Pela primeira vez, eu e meu irmão mais novo decidimos viajar sozinhos. Extremamente ansiosos, mal podíamos esperar pelas longas 9 horas de viagem até Dirce Reis, a vilazinha onde meu pai cresceu. O dia da viagem chegou e até então tudo corria bem. Dormimos a viagem toda, como esperado, e logo chegamos ao interior do interior de São Paulo. Visitamos alguns familiares, a contra gosto do meu avô que se manteve ranzinza desde quando chegamos. Alguns dias se passaram, até que eu e meu irmão, Caio, decidimos ir ao grande evento da cidade, o jogo no campinho. Lá o Caio encontrou um grupinho de amigos que não víamos a muito tempo. Assistimos o jogo todos juntos, desde o momento em que conheci esses amigos do meu irmão, reparei que Júlia, uma garota do grupinho, não parava de encarar e flertar com o Caio. Até então, eu achava que ele não tinha reparado. Ao término do primeiro tempo, meu irmão e a Julia simplesmente somem. O segundo tempo começou e nada deles. A Maria, irmã da Julia, estava desesperada, enquanto eu e o carapacho tentamos acalmá-la. Quando de repente, meu irmão aparece com a boca toda manchada de batom, que por um acaso parecia muito com o que a Julia usava. Até aí tudo bem. Foi quando a Julia voltou com o batom borrado que eu me toquei. Eles tinham ficado. Ao longo da viagem eles se encontraram várias vezes e quando fomos embora descobrimos que Julia namorava.