Eu me chamo Kalyne Menezes, hoje são 18 de agosto de 2020, e estou registrando a etapa 01 do Diário para o Futuro.
Minhas primeiras lembrança são misturadas, mas todas têm o quintal da minha casa como pano de fundo. Uma em especial é de quando eu tinha entre quatro e seis anos de idade, o quin...Continuar leitura
Eu me chamo Kalyne Menezes, hoje são 18 de agosto de 2020, e estou registrando a etapa 01 do Diário para o Futuro.
Minhas primeiras lembrança são misturadas, mas todas têm o quintal da minha casa como pano de fundo. Uma em especial é de quando eu tinha entre quatro e seis anos de idade, o quintal era de barro, tinha um monte de brita no canto do muro. Eu gostava de brincar lá, vestia uma camiseta velha do meu irmão de cor goiaba e calçava um tênis velho, parecendo jeans. Minha alegria era subir lá, eu ficava inventando histórias, como se fosse um monte a ser escalado ou até mesmo uma casa, um ponto de pouso.
Meus cabelos eram curtos, acima do ombro. Ainda não eram tão encaracolados como hoje, estavam em formação. Eu ficava lá um tempo, depois vinha lanchar na cozinha e voltava pra lá. Era meu lugar predileto no quintal, lá tinha um cheiro de terra e de mato por causa das árvores. Acho que brinquei lá por um bom tempo, mas não me lembro do dia que o monte de brita sumiu. Um dia eu me lembro de ver da porta da cozinha uma obra no fundo de casa, aterrando o quintal de barro vermelho. Acho que a brita foi pra lá, com muitas histórias que eu inventei, ser parte de tantas outras que viriam naquele terreno aplanado.Recolher