P – Qual seu nome completo, data e local de nascimento? O nome do projeto e onde ele fica? Como estava sua vida quando você conheceu a Ashoka e como foi esse encontro?
R - Meu nome é Patrícia Chalaça. Eu nasci em Recife em 17 de setembro de 1970.
P – O nome do projeto?
R - Projeto ...Continuar leitura
P – Qual seu nome completo, data e local de nascimento? O nome do projeto e onde ele fica? Como estava sua vida quando você conheceu a Ashoka e como foi esse encontro?
R - Meu nome é Patrícia Chalaça. Eu nasci em Recife em 17 de setembro de 1970.
P – O nome do projeto?
R - Projeto Casa da Criança.
P – Em Recife?
R - A sede é em Recife. Hoje estamos em outros estados. Conheci a Ashoka logo depois que criei o Projeto Casa da Criança. Eu tive boas oportunidades, pude estudar fora do País. Meu pai pôde me dar uma boa educação. E chamo isso de oportunidade. Eu tive a oportunidade de fazer uma faculdade. No país em que vivemos talvez isso seja um privilégio. São milhões que não podem ingressar em uma universidade. E eu tinha um sentimento muito forte de construir uma creche. Falava nisso desde os 14 anos: “Um dia ainda vou construir uma creche”. Eu botei na cabeça que seria aos 30 anos, que ia ter muito dinheiro para construir essa creche. Meu pai foi banqueiro e depois passou por uma situação financeira difícil e eu não pude contar com esse dinheiro.
Convenceu muita gente a trabalhar de graça
Quando você vive em um meio, você projeta que, aos 30 anos, vai estar tudo igual, da mesma forma como sempre foi. E eu não queria abortar meu sonho. Veio a mim, então, a idéia maluca de convencer todo mundo a trabalhar de graça. Arquitetos, construtores, empresários. E quando eu comecei a conversar com as primeiras pessoas, ouvia delas a resposta: “Você está louca. Você não está vendo que não vai conseguir que todo mundo faça isso?” E aí o Marcelo [marido de Patrícia] me questionava: “Você vai deixar de ser arquiteta? Você vai cuidar de creche? Ser diretora de creche?”. Eu respondia: “Não, eu não quero deixar de ser arquiteta”. A idéia foi amadurecendo, mas tudo muito rápido.
Quando decidi construir, em 30 dias eu tinha todos os patrocinadores. Resolvemos fazer uma reforma em um abrigo, a Casa de Carolina, do Governo do Estado de Pernambuco. Tive de fazer a maior força para que tudo acontecesse. Quando visitei o abrigo percebi que era um contraste muito grande com a minha vida. Minha filha dorme em um quarto com ar condicionado, edredom, tudo bonitinho. E o abrigo atendia 100 crianças em dormitório onde ficavam 60 crianças juntas. Crianças no chão. O banheiro era um cano saindo da parede para tomar banho com balde e latinha. E, assim, saí convidando arquitetos, decoradores, construtores e criei um projeto geral para a casa. Um projeto que melhorava o espaço, pensando nas áreas de educação, saúde, esportes e lazer. Sempre com a visão de arquiteta e não de assistente social, porque nunca havia trabalhado nesse meio.
P – Foi nesse momento que surgiu a Ashoka?
R - Logo depois. Todo mundo trabalhou muito. Foram 45 dias de muita realização até que devolvemos uma casa de primeiro mundo para crianças que viviam ali em situação desumana. Eles passaram a ter espaços maravilhosos e não demorou para que muitas pessoas que não eram da área da construção civil quisessem contribuir. Vieram professores de inglês, de música, de dança, de computação, que começaram a atuar diretamente na casa. E quando a casa foi inaugurada, a repercussão foi grande. Primeiro porque não era uma ONG, não era nada. Simplesmente uma ação que não teve nenhuma doação em reais. Ninguém acreditava como uma casa daquele tamanho passou por uma reforma de alto padrão sem ninguém ter doado nem 10 reais, cinco reais, um real, nada; tudo feito com produtos e serviços.
Todas as coisas foram doadas: o cimento, a colcha, a tinta, a luminária, o quadro, o artista plástico, o arquiteto, a mão-de-obra e a construtora, que ofereceu a mão-de-obra. E eu não sabia nem o que era o Terceiro Setor. Estava tendo um encontro do Terceiro Setor na cidade e, coincidentemente, algumas pessoas – obras de Deus, são os anjos da guarda – quiseram conhecer a Casa da Criança. Mais ou menos um mês depois recebi um telefonema de uma tal Ashoka (risos), que queria conversar comigo pessoalmente. Como meu trabalho era com crianças, eu associava Ashoka a chuca, de chupeta (risos). E eu pensava: “O que é que eles querem comigo? Querem me apoiar?” E foi meio estranho descobrir um novo mundo, um mundo tão forte com tantas pessoas envolvidas.
O conflito entre a profissão e o trabalho social
No ano de 2000, houve a primeira entrevista. Eu entrei no site, descobri direitinho o que era a Ashoka. Mas só fui saber melhor depois dos painéis, que são as entrevistas longas, emotivas, porque vasculham a nossa vida. E eu me lembro de falar assim: “Ah, eu nem sei mais se quero esse negócio de ser fellow”. E é importante como se deu o contraste; o quanto foi importante ser uma fellow. Poder identificar o sentimento de tantas pessoas que fazem trabalhos tão lindos, em áreas tão diferentes, e nos sentirmos parte daquele contexto. Principalmente nos momentos difíceis, quando se começa um trabalho. Porque aí o projeto não parou.
Eu me senti tão responsável quanto um médico. Quando está de folga, o médico não pode se omitir quando vê alguém doente. Mesmo estando em um casamento. Então foi mais ou menos assim que me senti. Eu queria fazer uma creche. E quando acabou eu tive um sentimento muito forte de que eu não poderia parar por ali. Que se aquelas crianças tinham sido atendidas, eu tinha que atender outras crianças. E as pessoas começaram a procurar a Casa da Criança e o projeto começou a se disseminar para outros lugares. Mas a minha parceria com a Ashoka, o apoio que eu tive veio logo depois da Casa de Carolina. E foi extremamente importante porque eu também comecei a passar por um conflito quando surgiu esse novo mundo social.
Eu tinha um sentimento assim, do tipo: “Puxa, estudei, queria fazer prédios, edificações, arquitetura de interiores”. E de certa forma eu estava abdicando de um sonho de faculdade para viver outro sonho, o de fazer o que eu pretendia pelas crianças. E a Ashoka foi muito importante ao me mostrar quantas pessoas fazem isso. Então, o fato de ter tido aquele apoio logo no primeiro momento foi fundamental para que tudo não se desvirtuasse e eu não fizesse só mais uma casa depois de ter trabalhado com tanto empenho.
Nas reuniões na Ashoka, a valorização do trabalho
P – Alguma coisa a mais sobre o significado do processo de seleção?
R - O processo de seleção entra muito na nossa intimidade. Não é só assim: você criou um projeto legal, você vai atender crianças e você tinha um sonho que queria realizar. Não: “Por que você teve esse sonho”? “Como isso começou”? “Como era sua vida quando você era criança”? “Com que você brincava”? Perguntas que entram diretamente na nossa intimidade. Mas de tudo isso, o mais importante para mim são três pontos: o primeiro deles, a valorização do meu trabalho. Eu não tinha a dimensão do que havia conseguido. E a Ashoka me mostrou o tanto que eu tinha feito. Tipo assim: eu fui atrás das empresas, negociei com o Governo do Estado para pedir a casa para a reforma, procurei os arquitetos. Essa valorização é mais importante até do que o projeto quando se ouve alguém dizer: “Você fez um projeto inovador e é uma pessoa especial”. Essa valorização foi muito importante para o meu crescimento pessoal.
O outro ponto é o lado financeiro. Eu não entendia como é que uma pessoa ia trabalhar na área social e podia ganhar com isso. Acreditava que era uma situação contraditória. Por um lado, pensava: “Quero que a minha filha tenha as oportunidades que eu tive”. Como é que eu ia viver e não ter, como é que eu ia pagar a escola dela? Ou a aula de inglês para ela? Ou querer amanhã mandá-la para um curso fora do País? Precisamos de dinheiro para isso. Nesse ponto descobri milhares de pessoas na mesma situação e que eram remuneradas. E aí, quando as pessoas estavam me entrevistando, conversavam sobre isso. “E daqui a cinco ou dez anos, como vai estar você e o projeto”? Eu dizia: “Eu também tenho minha própria vida, que eu quero levar”. “E se você tivesse uma remuneração para isso, como você se comportaria”? Foi uma descoberta: “Eu posso ter uma remuneração mesmo fazendo esse trabalho?” Foi tranqüilizador saber que poderia realizar um sonho e, ao mesmo tempo, estar respaldada financeiramente.
E o outro ponto que considero o mais importante foi o de conhecer novas pessoas. Saber que eu não era a única louca (risos). Quando comecei, todo mundo dizia: “Você é louca. Não está vendo que não vai conseguir isso”? E depois ver que aquilo era normal e que havia muitas pessoas com projetos tão diferentes dos meus e que estavam pensando em melhorar o mundo. Seja com raça, com credo, com meio ambiente, com criança, com doenças infecto-contagiosas, sei lá. Foram tantas que já conheci, tantos trabalhos lindos que eu venho conhecendo nesses anos. Foi gratificante, naquele primeiro momento, ter aquele grupo ali, ao ser entrevistada; aquelas trocas no café da manhã. Em pouco tempo pude conhecer muitas pessoas de lugares tão diferentes, tão diferentes de mim, com vidas tão diferentes e que realizavam trabalhos muito interessantes. Então eu acho que o fato de conhecer outras pessoas foi um ponto extremamente importante durante os painéis.
O projeto se espalhou por todo o País
P – Como foram os primeiros três anos, a partir desse panorama descrito?
R - Eu tenho um lado muito forte, arraigado. Meu tataravô era pescador, meu bisavô e meu avô, que nasceu em Maracaípe, juntinho de Porto de Galinhas, em Pernambuco, também. E lá não tinha luz, não tinha água encanada, não tinha nada disso. E todas as minhas férias, desde pequenininha, foram em Maracaípe. Por isso, vivi muito a pesca, eu vivi naquele lugar. Eu, o Marcelo e a Marcela. Quando eu criei o Projeto Casa da Criança, estávamos em sintonia com esse mundo em que eu vivia. E foi muito importante esse sentimento. Às vezes, eu digo assim: “Não sei por que tive esse desejo de querer construir uma creche. Talvez por eu ter tido a oportunidade de crescer brincando com os filhos de pescadores e comendo nas panelas de barro. E com isso aprendemos muito, no convívio do dia-a-dia com as pessoas.
P – Marcelo e Marcela quem são?
R - Marcelo é meu marido, também arquiteto. E Marcela, a minha filha. Quando criei o Projeto Casa da Criança ela tinha 4 anos. E, pensando sobre o projeto, o círculo de pessoas é um sentimento muito forte, de união de forças de cada um que se integrou ao projeto como um participante direto, ativo. E eu não conhecia essa expressão bonita: responsabilidade social. O primeiro telefonema que dei, a primeira vez que liguei para uma empresa, eu disse: “Eu quero seu patrocínio”. E logo ficou interessada: “Que legal, a sua idéia”. Mas desde o início deixei bem claro: “Eu não quero nenhum favor. Se vocês quiserem participar, reconhecendo que a gente tem que fazer alguma coisa, as portas estão abertas”. Essa maneira direta de falar com as empresas provocava uma reflexão respeitosa sobre o trabalho e sempre abraçavam a causa com entusiasmo. Eu precisei ficar muito presente no projeto. Muitas viagens, idas e vindas de avião. Muito tempo longe de minha própria família por dedicação. Mas não me arrependo.
P – Viajando para onde, Patrícia?
R - Viajando para a expansão do projeto. Depois da Casa de Carolina, logo no primeiro ano, o projeto foi levado para Brasília e, em seguida, para Recife. Em 2001 foi criada uma franquia social, que é uma metodologia toda disseminada de como fazer, de como treinar, como capacitar pessoas para mobilizar uma cidade inteira e fazer o projeto acontecer. E o projeto foi seguindo: Maceió, Natal, Jundiaí, em São Paulo, Fortaleza, Goiânia e na própria capital paulista. Em três anos foram reformadas 12 casas e oito cidades ficaram conhecendo o projeto, que é multiplicador.
Em Brasília, o drible na política
P – Como você ia para os lugares, como eram os convites?
R - A cidade é que nos escolhia. As pessoas entravam em contato e pediam: “Eu quero trazer o projeto para minha cidade”. Começávamos a pesquisar se realmente havia condições, a quem era preciso se aliar. Às vezes, era um arquiteto que entendia muito bem de obra, alguns técnicos que queriam muito realizar o projeto, mas não tinham o lado empresarial. Nós orientávamos: “Consiga o contato com uma pessoa que conheça a área empresarial ou que conheça os construtores”. Depois, formávamos um grupo para coordenar mais facilmente o desenvolvimento do projeto em uma determinada cidade.
No caso de Brasília, foi complicado, quando decidimos levar o projeto para lá. Soubemos de uma pessoa que estaria disposta a ser o coordenador da Casa da Criança na cidade. No meio do caminho, essa pessoa que estava disposta a coordenar o projeto me pediu permissão para fazer um contato político com o governador. Foi marcado um encontro com a mulher do governador e soube depois que o objetivo era que eu dissesse que era ela quem decidira instalar o projeto em Brasília. É lógico que eu, com o meu temperamento, recusei. Organizaram um chá muito chique. Os garçons de luvas me servindo. “Patrícia, é muito simples; você só vai dizer que foi ela quem escolheu a Casa da Criança”. Eu respondi: “Não vou dizer isso. Passei uma semana em Brasília, viajei por todo o interior da cidade. Visitei 17 instituições. Por que cargas d’água eu vou dar um mérito para o governo do estado se não houve essa participação?”
Então, a pessoa que iria coordenar o projeto abandonou o barco. Os arquitetos já estavam convidados, foi uma situação meio delicada. Eu passava 10 dias em Brasília, voltava para Recife, outros 10 dias em Brasília e retornava a Recife. Foi duro ficar longe, mas foi assim que aprendemos que não poderíamos escolher as pessoas. Temos que esperar que as pessoas realmente queiram levar o projeto para determinada cidade.
Dedicação total, 24 horas por dia
P – Como é que foi o movimento de recursos e parcerias nos primeiros três anos?
R - Todas as vezes em que chegávamos a uma cidade, tínhamos o apoio da mão-de-obra do Sindicato da Construção Civil. E o trabalho começava com 10 ou 12 empresas patrocinadoras, que chamamos de “nacionais”, que entram com os produtos. E tínhamos também a parceria do Instituto Ayrton Senna, que viabilizava minha locomoção.
P – Em que ano?
R - Desde o primeiro projeto fora de Recife, em Brasília, para todas as passagens aéreas. Hoje o Marcelo toca o escritório de arquitetura e eu fico 24 horas com o projeto Casa da Criança; o Marcelo dá um suporte na parte de obras. Pelo menos, eu não fico totalmente desamparada porque é complicado administrar tudo isso.
P – Essa dedicação total é desde o primeiro ano também?
R - Desde o primeiro ano, dedicação absoluta. É o tipo da coisa que na hora que você começa, entra de cabeça. Por isso, digo que não me arrependo. As pessoas falam: “Patrícia, já está na hora de diminuir o ritmo”. Até o motorista de táxi, que fica comigo aqui, comenta: “Você vive largando seus filhos. Não está na hora de você diminuir um pouquinho o ritmo e cuidar mais de você?” (risos). É engraçado porque as pessoas têm esse sentimento. Mas eu tenho o oposto. Sei o quanto cresci, o quanto amadureci, tudo o que aprendi. Os milhares de pessoas que se envolveram com o projeto. Mais do que as milhares de crianças beneficiadas.
Começou com 100 crianças e eu achava um número enorme. No segundo ano veio a crise, quando eu descobri que 100 crianças não eram nada. Agora, estamos com mais de 2 mil e poderia dizer: “Nossa, mais de 2 mil crianças” Mas há milhões de outras precisando de apoio e reconheço que 2 mil já não representam nada. Meu consolo é que, quando inauguramos uma casa, tem todo um movimento e milhares de pessoas visitam a casa e, no primeiro momento, são pessoas que fizeram aquilo acontecer. Todos participaram com doações, ou de cimento, ou de um vasinho, ou de uma cortina. Ou como artista plástico. Tão importante quanto a criança beneficiada é esse sentimento de que estamos conseguindo.
Mesmo estando longe de minha casa, eu consegui, com toda essa dedicação, que milhares de pessoas olhassem para o lado e entendessem o que elas têm de fazer. Não por um favor, mas por responsabilidade mesmo. Então a parceria com o Instituto Ayrton Senna permitiu tudo isso. É a importância de ter um parceiro com suporte financeiro. Como é que eu vejo isso? É bom por um lado e, por outro, começa a haver conflitos de entender onde começa e onde termina a competência de cada um. E temos que ser muito fortes, muito firmes e ter muito pulso para não perder a liderança do projeto. Não é porque você tem um parceiro apoiando financeiramente que ele é o dono da tua idéia, ou ele vai dizer: “É assim”. Então, em alguns momentos, precisei responder: “Não, não é assim”. E foram situações delicadas, porque quando você tem um único parceiro financeiro e fala: “Não, não é assim”, você tem que entender que está batendo de frente.
A importância de ser uma fellow
Por isso aprendi que é preciso sempre estar abrindo os horizontes para parceiros. E aí, para mim, a Ashoka é fundamental. Uma vez fellow, eternamente fellow. Porque é um sentimento de irmandade, de compreensão, de solidariedade. De saber para quem ligar nas horas difíceis. Você sempre vai encontrar alguém que vai poder contribuir. Ter um parceiro pode ser algo infinito, durar anos ou só durante o tempo do projeto. Mas a Ashoka é um financiador que também contribui com ações, idéias, ideais. Muito mais do que o financiamento, o que a Ashoka me proporcionou foi extremamente importante; esse sentimento de ser um fellow. E de fazer parte de uma conspiração do bem, vamos dizer assim.
P – Como é que foi a interação com a Ashoka? Os altos e baixos?
R - Na verdade, tudo foi muito rápido e cresceu muito rápido com estrutura pequena. Hoje existem somente três pessoas trabalhando no Projeto Casa da Criança, em Recife, para coordenar 25 franqueados, 2 mil arquitetos. É muita coisa. Por isso, não tinha muito tempo para usufruir do tanto que a Ashoka me oferecia. E houve até encontros de que não participei por falta de quem me substituísse na hora em que eu estivesse fora. No começo havia o sentimento de entender melhor o que era a Ashoka. Participar dos encontros. Era cada vez mais forte conhecer os outros trabalhos. Em todo encontro, o aprendizado era enorme. Eu já entrava no avião assim: “Vou aprender coisas novas”. Por mais que conhecêssemos as pessoas, os encontros nunca eram iguais. Meu convívio com a Ashoka foi gradativo. O convívio com as pessoas, a interação com outros fellows em outras cidades. Como nesses encontros nos conhecemos uns aos outros, falta fazer uma grande reunião para conhecermos todos os trabalhos que estão sendo feitos.Recolher