P1 – Para começar, Rosana, eu gostaria que você dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento. R - O meu nome é Rosana Laurino dos Santos, eu nasci no dia 9 de julho de 1954, em São Paulo, capital. P1- Toda a tua família é daqui de São Paulo? R - Toda a minha família é d...Continuar leitura
P1 – Para começar, Rosana, eu gostaria que você dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.
R - O meu nome é Rosana Laurino dos Santos, eu nasci no dia 9 de julho de 1954, em São Paulo, capital.
P1- Toda a tua família é daqui de São Paulo?
R - Toda a minha família é de São Paulo, capital.
P1 – E a escolha pela profissão de educadora, como é que surgiu?
R - Pois é, eu venho de uma família de educadores, né? Então, as minhas tias fizeram magistério, por parte de pai e por parte de mãe, e eu acabei trilhando pelo mesmo caminho. A princípio eu fui um pouco relutante, mas depois, por insistência do meu pai, quando eu era jovem ainda, aí eu não tinha muita escolha, os pais é que mais ou menos escolhiam o que a gente iria estar fazendo. E acabei fazendo, mas agradeço a ele, porque me dei muito bem na área de educação e gosto muito do que faço.
P1 – Na Uniepri você já está há quanto tempo?
R - Eu estou há dez anos na Uniepri.
P1 – E você chegou lá de que jeito, assim, como é que aconteceu o trabalho na Uniepri?
R - Eu já trabalhava numa outra escola, também de educação infantil, eu me identifico muito com criança pequena, particularmente. Não que eu não goste, mas eu prefiro trabalhar com criança de 0 a 7 anos, em vez de criança maior. E eu trabalhava também numa escola de educação infantil. E abriu uma unidade da Uniepri, que existe até hoje na Rua Voluntários da Pátria, que é praticamente em frente à minha casa. E eu fui, passei, fiz uma ficha, porque a Uniepri era uma escola cotada como berçário padrão na Zona Norte, e todo mundo da área de educação gostaria de trabalhar na Uniepri, e eu fiz uma ficha. Fui chamada, fiz uma entrevista com a Flávia, que é uma das proprietárias, e ficou acertado de eu trabalhar lá. Só ficou faltando o salário, e aí, depois de um tempo, o Fábio me ligou acertando os salários, e eu deixei a escola onde eu estava trabalhando e passei a trabalhar na Uniepri.
P1 – Na Uniepri você entra como professora?
R - Isso. Eu, particularmente, já entrei como gerente desta unidade, eu já fui contratada para ser gerente da unidade do Aché, porque na outra escola eu já era gerente, eu não era mais professora. Eu já estava há 8 anos na outra escola, então eu já tinha deixado a função de professora e já era gerente de uma das unidades, porque a escola onde eu trabalhava tinha mais de uma unidade também. Então, quando eu fui chamada, a Uniepri já estava em negociações com o Aché, então eu fui chamada já para vir ocupar esse cargo que eu ocupo até hoje.
P1 – Você sabe como é que se firmou esse acordo, em que circunstância, o que é que o Aché queria?
R - Olha, sinceramente eu não sei muito disso. Eu sei que foi assim: o Fábio é amigo do filho do seu Victor, eles fizeram NBA juntos, e quando surgiu a idéia de um centro de educação infantil, lembrou-se do Fábio, por ser o diretor administrativo do Uniepri. E aí entrou-se em contato com ele, ele veio, trouxe uma proposta de como poderia ser, na opinião dele, enquanto diretor da Uniepri, junto com a Flávia, que é gerente de uma unidade também, da Voluntários, que é pedagoga. Aí ele trouxe toda a proposta, essa proposta foi estudada, o Fábio acompanhou, porque o Fábio, além de ser diretor financeiro da Uniepri, é engenheiro. Então, quando começou, antes mesmo de saber se a Uniepri ia ou não administrar o CDI, durante a construção, o Fábio acompanhou. Então, porta sanfonada era uma coisa que, quando a Uniepri começou a estabelecer que nas unidades dela teriam que ser sanfonadas as portas, a maioria das escolas ainda não tinha. E o Fábio, fazendo uma pesquisa nesse ramo de escola, viu que o maior índice de acidentes com crianças em escola eram dedos nas portas, principalmente nessa faixa de idade. Então, optou-se por portas sanfonadas, móveis que não fossem aqueles móveis tradicionais de madeira, então todos os móveis de plástico, que é o que a gente tem no CDI, banheiros todos pequenos, em vez do uso de peniquinho ou de adaptor em vasos grandes, porque também foi um estudo que se fez, a criança tem muito medo do vaso sanitário, tem até livro que fala sobre isso. E aí acho que foi meio que um namoro, veio vindo durante a construção. Quando chegou perto da inauguração, houve uma licitação, eu sei que participou a Uniepri e a Creche Plan, parece... É eu acho que é isso, e a Uniepri acabou ficando com a administração do CDI, e a gente está aqui até hoje.
P1 – Quando foi a inauguração?
R - A inauguração foi dia 20 de dezembro de 1995.
P1 – E aí o CDI começa mesmo a funcionar quando?
R - Dia 8 de janeiro de 96. Quer dizer, dia 8 nós começamos a montar, então a montar salas, tudo. As crianças, eu acredito que começaram por volta do dia 20, 21, no máximo, de janeiro, que foi do retorno das férias coletivas.
P1 – Desse tempo para cá houve muitas mudanças no trabalho, ou é um contínuo?
R - No trabalho nosso, da Uniepri?
P1 – Isso, e do CDI, especificamente.
R - É assim, quando a gente começou aqui, a Uniepri ainda trabalhava com a proposta mesclada, o tradicional construtivismo. E hoje a gente trabalha basicamente com a proposta construtivista. Durante os dez anos que eu estou na Uniepri, a Uniepri passou por uma consultoria da Creche Plan, e a gente veio preparando os profissionais, e sendo preparadas também, para que a gente trabalhe basicamente com a proposta construtivista, que é a qual a gente usa no CDI.
P1 – E no começo do funcionamento do CDI, como é que estava organizado? Como era a rotina no CDI?
R - A rotina no CDI?
P1 – É.
R -
A rotina não modificou muito, era isso que é até hoje. As crianças chegam por volta de 6:45, quando a gente começa a recebê-las. Tem o café da manhã, o banho, as crianças tiram a roupa que elas vem de casa, colocam o uniforme, que é todo fornecido pelo Aché. Depois tinha as rotinas pedagógicas, que diferenciava numa maneira de trabalhar, hoje a gente trabalha de uma maneira, e na proposta antiga era de uma maneira diferente, com livros já prontos, aquela coisa de pontilhar, que acho que aqui todo mundo foi mais ou menos que alfabetizado assim, né? E hoje é diferente, a gente trabalha com uma proposta mais aberta, um planejamento mais aberto. Depois tinha o lanche da manhã, que eles têm hoje também, depois vem o almoço, aí tem o horário de descanso das crianças, depois o lanche da tarde e, por último, tem o jantar. Nesses intervalos de tempo, onde não há alimentação, tem parque, tem a vivência, tem a área de educação... Hoje a gente trabalha com ciências, matemática, artes com as crianças, língua portuguesa e, naquela época também, só a maneira de se trabalhar é que era diferente.
P1 – Essas crianças que eram atendidas, eram de que faixa etária?
R - No início era de quatro meses a seis anos. Depois, de 90 e... Eu não estou bem certa se foi em 98 ou em 97, que começou-se a atender os maiores, de crianças com mais, acho que foi em 97, 98, crianças com mais de seis anos. A gente atendia no próprio CDI. E depois, como cresceu muito a população do CDI, foi aberta uma unidade da Uniepri em Guarulhos, na Salgado Filho, que atendia crianças de três a seis anos, e o CDI atendia de quatro meses a três. Depois houve uma mudança na estrutura da empresa, a partir de 2001 a empresa está atendendo só crianças de quatro meses a três anos.
P1 – E você faz idéia de quantas crianças já passaram pelo CDI?
R - Quantas crianças? Nós começamos com 56. Em 2000 eram 189, desses 56 muitos já havia saído do CDI. Eu acredito que umas 400 crianças já passaram pelo CDI.
P1 – Hoje quantas são?
R - Hoje são 80.
P1 – E o que você nota que mais... Qual é a maior contribuição que o CDI dá para essas crianças?
R - Olha, eu acho que, eu acho não, eu tenho certeza que o CDI, com o nosso trabalho, propicia à criança começar a ser um ser independente e autônomo, que na nossa sociedade é o que estamos precisando. Junto a isso, toda a infra-estrutura que o Aché fornece, então essa criança, nos primeiros anos de vida, quando ela mais necessita de apoio, de carinho, de bons cuidados, digamos assim, elas têm de tudo isso no CDI. Elas têm toda uma infra-estrutura muito bonita, tem o trabalho da Uniepri, que me permitam a modéstia, mas é um trabalho muito bem feito, a gente trabalha com a criança tanto na parte afetiva quanto na parte cognitiva motora e psicológica, tem todo o suporte que o Aché dá em termos de alimentação, em termos de medicação, em termos de saúde, e a presença da mãe. Que a mãe está aqui, então ela vai visitar, essa criança tem um contato com a mãe, mesmo a mãe tendo uma atividade paralela.
P2 – E vocês acabam trabalhando com a mãe também? Porque a mãe tem horários em que ela pode amamentar, não é?
R - Isso.
P1 – E vocês têm algum trabalho que vocês fazem de conversar com a mãe, alguma coisa assim?
R - É assim, eu, enquanto gerente da unidade, eu estou ali praticamente das 8:30 da manhã até às seis horas da tarde, às 18:00 horas, né? E a mãe me procura quando ela tem necessidade, ou eu a procuro quando a gente percebe que há necessidade, então algumas vezes a gente nota alguma, algum comportamento diferente da criança, ou alguma coisa diferente com aquela criança, né? Aquela criança você chama, ela não te atende, você conta uma história, ela fica meio que alheia, tem um barulho, então você começa a notar algumas coisas. Nesses casos a gente chama a família sim, fora isso a gente tem reuniões bimestrais com essa família, onde a gente conversa sobre o desenvolvimento da criança, e a gente está ali para o que ela precisar. Eu não sei se é isso o que você quer saber, ou se a gente faz um trabalho com a família?
P2 – Não, era só isso mesmo.
R - Era só isso mesmo?
P2 – Se a criança apresenta alguma coisa, se tem um retorno para a mãe.
R - Tem, tem. Nessas avaliações, nessas reuniões bimestrais a gente apresenta uma avaliação da criança, e essa avaliação é tanto em termos motor quanto psicológico, tá? Então, a gente tem, eu tenho na unidade uma técnica de enfermagem, o doutor Henrique, que é pediatra, que três vezes por semana está na unidade atendendo as crianças, ele não é o pediatra da criança, mas ele atende em casos de necessidade, e tenho a coordenadora pedagógica. Então a gente tem todo um suporte, e a Uniepri conta também com um trabalho psicológico. Se a gente percebe que há necessidade, a gente comunica primeiro a assistente social, essa assistente social do Aché entra em contato com essa mãe, porque você falar para uma mãe que o filho dela precisa de uma ajuda psicológica, é uma coisa que mexe muito com a mãe, né? Porque para a mãe o seu filho nunca tem nada, é difícil da gente ver. Então, a gente chama, a assistente social prepara, e aí ela vai no CDI para ser atendida por essa psicóloga. A gente teve alguns casos no CDI já, durante esses sete anos, onde houve intervenção psicológica.
P1- E muitas histórias marcantes, Rosana? Nesses anos de CDI...
R - Olha, eu trabalhei em escolas que não eram dentro de uma empresa, e o que me marcou muito dentro do CDI, além das crianças estarem todas juntas, então ali são todos iguais, não há diferença, para todos e não só para a gente. A gente enquanto educador tem isso claro, mas nem todo mundo tem. Então, quando uma visita chega no CDI, todas as crianças são iguais, então isso para mim é muito importante, porque é a luta da gente enquanto educador, para a igualdade mesmo do ser humano.
P1 – É o filho da gerente com o filho da...
R - É o filho da gerente com o filho da pessoa que trabalha na fábrica, na produção, então ali eles são todos uniformizados, todos tratados da mesma maneira, então são todos iguais, não há diferença para a gente. E não há mesmo, se eu for ver pelo lado do qual eu trabalho, que é do desenvolvimento da criança, não existe isso, toda criança nasce com o mesmo potencial. E aqui todos têm a mesma oportunidade, e eu espero que com essa oportunidade todos possam, no futuro, conseguir as mesmas coisas, não só aquele que tem um poder sócio econômico melhor, mas aquele que também não tem um poder sócio econômico tão bom, consiga galgar também degraus iguais ao outro. Eu acho que é muito bom trabalhar dentro do Aché, eu acho que o Aché te dá uma tranqüilidade, o Aché te dá uma retaguarda muito grande, o Aché é uma empresa que, embora esteja voltada para toda essa globalização, ela não esqueceu da parte humanista, né? Então é uma empresa que se preocupa com a comunidade, se preocupa com o meio ambiente, então eu acho que para mim isso foi muito importante, está sendo muito importante. Porque quando você trabalha numa simples escola, você não tem tantas informações, tantas, tanta... Como é que eu vou dizer? Tanta coisa que agregue, e aqui dentro para mim está sendo muito bom, eu fico só pensando no dia que eu não puder mais trabalhar dentro do Aché, como é que vai ser, eu vou estranhar muito voltar a trabalhar numa escola que não seja dentro de uma empresa, porque aqui, eu acredito que não só nós adultos, profissionais da Uniepri, mas as crianças, a gente tem tudo de bom, né? Só a retaguarda que a gente tem, a segurança, é maravilhoso, a gente fica tranqüila o dia inteiro.
P1 – E acontecem eventos aqui no Aché, onde o trabalho do CDI, as crianças são mostradas...
(INTERRUPÇÃO)
P1 – Então retomando, Rosana, eu queria saber, há algum evento que aconteça no Aché, onde as crianças mostrem um pouco daquilo que é realizado no CDI? Ou o trabalho só é visto pelos pais, pelas mães que estão aqui no Aché?
R - Não, na realidade o que acontece são eventos feitos pelo CDI, que são divulgados para o Aché. Como o dia 13 de julho agora, há quinze dias atrás, a gente fez a nossa terceira reunião bimestral, conforme eu falei para o Juliano, e nós fizemos a nossa feira do livro, então em abril começou-se um projeto que foi denominado Projeto Copa do Mundo, não podia deixar de ser, né? Estava tão em moda. (risos) Aí durante todo o mês de abril, maio e junho, todas as educadoras trabalharam junto com as crianças nesse projeto. E no dia 13 de julho nós fizemos a apresentação dos trabalhos finais elaborados pelas crianças, e a nossa feira do livro. Então foram convidados diretores, foram convidados diretores gerentes, assistente social, e aberto para quem quisesse estar visitando, então o trabalho das crianças, dessa maneira é divulgado, sim.
P1 – Para além disso, tem formatura, encerramento do ano?
R - Agora não tem mais, né? Por conta da faixa etária, quando a gente tinha as crianças até seis anos, havia a festa de final de ano com a formatura das crianças do infantil seis, e a gente fazia toda uma apresentação das crianças de cinco, quatro anos e três. Mas agora a gente tem só 20 crianças, 28 com três anos, então não dá para você dispor de toda uma, um espaço, um cenário, um figurino, por conta de um número muito pequeno de crianças, então a gente não faz mais. A gente faz também, agora em agosto começa o nosso segundo projeto, que é o folclore, então no final do ano, no primeiro sábado de dezembro a gente faz também um encerramento com uma reunião, apresentação dos trabalhos das crianças, e a gente faz uma apresentaçãozinha das crianças, mas dentro do próprio CDI.
P1 – E quanto à equipe, Rosana, quantas pessoas são na equipe hoje?
R - Então, na equipe hoje nós somos em 42 pessoas, contando com educadores, saúde, serviços gerais, cozinha, coordenação e gerenciamento da unidade.
P1 – A gente falou bastante do passado e também do presente, mas o que você vislumbra para o futuro, Rosana?
R - Que eu vislumbro para o futuro? Você quer saber quanto ao CDI, pessoal, tudo em geral?
P1 – Em geral.
R - Então, eu espero que o CDI permaneça por muitos e muitos anos, não necessariamente com a Uniepri administrando, mas que esse benefício ainda dure muitos anos, porque é um dos trabalhos mais bonitos que tem dentro do Aché. Eu acho que essas crianças são mesmo o futuro do nosso país, é um chavão, mas eu acredito que são, sim. E o bem estar das mães, eu acho que é importante. E, pessoalmente, eu espero continuar podendo dar um pouquinho do que eu já sei para essas crianças, e para outras que com certeza cruzarão o meu caminho.
P1 – É verdade. E você tem retorno das mães sobre o trabalho que é feito no CDI?
R - Eu tenho um retorno muito grande das mães, a gente percebe quando elas chegam lá, e elas chegam, principalmente mãe quando volta de licença, chega triste, porque ela está voltando depois de quatro meses o dia inteiro com o seu bebê, aí ela tem que deixar com pessoas que ela não conhece, num lugar que ela não conhece. Ela conhece sim, ela viu o espaço físico, mas ela não sabe como funciona. E aí você conversa, e aí com o tempo você vai vendo que ela já fica mais tranqüila, que as perguntas em relação aos cuidados já diminuem, porque ela passa a confiar mais em você e na sua equipe, então isso é muito bom. Agora o retorno maior, você me fez uma pergunta da, eu não me lembro agora, se eu tinha algum... Não lembro. Enfim, o retorno maior que eu tenho, enquanto pessoa, vem das crianças. Eu acho muito gratificante quando você passa e uma criança te chama, e uma criança quer mostrar o trabalho que ela fez, ou uma criança na hora de ir embora vira para você e te manda um beijo, então isso para mim é muito gratificante. E é muito triste quando eles vão embora.
P1 – Imagino, porque eles são muito verdadeiros. Para criança não dá para...
R - Muito. Eu costumo dizer que quando a criança gosta, ela gosta mesmo, porque você não consegue fazer com que uma criança simule, a criança é muito autêntica. Então, para mim é muito bom, e eu acredito que eu não saberia mais trabalhar com gente adulta, só. Porque assim, tudo o que você passa na sua casa, ou mesmo dentro do seu local de trabalho, quando você se depara com essas criaturinhas...
P1 – É verdade. E, por fim, eu queria saber o que você achou de ter contado um pouquinho dessa história?
R - Ah, eu acho muito importante, acho que é importante mesmo para as pessoas que vão vir, mesmo que eu não esteja aqui, que a Uniepri não esteja aqui, eu acho que é importante saber como foi o CDI, para que esse trabalho tenha uma continuidade.
P1 – Está certo. Muito obrigada, Rosana.
R - Obrigada a vocês.Recolher