BIOGRAFIA DO DEPOENTE
Paulo de Tácio Batista, nasceu no dia 05 de fevereiro de 1966, em Tabajaras um Distrito de Minas Gerais. Filho de Joaquim e Maria do Prado, ele foi o penúltimo filho do Casal, que tiveram 13 filhos.
O seu nome foi escolhido de, uma forma bem diferente, pois no lugar onde morava, havia 5 mulheres grávidas e todas estavam próximas para dar a luz. Também havia um padre, chamado Paulo de Tácio, muito querido pelos habitantes do lugar. Então, fizeram uma promessa que o primeiro filho que nascesse daquelas mulheres que estavam grávidas, daria o nome de Paulo de Tácio em homenagem ao padre da cidade. E e como ele foi o primeiro a nascer, acabou recebendo o nome do padre.
Sua família morava em um sítio do qual tiravam o sustento. Tinham uma vida boa, pois seus pais e os irmãos mais velhos trabalhavam junto com o pai na roça e dali tirava todas as necessidades de que precisava. No entanto, com o passar do tempo, as coisas foram ficando bem difícil eles tiveram que se mudar, em busca de melhoras. Então sua vida em Tabajaras foi só até os 5 anos de idade, já que nessa época, a família teve de se mudar para um sítio de um fazendeiro na cidade do Rio de Janeiro, no qual seus pais trabalhavam como arrendatário.
Nessa época, ele recorda que as coisas estavam muito difíceis, pois seus pais estavam devendo para o fazendeiro, o qual eram donos do sítio e os filhos precisavam ajudar nas despesas de casa. Com isso, ele e os irmãos pegavam frutas dos sítios e vendiam na feira para ajudarem sua família.
Ele relata que apesar das dificuldades enfrentadas, era uma família feliz. Seus pais foram fundamentais na sua formação e educação. Mesmo não tendo as coisas que muitas crianças têm hoje, já que, naquela época tudo era bem diferente dos dias atuais, Paulo nunca foi um filho rebelde ou desobediente. Sempre respeitava os pais em tudo. Teve uma infância muito tranquila. Gostava de brincar, nadar no rio, pegar...
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BIOGRAFIA DO DEPOENTE
Paulo de Tácio Batista, nasceu no dia 05 de fevereiro de 1966, em Tabajaras um Distrito de Minas Gerais. Filho de Joaquim e Maria do Prado, ele foi o penúltimo filho do Casal, que tiveram 13 filhos.
O seu nome foi escolhido de, uma forma bem diferente, pois no lugar onde morava, havia 5 mulheres grávidas e todas estavam próximas para dar a luz. Também havia um padre, chamado Paulo de Tácio, muito querido pelos habitantes do lugar. Então, fizeram uma promessa que o primeiro filho que nascesse daquelas mulheres que estavam grávidas, daria o nome de Paulo de Tácio em homenagem ao padre da cidade. E e como ele foi o primeiro a nascer, acabou recebendo o nome do padre.
Sua família morava em um sítio do qual tiravam o sustento. Tinham uma vida boa, pois seus pais e os irmãos mais velhos trabalhavam junto com o pai na roça e dali tirava todas as necessidades de que precisava. No entanto, com o passar do tempo, as coisas foram ficando bem difícil eles tiveram que se mudar, em busca de melhoras. Então sua vida em Tabajaras foi só até os 5 anos de idade, já que nessa época, a família teve de se mudar para um sítio de um fazendeiro na cidade do Rio de Janeiro, no qual seus pais trabalhavam como arrendatário.
Nessa época, ele recorda que as coisas estavam muito difíceis, pois seus pais estavam devendo para o fazendeiro, o qual eram donos do sítio e os filhos precisavam ajudar nas despesas de casa. Com isso, ele e os irmãos pegavam frutas dos sítios e vendiam na feira para ajudarem sua família.
Ele relata que apesar das dificuldades enfrentadas, era uma família feliz. Seus pais foram fundamentais na sua formação e educação. Mesmo não tendo as coisas que muitas crianças têm hoje, já que, naquela época tudo era bem diferente dos dias atuais, Paulo nunca foi um filho rebelde ou desobediente. Sempre respeitava os pais em tudo. Teve uma infância muito tranquila. Gostava de brincar, nadar no rio, pegar passarinho com arapuca e estilingue. E como todo bom menino, adorava jogar futebol com os irmãos e os colegas do bairro.
Ele relembrou que na sua infância eram poucas pessoas que tinham televisão em suas casas. E quando sua família comprou uma TV, já existiam os televisores coloridos e que como eram muito caras, eles compraram uma tela colorida e colocava na televisão em preto e branco para dizer que tinham TV a cores.
Ele não foi um menino sapeca, porém recorda que uma travessura que ele jamais esqueceu, foi quando tinha uns 4 anos. É que no sítio que eles moravam não havia luz elétrica. Eles dormiam com as lamparinas acesas. E certa noite, sem mais nem, menos, ele resolveu tocar fogo em seu próprio corpo. Como era um garoto tímido e calado, não chorou, não gritou, só tentou apagar o fogo sozinho. Porém, quanto mais ele tentava, mais o fogo aumentava. Com isso, queimou a roupa e até o lençol da cama do irmão. A situação só foi resolvida, quando sua mãe percebeu e foi ajudá-lo. Até hoje ele tem a cicatriz dessa queimadura.
Paulo lembra que no sítio onde morava tinha tanta formiga que ele e os irmãos acordavam todo picado. Era bem difícil, pois o chão era de terra batida e nenhum veneno dava jeito de acabar com elas. No entanto, eles se divertiam muito, pois todos os dias tinham que levar o almoço do pai na roça e sempre se atrasava, pois no caminho parava para jogar bola. Coisa de criança. Mas apesar das brincadeiras ele sempre estudou até onde foi possível.
Um momento inesquecível em sua infância foi quando sua mãe levou ele para ver o Papai Noel descer no Estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro pela primeira vez. Foi uma emoção de criança que ele jamais esqueceu.
Já adolescente Paulo começou a trabalhar vendendo doces para um senhor, no centro do Rio de Janeiro. Com esse dinheiro, ele ajudava no sustento da casa, só que era muito pouco. Então percebeu que poderia ganhar mais dinheiro vendendo seus próprios doces. Foi aí que ele começou a comprar e vender doces, ganhando muito mais.
Paulo contou que não foi um rapaz namorador, pois era muito tímido e isso dificultava que ele se declarasse quando estava interessado por alguma mocinha. Porém, se tinha uma moça mais assanhada, aí sim, ficava mais fácil.
O tempo passou e já adulto veio morar na casa do seu tio, em Indaiatuba. Ele nos contou que naquela época, no bairro Morada do Sol as ruas eram quase todas de terra vermelha. Era um barro que grudava nos pés e que quando chovia, tinham que por sacolinhas nos pés para pegar o ônibus se não sujava todo o assoalho do transporte.
Fez de tudo um pouquinho, até que começou a trabalhar numa fábrica de bicicleta, no Distrito Industrial. Como não tinha experiência em máquinas, logo no terceiro mês de trabalho, sofreu um acidente numa das máquinas e cortou os dedos. Foi obrigado a se afastar do serviço para fazer diversas cirurgias. Quase precisou amputar, mas graças a Deus, não foi preciso, porém perdeu os movimentos de dois desses dedos.
Foi nessa época que conheceu a pastoral da criança, na Paróquia de Stº. Antônio e a convite da coordenadora, começou a desenvolver diversos trabalhos como agente voluntário da pastoral. E foi através desse trabalho que conheceu uma moça, chamada Karen, com quem formou dupla e iam fazer visitas para as famílias. Essa moça depois se tornou sua esposa.
Hoje seu Paulo é casado com a Karen, tem três filhos, duas meninas e um menino, trabalha como atendente de caixa no SAAE, uma autarquia da Prefeitura municipal de Indaiatuba e é coordenador de comunidade, onde desenvolve diversos trabalhos voluntários de evangelização e conscientização sobre a importância do aleitamento materno. Afinal, foi na pastoral da criança que ele aprendeu que o aleitamento materno é fundamental para que as crianças cresçam fortes e saudáveis.
Paulo acredita que é preciso incentivar o aleitamento materno, pois criança que mama no peito se torna adultos felizes. Ele disse se um dia fosse presidente da República, além de lutar contra a corrupção, aprovaria leis que incentivasse o aleitamento materno no mínimo até os 6 meses de vida e que se prolongasse até um ano ou mais.
O seu Paulo tem muitos sonhos, porém o que ele gostaria mesmo era de fazer uma faculdade, pois gosta muito de ler e de se informar e acredita que esse sonho ainda se realizará, pois incentivo não falta, tanto de sua esposa como das pessoas que o admira.
E algo que seu Paulo não gosta de ver no mundo de hoje, é a violência. Ele é contra qualquer tipo de violência, principalmente contra criança. Ele fica muito triste quando vê crianças apanhando. Ele acredita que tudo se resolve através do diálogo “Afinal, as crianças só serão bons adultos se tiverem bons exemplos”. Finaliza Paulo, um mineirinho descansado no Rio como ele mesmo falou.
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