Meu nome é Mariana Gonçalez Costa, tenho 18 anos e hoje irei contar um pouco da minha história, de quem sou. Nascida em São Paulo, criada a vida toda em Osasco, nasci no dia 18 de setembro de 2003, moro com meus pais, com a minha irmã gêmea e com a minha avó paterna. Desde que me conheço por...Continuar leitura
Meu nome é Mariana Gonçalez Costa, tenho 18 anos e hoje irei contar um pouco da minha história, de quem sou. Nascida em São Paulo, criada a vida toda em Osasco, nasci no dia 18 de setembro de 2003, moro com meus pais, com a minha irmã gêmea e com a minha avó paterna. Desde que me conheço por gente, somos cinco em casa, minha família é composta por mais três tios, dois avós na terra e um avô no céu, sempre tendo o meu mundinho bem fechado e bem certinho.
Fechado e certinho também na escola, estudei em duas escolas durante a vida toda, e boa parte da minha vida escolar fui a garota fechada, também considerada a certinha. Foram nove anos no SESI - Jardim Piratininga, que moldou meu caráter, meu humor, que fez com que eu crescesse no melhor ambiente possível, que fez a melhor parte da minha vida num lugar repleto de gente gentil, amigável e completamente amáveis, ao longo desses nove anos me tornei mais confortável e confiante, fazendo amigos que realmente amo e sei que vou levar para o resto da minha vida.
Depois desses nove anos em seus últimos momentos consegui me abrir e ser quem realmente sou, no ensino médio mudei de escola, para o Colégio Albert Sabin, que no começo eu morria de medo de ser quem eu era, porque se em tantos anos eu só consegui ser eu mesma no último, quem serei numa escola que ficarei um terço do tempo que fique no SESI? Porém, descobri no primeiro mês que dessa vez seria diferente, na primeira semana eu fiz um grupinho de 10 meninas, 8 garotas que gostaram de mim e da minha irmã em um dia e no outro estávamos ali com elas como se fosse uma amizade de anos, elas reconheceram em nós duas algo que nem nós mesmas enxergávamos e nos deixaram confortáveis no meio de pessoas que se conheciam assim, há nove anos. Outro grupo que nos encaixamos começou com uma das integrantes que parecia ser muito legal, já que demonstrava interesses nos mesmos assuntos que nós duas como Star Wars e Harry Potter, assuntos que fizeram com que nos aproximarmos e
foram capazes de nos encaixar em mais um grupo que gostavam de quem realmente éramos.
Porém algo surgiu no meio do meu ensino médio, no momento em que estávamos no auge das interações, nos tornando mais íntimos dos nossos amigos aconteceu algo que tínhamos que nos afastar, nos isolar. A pandemia do Covid-19 surgiu no começo do meu segundo ano do ensino médio, em 2020, e o tempo começou a passar diferente, não sei quais acontecimentos da minha vida aconteceram em cada espaço de tempo, mas tenho uma linha de raciocínio: isolamento, ligações, se apaixonar, aulas e encerramento do ano.
Nos primeiros três meses de isolamento eu entrei numa fase de ter muito medo do que estava acontecendo no mundo, não querendo viver esses dias de medo eu dormia o tempo que conseguia, não estudava, não comia. Até que começou uma fase em que todos estavam habituados de ficar em casa e começamos a tentar fazer com que a experiência não fosse tão ruim, assim os amigos começaram a se ligar todos os dias, para ficarmos conversando e manter contato mesmo que distantes, e nessa história de criarmos conexões e amizades mais fortalecidas eu acabei encontrando o meu melhor amigo. Um menino da minha sala que quando estávamos na escola nunca tínhamos conversado direito,mas sempre senti um carinho pela amizade dele, do modo que ele era cuidadoso, carinhoso, gentil, educado e muito engraçado, e ao ficarmos trancados em casa comecei a pensar se aquele modo carinhoso não podia ser algo a mais já que amava o jeito que ele me tratava, assim viramos melhores amigos, conversávamos todo santo dia, parei de dormir tanto para virar noites com ele, desde jogar com ele até explicar matéria, até que então encontrei-me apaixonada pelo amigo que fiz sem sair de casa. Assim, me declarei e vi então que era recíproco, meses depois que a doença
foi diminuindo sua letalidade e já era aceitável sairmos de casa um pouco, fui me encontrar com ele e desde então não nos separamos mais, hoje tenho um namoro de 1 ano e 7 mêses, que só quero prolongar cada vez mais.
E o colégio durante a pandemia? Nos primeiros meses estava tudo bagunçado, as aulas, as provas, mas no meio do ano o esquema de aula online foi concretizado e voltamos a ter aulas todos os dias com lives de todos os professores, aprendi muito sozinha, a pandemia fez com que eu mudasse meu jeito de estudar, o que me ajudou no meu terceiro ano.
Meu terceiro ano foi todo presencial, ia apenas quem quisesse e eu optei por ir desde o começo, já que o ensino EAD não funcionava comigo, foi um ano feliz na escola, claro que com frustrações de estar no terceiro do médio, mas eu estava feliz de estar de volta, de ver meus amigos e professores que deixavam os meus dias melhores, já que dependo muito de contato para sentir-me bem.
Eu acho que minha vida acadêmica me define muito como pessoa, já que também demonstra meus interesses fora da escola, já que eu também fazia teatro e coral para me desestressar dos estudos. Sempre fui apaixonada por arte, cinema principalmente, mas ao fazer trabalhos e projetos que deixavam o meu lado artístico florescer como trabalhos manuais, dança, corais e peças aquilo realmente me deixava realizada.
E agora, um objetivo de vida é estar no ramo musical, de teatro musical mais especificamente, já que sou apaixonada por este ramo desde os meus 12 anos, desde então meus pais sempre me levam para musicais e aconselham para que eu faça o que eu amo. Já participei de dois musicais, e agora na faculdade estou na trajetória de mais um para que eu possa viver parte desse sonho de trabalhar pelo menos perto desse mundo.
A minha vida só está começando, tenho muito o que trilhar, conquistar e sonhar. Agora só almejo felicidade, saúde e amor. Tenho uma vida toda pela frente, então deixo aqui um relato de quem é a Mariana Gonçalez Costa, com 18 anos, que está começando sua vida na faculdade, tentando trilhar um caminho no qual se orgulha.Recolher