO NA PETROBRASEu era nova, estava procurando emprego, fazendo tudo quanto é concurso que aparecia na frente, tanto que passei na Petrobras e passei no INSS [Instituto Nacional de Seguro Social]. Fiquei na dúvida, fazendo os exames médicos de um e de outro pra decidir pra que lado ia. Decidi vir pra cá e não me arrependi em nenhum momento.Morava em Caçapava. Vinha de ônibus da empresa, no eixo tem o ônibus que pega os empregados. Essa preocupação da empresa sempre existiu. A viagem demora, mas é bom que você dorme, lê, faz de tudo um pouco. As estradas não eram tão boas, mas Caçapava é logo ali. Pega a Dutra logo, então não é longe.TRAJETÓRIA PROFISSIONALTrabalho na área de recursos humanos, numa equipe que trabalha com desenvolvimento e treinamento de empregados. É muito interessante, a gente trabalha com certificação de empregados, com capacitação, estamos aí com as novas unidades a todo vapor, estamos tendo muito trabalho de capacitar os empregados. Há alguns anos, tivemos a admissão de novos operadores, tivemos que fazer curso de formação, é uma área muito interessante.Quando comecei trabalhava na contabilidade. Depois de muito tempo fui trabalhar na secretaria geral, que era um setor que nem existe mais, que só fazia recebimento e expedição de documentos, de correspondência. Os empregados viajavam e a gente cuidava disso, era centralizado, depois descentralizou. Depois dessa secretaria geral fui para os Recursos Humanos e nunca mais saí.REVAP / MUDANÇASNossa É uma loucura, porque hoje tem gente entrando na empresa que tem menos idade do que eu tenho de empresa. Então você fala assim: “Eu trabalhei com Formax.” “O que é isso?” Você fala pra garotada e a garotada nem imagina o que seja isso. E pior ainda: quando a gente entrou era máquina de datilografia, olha a evoluçãoA contabilidade tinha umas máquinas grandes, não cheguei a mexer naquelas coisas não, mas era outro mundo. É tão curioso como que com o tempo a gente foi se ajeitando, se adaptando, mesmo sem grandes cursos, sem grande conhecimento, como que a prática e o dia-dia hoje a gente domina, não sabe como, só lembra para dar risada porque já passou. E graças a deus que já evoluiu. (risos)COMUNICAÇÃONa época da secretaria geral a gente falava por telex tic-tic-tic, com todas as outras Uns [Unidades de Negócio]. Muita coisa em São Paulo e muita coisa na sede, vez ou outra as outras UNs. Hoje isso está muito mais centralizado, porque o nosso contato direto com São Paulo e Rio é muito mais facilitado; São Paulo faz grande parte do serviço que a gente fazia. Toda aquela parte legal de papelada, folha de pagamento, benefícios, isso tudo é centralizado, São Paulo faz pra gente e pras outras UNs. Nosso trabalho deixou de ser estritamente legal, passamos A fazer outras coisas, a gente faz hoje um trabalho mais nobre que é cuidar do empregado, cuidar do desenvolvimento dele, da ambiência. Coisas que, se a gente fica presa a documento, não dá conta de fazer. Toda essa parte burocrática, de pagamento, de benefício, foi pra São Paulo. Hoje a gente tem mais tempo pra cuidar de outras coisas da refinaria.DESENVOLVIMENTO DO EMPREGADONa verdade a gente acompanha a linha do ABAST [Abastecimento] e dá a nossa cara para aquilo que a gente faz, tem algumas características que são nossas.Uma coisa a gente tem: o cuidado com o empregado como pessoa, pessoa por inteiro. Eu me lembro de quando trouxemos alguns empregados transferidos do Nordeste para cá. A preocupação se eles estavam bem acomodados, o quanto eles estavam sofrendo com o clima. A gente sempre teve uma preocupação grande com a pessoa. Nós tínhamos um programa, ainda temos, mas hoje é um pouquinho diferenciado, de análise potencial. É uma coisa nossa, a gente começou lá em 89, era o Lairton o gerente, ele é visionário, está lá na sede; com esse trabalho, a gente procurava descobrir o potencial de cada empregado para investir nesse potencial, porque uma coisa é aquilo que você mostra e outra coisa é aquilo que você tem. Fazíamos um trabalho com psicólogas, gerava um documento que dizia o que ele tinha de bom e o que podia ser melhorado, e a gente trabalhava em cima disso.Na medida do possível, a gente trabalhou muitos empregados, por isso é que eu digo, hoje está diferenciado? Está Quando a gente começou, trabalhava com os empregados mesmo. Fazia avaliação, descobria o potencial e investia nisso. Tivemos uma ambiência muito boa, conseguimos mostrar para o empregado o quanto ele era importante e o quanto estávamos procurando direcionar a carreira para o que era melhor para ele. Teve muito retorno disso, porque a pessoa se sente querida: “poxa, as pessoas se preocupam comigo”, tem a contrapartida.Tivemos casos de destaque, por exemplo, na segurança patrimonial. Posso falar disso com mais tranqüilidade porque a gente trabalhava por clientela na época e o meu cliente era a segurança patrimonial. A segurança era assim: o guarda, sempre foi o guarda, as pessoas não viam o vigilante, era só uma pessoa de uniforme; de repente os guardas começaram a ter nome, a ter rosto, me lembro que nessas coisas de análise de potencial teve dois destaques muito bons na segurança e um deles se tornou supervisor, está aqui com a gente até agora, era um rapaz novo em relação aos demais. O outro também era muito bom, era supervisor, mas depois foi embora pra São Paulo e hoje trabalha na área de pessoal lá, mas está aqui com a gente, fazendo trabalho no posto avançado. Outra coisa interessante, me fez lembrar agora: nós tivemos muito tempo aqui o Projeto Acesso. O que é o Projeto Acesso? 30 anos atrás o empregado entrava sem escolaridade, entrava até com o básico do básico, e os empregados tinham a necessidade de continuar estudando, mas o horário e tudo o mais dificultava; nós tínhamos aqui um ensino à distância com uma pedagoga a disposição para esclarecer as dúvidas, tivemos muitos empregados que estudaram, que se formaram no ensino fundamental, no ensino médio e foram fazer curso técnico e hoje são supervisores da área que fez Projeto Acesso. Isso é uma coisa fantástica de ver, acompanhar. Isso é o resultado do trabalho, isso é que é gostoso, não é uma coisa que se mede, mas que a gente vê nas pessoas, vê na família.Na medida do possível, e da necessidade, a gente acompanha a família do empregado sim, temos o serviço social que acompanha principalmente em assuntos de saúde. É muito tempo junto, acaba formando um sentido de família também, um sabe da vida do outro, no bom sentido, a gente vive mais tempo aqui do que em casa.REVAP / CARACTERÍSTICASA Revap é uma refinaria que sabe receber, sabe acolher, acho que isso é muito importante, tivemos “n” situações de empregados que vieram transferidos, ou vieram fazer estágio, vieram por um motivo ou outro e que sempre quando acaba aparece isso: a Revap sabe receber as pessoas de fora, sabe acolher. A gente tem empregado transferido que sempre lembra: “foi você que recebeu, foi você que me acalentou”, é uma coisa marcante, eu acredito.Hoje a Revap tem 800 e pouco funcionários. Tem muita gente da região, mas tem muita gente de Minas. Minas é logo ali. Mineiro é extremamente acolhedor, talvez um mix aí.CRESCIMENTO REGIONALNossa, nem fale Você vai a São José dos Campos, o que ela era e o que é hoje... são muitas empresas, não é só a refinaria, tem a EMBRAER, tem a GM, tem muitas empresas aqui; todas pagando impostos, a prefeitura soube usar isso. São José dos Campos é uma grande cidade, que não deixa nada a desejar para as grandes capitais. Isso é muito bom.Isso se espalha pelas cidades, porque aqui tudo é muito pertinho, Jacareí é logo ali, muita gente mora em Jacareí, Caçapava, Taubaté, muita gente mora nas cidades aqui pertinho, até Lorena, Guará. Isso acaba que se espalha realmente.Até porque São José é mais cara de se viver. Escola de criança, por exemplo, escola particular, aqui é o dobro do preço de Caçapava e as escolas de Caçapava são muito boas também.
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTALToda terça-feira tem visita da comunidade, está tendo lá no auditório. As comunidades do entorno, as escolas e entidades vem aqui pra conhecer toda a refinaria, vai olhar o que tem; a Revap sempre se preocupou com isso, existe uma preocupação muito grande com o meio ambiente, mas não é só se preocupar, é contar isso para as pessoas. E é isso que ela faz: conta isso pra comunidade do entorno até pra ficar despreocupada, para não ficar com medo do que acontece, porque não tem nada que assuste.Tem um pouco de medo ainda, quando acontece alguma coisa, sai uma fumacinha mais preta o pessoal já se apavora; mas não tanto, exatamente por causa desse trabalho que é feito de conversar e de disseminar a real política da empresa. A política ambiental da Petrobras como um todo, é muito eficiente e da Revap também.
REVAP / CARACTERÍSTICASHoje tem muita gente próxima da refinaria, Vista Verde está bem perto, eu não conheço direito aqui, mas acho que tem um bairro, Jardim São José, que fica logo aqui atrás.A refinaria quando foi construída era longe de tudo. A comunidade foi se aproximando e se desenvolvendo até por conta da refinaria. Porque daí vem empregado e precisa ter restaurante no entorno, precisa ter alojamento no entorno, as pessoas vem morar. Uma coisa é conseqüência da outra.
RESPONSABILIDADE SOCIALA refinaria faz um trabalho muito legal com a comunidade de explicar, de orientar e de mostrar o que é que se faz aqui dentro. Meio ambiente, segurança, responsabilidade social, a gente tem contato com as entidades aqui do entorno.Nesse mês mesmo [entrevista gravada no mês de junho] teve a campanha do agasalho. Os empregados ajudam e passa aquilo que é arrecadado para entidades carentes aqui da região. No Natal a gente tem a campanha da criança com a Fundhas [Fundação Hélio Augusto de Souza - com sede em São José dos Campos (SP)], que é uma entidade daqui e que a Petrobras trabalho junto. Na Páscoa, tem campanha. Estamos sempre em contato com essas entidades. Eu vejo isso como uma oportunidade que o emprego tem de fazer caridade, sempre acho que aquele que a gente ajuda não é a gente que está ajudando, o outro está dando a oportunidade da gente fazer o bem, tem que aproveitar a oportunidade.
REVAP / CRESCIMENTOA Revap está duplicando a capacidade de refino e de outras coisas, está dobrando o tamanho. Por isso que está tendo essas excursões dia de quarta-feira, para os próprios empregados conhecerem o que está acontecendo, está se construindo uma nova refinaria aqui do lado, está ficando enorme.Acho que daí uns 5, 6, 7 anos, no máximo, ela estará em pleno funcionamento porque as unidades começam a funcionar na medida em que vão ficando prontas. A unidade de Coque, por exemplo, já esta pronta.
CAUSOS DA REVAPEscrevi um livro de causos. Quando a Revap fez 20 anos foi lançada a idéia: vamos escrever os causos da Revap. As pessoas foram contando as histórias para mim e para a Tânia, cada uma do seu jeito e a gente colocava isso em linguagem literária e saiu um livro.O pessoal conta muita história de assombração, do tempo que a refinaria estava começando. Causo pra contar tem de quilo, mas eu me lembro de um que o rapaz me contou, vamos ver se eu lembro: ele chegou aqui na estação, lá no prédio tem o ar condicionado, é todo assim de plaquinhas no teto; o rapaz chegou para trabalhar na sala e viu que tinha sangue na porta, ficou assustado com aquilo. Ele olhou e tinha sangue e escutou barulho, falou: “nossa, o que será que aconteceu aqui dentro? Teve um crime aqui essa noite e não estou sabendo?” Chamou a segurança e o guarda veio. Foram ver era um gambá que tinha andado lá em cima e ele tinha se machucado (risos). Deu um susto nas pessoas que chegaram naquele momento ali e viram um negócio assim... (risos)Tenho esse livro que escrevi aqui e depois fiz especialização em gestão de pessoas pela Fundação Dom Cabral, pela Universidade Petrobras. Foi um ano e meio, duas turmas de 45 pessoas só de RH do Brasil inteiro. Quando a gente se juntava em intervalo, na hora do almoço, saía história de tudo quanto é jeito. Um dia as histórias estavam tão engraçadas que não agüentei, comecei a escrever. Escrevia shhhshshshhs, escrevia rapidinho à medida que as pessoas contavam e eu ia lembrando e comecei a passar para as pessoas as historinhas: “nossa, mas está muito engraçado, muito divertido”. Antes da nossa formatura coloquei tudo aquilo em um livro, passei para as pessoas corrigirem se eu estava falando a verdade do que eles tinham me contado, me deram uma revisão e a gente fez um livro que chama O elixir do crescimento, são os causos da especialização. Tem histórias do Brasil todo, é muito bonito.Só tem histórias de petroleiros. Até o título é por causa de uma historia que o rapaz me contou: tinha lá um rapaz que gostava muito de uma plantinha, tinha uma plantinha no vaso e ele ficava lá todo cuidadoso com a plantinha, não podia ninguém chegar perto. Um dia os caras resolveram sacanear com ele. À noite, ele foi embora, os caras foram lá na sala, pegaram a plantinha, esconderam e botaram uma árvore no meio da sala no lugar da plantinha (risos) No dia seguinte ele chegou: “o que você deu pra sua planta? Você deu elixir de crescimento pra ela? Olha o tamanho que ela ta” (risos) A imaginação desse povo é fantástica Foi a Petrobras que me patrocinou.
VOCAÇÃO PARA A LITERATURAEu vejo as coisas e me dá vontade de botar no papel, de perpetuar, eu acho. Faço isso até hoje. Quando a coisa é engraçada ou quando é diferente eu ponho no papel.
MOVIMENTO SINDICALEu acompanho, mas não sou sindicalizada.Já vivemos momentos terríveis aqui na refinaria com um sindicato super radical, aquelas coisas de guerra, de quebrar carro do outro, coisa muito feia. Hoje a relação é muito tranqüila, eles conseguem conversar com as pessoas sem ser inimigo, porque anos atrás era inimigo, você estava de um lado e ele do outro. E não é verdade, todo mundo é empregado, todo mundo busca a mesma coisa. Mudou muito a relação Mudou radicalmente.
IMAGEM DA PETROBRASNão consigo imaginar como seria minha vida se eu trabalhasse em outro lugar. Eu falei que eu fiz concurso do INSS, eu vejo o INSS hoje e vejo a Petrobras, pra mim não tem comparação. A Petrobras é tudo, faz parte da minha vida, tudo o que eu tenho foi graças a Petrobras, trabalhando aqui. Procurar melhorar sempre, tudo isso é a partir daqui, do incentivo que a gente encontra aqui dentro. Não consigo imaginar outro tipo de vida pra mim. Dou graças a deus, todos os dias, por ter arranjado esse emprego, “é o sonho de consumo das mães que o filho entre na Petrobras ou no Banco do Brasil”, acho que ainda é. (risos) Eu acho que ainda é porque ainda vale à pena.
FAMÍLIAMinha família ficou muito feliz quando entrei aqui. Entrei aqui com 20 anos. Depois me casei, tive dois filhos, hoje tenho uma neta. Uma netinha de quase três anos. Lindinha Ana Laura.O serviço do meu marido tem muita relação, porque ele é técnico de segurança, então conhece bem os sistemas, mas ele não é da Petrobras. A conversa em casa é sempre muito interessante Eu tenho bastante conhecimento das coisas daqui, ele tem de lá e a gente consegue conversar legal, trocar idéia.
MEMÓRIA PETROBRASEu acho isso muito interessante porque a gente se atém ao lugar onde a gente está; sei o que acontece aqui dentro, as pessoas me conhecem e eu conheço as pessoas. Mas a Petrobras como um todo é muito grande, a gente não sabe o que está acontecendo em outros lugares. É muito interessante conhecer um pouquinho do que o outro pensa, do que o outro faz, que não é muito diferente de você. Eu acho que petroleiro tem identidade, petroleiro é uma raça a parte, é um povo. Se você for conversar aqui ou no Norte, Nordeste, qualquer canto, a idéia é a mesma: o petroleiro é um povo a parte. E é muito legal a gente conhecer um pouquinho mais das pessoas.
SER PETROLEIRAO primeiro ponto é a paixão pela empresa. Pode ser que hoje a gente não encontre isso mais nos novinhos, que estão entrando, mas acho que daqui a alguns anos, se eles ficarem, vão ser contagiados. O petroleiro é apaixonado, pode ver, qualquer lugar que você vai ele é apaixonado pela empresa. Não admite que falem mal da empresa dele. Ele pode falar, mas não concorde Acho que essa paixão que faz com que a gente consiga levar tudo isso pra frente, porque está no sangue, corre petróleo na veia, o pessoal fala. Acho que é por aí mesmo.A gente ajudou a construir, faz parte dessa história, não ficou assistindo a história acontecer, a gente está dentro dela. Hoje a Petrobras é famosa, é sucesso, mas não foi sempre assim. Nós vivemos aquele período que era mais sofrido, e hoje a gente só colhe os louros disso. Teve muita mudança e pra melhor. Desde “O petróleo é nosso”, lá do tempo do Monteiro Lobato até hoje, quanta coisa
MEMÓRIA PETROBRASA entrevista foi mais tranquila do que eu pensei. Não estou acostumada a ser artista. (risos) Quem escreve fica por trás dos bastidores, não fica na frenteGostei da oportunidade, já estou quase indo embora, pretendo me aposentar no ano que vem, foi uma oportunidade de deixar um pouquinho mais das minhas idéias aqui pra posteridade.Recolher