IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento Meu nome é Roberto Carlos Pereira. Eu nasci em Montenegro e minha data de nascimento é 09/03/1966. TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional Trabalho na Companhia há 20 anos e 4 meses. Quando eu entrei, ainda era Antarcti...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento
Meu nome é Roberto Carlos Pereira. Eu nasci em Montenegro e minha data de nascimento é 09/03/1966.
TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional
Trabalho na Companhia há 20 anos e 4 meses. Quando eu entrei, ainda era Antarctica. Sou remanescente da Antarctica. Na época, eu antes era torneiro mecânico. Aí, meu tio trabalhava de Supervisor de Processos lá, que era fermentação, filtração. Até hoje, ele já é falecido, mas é, ele soube que o pessoal precisava, dentro da Companhia lá, um torneiro mecânico. Como eu trabalhava de torneiro mecânico, ele disse: "Roberto, porque você não vai lá fazer um teste lá." Aí, na época, eu fiz o teste lá. Passei no teste, passei. Não tinha vaga de torneiro. Tinha uma outra vaga, mas o salário recompensava. O que eu disse: "Então, está. Então, fechou então. Então, vou preferir pegar." Até porque onde eu trabalhava era empresa menor, não tinha tantas vantagens que nem tinha a Antarctica na época. Aí, eu fiquei por isso aí.
Aí, na verdade, eu entrei como Guardador de Ferramentas, até aparecer essa vaga de Torneiro. Porque eu tinha a promessa: "Roberto, vai dar vaga de Torneiro e tu vai poder ocupar esse cargo, mas até lá, tu fica então como guardador de ferramentas." O que que fazia? Eu pegava ferramentas, eu limpava as ferramentas que o pessoal deixava suja, eu fazia reparo nas ferramentas. Eu ajudava os mecânicos em alguns outros trabalhos que tinha lá pra fazer. Então, até, esperando essa vaga surgisse. E surgiu. Surgiu depois de oito meses surgiu a vaga. Foi rápido, foi rápido, foi rápido. Comecei em Montenegro.
Era o que eu esperava, pôxa. Na época, a Antarctica, até a Antarctica era a empresa -não digo assim “mais grande” - mas era assim a que, tu ia em qualquer lugar lá, dizia: "Pô, trabalho na Antarctica." "Bah, na Antarctica." Porque na época era difícil entrar na Antarctica. Não era fácil entrar lá. Tipo assim, uma vaga lá dentro era complicado. Exigia muitas coisas pra entrar lá dentro. Ah, que tinha que ter isso, ter aquilo. O cara que conseguisse entrar lá dentro, pô, está realizado. Então, pra mim foi show.
Em Montenegro, eu fiquei trabalhando 17 anos. 17 anos em janeiro. Eu estou aqui hoje há três anos e quatro meses. Pra mim, assim ó, pra mim é gratificante. Tu saber que tu passa por inúmeras, por inúmeros processos, tu vem passando e tu continuar sobrevivendo. Eu digo sobreviver, porque tu tem que aos poucos, tu tem que ir galgando também alguns treinamentos, alguns conhecimentos, conforme a Companhia vai evoluindo. Então, tu ficar tantos anos, porque a Companhia sempre aí. Como eu te falei, tu pega a Antarctica, onde o pessoal tinha uma, era muito bagunçado, depois pega uma Brahma, tem mais com metas. Começa treinamento disso, começa... Tu também tem que galgar juntos. Então, pra mim, é gratificante em termos de conhecimento. Porque na época, eu me lembro que eu parei de estudar. Aí, eu já tive que voltar a estudar de novo, fazer uma faculdade, pelo que eu tinha desistido. Eu acabei fazendo curso técnico, de Eletromecânica, me formei eletromecânico. Digo: "Pô, aí, vou parar." Aí, começou a Companhia a exigir isso, isso, pôxa, se eu não ir junto, eu paro, eu vou ficar parado, não vou conseguir mais nada. Então, comecei a fazer faculdade pra acompanhar a Companhia. Então, pra mim, isso foi importante, porque olha só, quando, eu tenho dois filhos. Um está na faculdade, o outro está indo pra faculdade. Tu tem que falar a mesma linguagem deles. E a Companhia te dá muito subsídio pra ti conquistar muitos conhecimentos. Tu acaba que o teu filho já também está falando pra você também, certo? O cara fala em 5 S, ele fala em padronização, tu começa, é o que eu estou vendo lá. Hoje sou
Supervisor de Manutenção.
PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA Fusão
A fusão foi algo complicado. Eu digo assim, eu senti assim, porque na época da Antarctica, a coisa era mais, assim, sem controle, sabe? Tu ia, por exemplo, no “almox”, tu pedia assim: "Ah, preciso de tal peça." Os caras corriam atrás. Tu pedia pro supervisor: "Precisava de um rolamento." O cara ia lá, comprava dois, três, entendeu? A coisa era mais, era mais liberado o troço, parecia assim, aí quando entrou a Brahma, os caras: "Não, ó, a gente tem controle disso, controle daquilo, tem método pra isso, método praquilo." Então a gente sentiu aquele impacto na chegada. Então, isso foi o que eu mais senti de diferença na fusão. Senti, assim, é um processo mais controlado. Senti isso.
MUNDO DO TRABALHO Cotidiano de trabalho
Fabricava-se lá Antarctica, a Polar, também as cervejinhas pequenininhas também, chamado de chopinhos. Aquelas Antarcticas assim, pequenininhas. Pessoal chamava de chopinho, aquelas pequenininhas. Algumas diferenças tem. Não tem muita diferença. Tem diferença. Por exemplo, a qualidade. A qualidade exige-se tanto de uma empresa de cerveja como refrigerante. Eu vejo refrigeranteira e cervejarias, parece que há um, o pessoal olha mais pra cervejarias, certo? Eu digo pro pessoal assim, o pessoal que está mais, que enxerga mais a parte de projetos, parte de investimento em Companhias, das unidades, eles enxergam mais a cervejaria. Eles, parece que refrigerante é o primo pobre, eu digo assim, tipo assim, sabe? Eu acredito assim, eles deveriam até enxergar um pouco mais. Mas, como a gente sabe que cerveja é o que puxa, é o carro-chefe sempre. Claro, eles vão olhar isso aí. Mas, essa
é a diferença que eu vejo hoje na Companhia. Até em termos de investimento, de grana, pô, o pessoal aí, a gente olhar uma refrigeranteira e uma cervejaria, a grana vai pra cervejaria, entendeu? É isso mais ou menos, essa diferença que a gente tem.
UNIDADES DE PRODUÇÃO Montenegro
O carro-chefe era a Polar. Em Montenegro, assim ó, quando tu falava em cerveja, falava-se em Polar, em termos de Antarctica. Quando passou pra Brahma depois, falar em cerveja, era Brahma. Tu chegava em um bar, ou num boteco, sei lá, tu não pedia cerveja, pedia Brahma: "Me dá uma Brahma." Não pedia cerveja. E lá, pedir Antarctica, não. Nós “chegava”, pedia Polar, pedia uma Antarctica. Mas, a Polar é que puxava pedir Antarctica. E a Brahma puxava quando deu fusão. Tu chegava, pedia uma Brahma, não pedia cerveja.
Trabalhar na Companhia, pra mim, representa, digamos, a continuação de tudo o que eu fiz pela minha família. Eu sempre, eu penso na Companhia como minha família. Já que tudo que eu tenho hoje, que eu consegui está relacionada com o que eu fiz na empresa, certo? Então, é o peso.
Trabalhar hoje na Companhia pra mim é como se eu tivesse criando a minha família. Então, assim, se eu consigo dar estudo pros meus filhos, se eu consigo comprar algum bem material pra mim e eu consigo, na Companhia, que um profissional aqui dentro, ele galgue, digamos, um conhecimento maior. Ou seja, passei de Técnico I pra Técnico II. Esse, eu acho que pra mim, esse é o desfio, esse é o peso que a Companhia tem hoje. Quer dizer, o peso pra mim, hoje, é pegar essas pessoas que estão comigo hoje e tentar dar um caminho pra elas, assim como eu dou caminho pros meus filhos. Eu procuro sempre relacionar essas duas, essas duas coisas, sabe? Porque quando eu trato um colega meu de trabalho, uma pessoa que é um colaborador da Companhia hoje, no caso está comigo. Eu trato, assim, penso num filho, não num profissional. Penso num filho, assim, sabe? Falo com ele assim.
CULTURA DA EMPRESA Valores/Metas
O que posso dizer da cultura? Na verdade, eu penso assim, que a cultura, ela veio hoje, porque mesmo assim ó, tu vem pra Companhia, tu trabalha, trabalha, trabalha. E às vezes, tu te pega, não digo assim eu basicamente, mas tu vê que muita gente se pega assim: "Pôxa, porque que eu estou trabalhando, estou fazendo?" A cultura vem pra te mostrar assim: " Olha, se tu trabalhar, tu tem isto, o teu objetivo é isto, tu trabalha pra..." Quer dizer, um começo, um meio e um fim. A cultura te mostra isso, eu acho, sabe? A cultura te mostra lá, assim, que se tu estudar, se tu batalhar, tu vai ter um reconhecimento. A cultura te mostra o seguinte: se tu tiver os melhores profissionais, tu vai ter uma melhor competividade dentro das próprias unidades, onde quer queira, quer não, é uma luta, entre as unidades. Então, pô, tu tem na tua mão, na tua unidade, bons profissionais, os melhores profissionais, tu vai mostrar que a tua unidade de repente é melhor do que a outra. Quer dizer, é uma briga, quer queira é uma briga. Então, acho que a cultura te mostra isso. Mostra pra onde tu vai, que que tu quer, acho que é mais ou menos isso aí.
TRABALHO Momentos marcantes
A parte técnica, no caso, a gente tinha problemas na nossa lavadora de garrafas. A nossa lavadora era uma lavadora muito antiga, então ela ficava mandando garrafas pro mercado, garrafas que na parte externa tinha muita “sujilidade”. A gente não estava conseguindo eliminar isso aí. Então, a gente chamou o pessoal da, na época, o pessoal da, como era o nome daquela empresa? É... da “Lias”, era montadora, e o pessoal tinha uma aparelhagem, eles que faziam essas máquinas na época. Os caras vieram lá, fizeram um monte de coisa e não conseguiram melhorar. E daí, na época, como eu trabalhava de mecânico, eu consegui desenvolver um trabalho interno na máquina, que foi colocar mais tubos na máquina, usando as mesmas bombas lá, com um outro tipo de esguicho, fazendo acompanhamento, olhando, entrando na máquina. Assim foi, foi três, quatro meses de trabalho, acompanhando, melhorando e a gente conseguiu, assim, ter uma limpeza das garrafas superior em 80%. Então, pra mim, isso aí foi um, foi um trabalho que pra mim foi gratificante. E foi um desafio, porque o pessoal que fazia a máquina não estava conseguindo. Imagina, pô, eu vou conseguir. Mas, a gente pegou o pegou o pessoal lá, a equipe lá, a gente correu atrás e conseguiu. E o segundo desafio foi vir pra Sapucaia, foi trabalhar na Sapucaia. Ou seja, a transferência de Montenegro pra cá. Lá, eu trabalhava com sete, oito pessoas, sob o meu comando, aqui, eu vim pra cá, hoje eu trabalho com 24 pessoas. Porque eu trabalho com Manutenção e trabalho com Utilidades. Porque “são” muita gente diferente que eu não conhecia. Então, tu chegar aqui e aí tu ter também dentro da Companhia pessoas mais velhas que tu, aqui dentro. E gurizada nova, que estão fazendo faculdade também, e tu conseguir mesclar e trabalhar com as duas, tanto o pessoal com bastante experiência, mas não tendo, digamos assim, um estudo mais elevado. Como pessoas sem experiência, mas com estudo. E muitas pessoas. Pra mim foi, era um desafio. "Será que eu vou conseguir, não vou conseguir." Fazer com que o pessoal te veja em ti um líder. Pra mim era um desafio, era um desafio. Pessoas diferentes. Eu vim pra cá e o pessoal hoje, trabalho normal com o pessoal. O pessoal, eu respeito eles, eles me respeitam. Então, a gente conversa de igual pra igual.
Eu acho que o fechamento. Fechamento da unidade, acho que me marcou muito. Acho que pra mim até hoje eu não, eu quando tenho que vir pra cá, eu passo em frente dessa unidade, eu procuro nem olhar pra lá, sabe? Porque tu trabalhou 17 anos lá, tu olha cada canto que tinha lá, ficou trabalho teu, alguma
coisa, um colega que estava contigo, um serviço que tu fez. Alguma coisa tu fez. Então, assim, pra mim eu acho que o que marcou foi o fechamento. Porque é tua casa. Pô, você está há 17 anos numa fábrica, tu vive muito mais ali dentro do que na tua casa. Então, é tua casa. Teus amigos são, tu passa muito mais tempo com os amigos, os colegas de trabalho, que tua família em casa. Então, a perda daqueles colegas ali, quer dizer, e o fechamento da unidade que eu acho que pra mim foi, que foi o que mais me marcou ali.
Porque na época começaram a fabricar Viamão. E Viamão estava com uma tecnologia muito mais avançada do que nós lá e conseguiu fazer as mesmas tarefas com menos pessoas. Então, eles não iam, digamos, comprar um equipamento pra uma empresa dessas assim. Que teria que investir muito mais pra Viamão. Então, por isso que fechou. Na verdade, mão de obra tu tinha, mão de obra tu tinha. Tinha pessoas muito boas, na época, lá. Até as pessoas foram transferidas. Muitas delas foram transferidas pra outra unidade. Pessoas que queriam ir foram transferidas. Mas, eu... eu penso, eu penso isso... que de repente essa parte foi a que mais marcou aí.
CAUSOS “Louva-a-deus 1, desafiante zero”
Teve umas coisas engraçadas. Teve uma época, a gente estava ali num gabinete de solda, a gente estava soldando uma peças, eu e um colega meu. Aí, nisso, ele estava soldando e tinha um louva-a-deus. Louva-a-deus é um bichinho, e o louva-a-deus, ele tem por hábito, ele erguer as patinhas assim, e ficar fazendo assim. Um bichinho, faz isso aqui assim, tipo lutador de kung fu, sabe? Fica assim. E daí, o meu colega se virou pro louva-a-deus e começou, a brincar com o louva-a-deus. No que ele estava fazendo, nosso Encarregado Geral entrou na sala e ficou parado atrás dele, olhando ele. E ele aqui, brincando. Aí, o cara disse assim: "Pô, a hora que tu conseguir matar o louva-a-deus, tu continua o trabalho.
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO Campanhas da Cerveja Polar
Assim ó, pra mim, todas as propagandas marcam bastante. Essa da Polar, que tem uma propaganda da Polar aí, que diz que a Polar nossa, que foi feita aqui. Eu acho que é uma propaganda que marca bastante. Até pelo que a gente viveu muito tempo no sul. Então, essa propaganda me marca bastante, quando eu veja ela assim, eu... Isso eu acho que marca. Todas marcam, essa é uma propaganda legal, que eu acho legal.
PROJETO MEMÓRIA VIVA AmBev Importância da história/Importância dos depoimentos
Eu acho super importante. Eu acho que isso é uma coisa, assim, que mostra, que mostra que a Companhia está preocupada, está preocupada com as pessoas. E pra mostrar, mostrar de tudo que é bom que estão fazendo. Eu acho que a Companhia quer mostrar. Quer mostrar não só pra nós aqui dentro, mas pras outras pessoas aí fora, o que que é a Companhia hoje, entendeu? O que que é a Companhia, que é o todo da Companhia. Que a Companhia não é só isso aqui de cerveja. Então, eu acho que, eu acho que é super importante.
ENTREVISTA Avaliação/Recado
Eu acho é... estranho. No mínimo, estranho. Que às vezes tu, tu acaba te, trabalhando, trabalhando, trabalhando e não pára pra contar um pouco, um pouco, dos momentos que tu passou na Companhia. Então, isso aqui pra mim, assim, foi tipo uma terapia. Uma terapia. Ter que conversar contigo, no caso, que é uma pessoa, assim, que eu não conhecia. Ou falar da minha vida na Companhia, parar um pouco, falar assim aberto, acho que pra mim foi legal, foi legal.
Olha, o recado que eu queria deixar pra Companhia e pros meus colegas, assim ó: que as pessoas que estão aqui dentro, que estão trabalhando hoje na Companhia, que estão aqui dentro, que têm alguma esperança de melhorar, que perpetuem a esperança, perpetuem, porque mais cedo ou mais tarde, a Companhia vai dar oportunidade, vai dar. Então, assim ó, nunca deixa, nunca fica parado, sempre batalhar sempre fazer cursos, porque mais cedo ou mais tarde, a hora chega, pro assim ó, se ele esperar que eu vou chegar a ser o supervisor e tu batalhar pra isso, se tu mostrar que realmente tu tem condição, tu te empenhar e dedicar, tu vai chegar, vai chegar. Claro, não adianta ficar parado. "Ah, porque a Companhia não investiu em mim." Ficar parado não adianta. Então, assim, trabalha, luta que a oportunidade vai vir.
EMPRESA AmBev
Ah, eu acho que já, já falou tudo, eu acho. Tranqüilo. Eu acho que muita gente comenta: "Pô, tu está há 20 anos na Companhia. Tu não enjoou ainda?" Os caras sempre comentam. Quando tu fala assim: "Bah, tu tem 20 anos na Companhia. Tu nunca enjoou de trabalhar lá?" "Eu nunca vou enjoar de trabalhar na Companhia, sabe?" Eu nunca vou enjoar de trabalhar na Companhia. Aí, os caras assim: "Mas, o salário vale a pena, isso e aquilo?" Porque eu já recebi outras propostas já, de sair da Companhia já. E, assim ó, já até pelo dobro, inclusive até pelo dobro, certo? Mas, claro, pra começar era mais distante, um pouco mais distante, isso pesou bastante. Mas, quando tu trabalha na AmBev, tu acostuma trabalhar na AmBev, que é, sei lá, é como se fosse tua casa, tu gosta, tu te identifica com as pessoas, identifica com o local de trabalho, entendeu? Então, assim ó, não tem como tu enjoar? Então, assim: "Tu vai ficar?" "Eu prefiro ficar até me aposentar." Certo? Porque é uma Companhia onde ela paga o teu salário em dia, é uma Companhia que tem, assim, vários benefícios, vários benefícios. Pô, hoje tu for botar um plano de saúde hoje, tiver que botar aí fora o plano de saúde, imagina só. É muito dinheiro, é muito dinheiro, não tem nem explicação. Então, essa identificação que eu tenho hoje com a Companhia e o que ela me dá, eu acho que é o me mantém na Companhia hoje, entendeu? O que eu busco dentro, eu tenho aqui dentro, o que eu busco tem aqui dentro. Pô, eu tenho um, eu tenho um refeitório que a comida é boa, o plano de saúde, eu te falei já, o salário em dia. Pô, vou pegar aí fora aí. Vou sair daqui eu vou pra longe, eu vou pra quê? Desafios? Acho que desafio tem aqui dentro. Então, pra mim, essa identificação é o que basta hoje.Recolher