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História
Por: Museu da Pessoa, 19 de setembro de 1994

Os tecidos do Barão

Esta história contém:

Os tecidos do Barão
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Tô pra jogo

Walter Raimundo da Costa em retrato tirado antes de ir ao Maracanã para assistir a um jogo do Flamengo.

período: Ano 1958
local: Brasil / Rio De Janeiro / Rio De Janeiro - Rj
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Jogada decisiva

Walter Raimundo da Costa, que jogava pelo time de Panelas, após ter feito o gol da vitória contra o time da cidade de Cupira. A fotografia foi tirada pelo amigo Deminha.

período: Ano 1960
local: Brasil / Pernambuco / Panelas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Tem que render

Walter fotografado no caixa da Lanchonete Bomichi, que ficava na Avenida São João. Nesse período trabalhou tanto na lanchonete quanto em uma loja de tecidos do mesmo proprietário, Walter Oliveira Rocha.

período: Ano 1973
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Jovem paquerador

Walter Raimundo da Costa andando em um calçadão, chamado de footing pelos habitantes de Panelas. Nesse passeio, moças e rapazes da cidade encontravam-se para conversar.

período: Ano 1957
local: Brasil / Pernambuco / Panelas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Concentração

Walter Raimundo da Costa se prepara para disputar uma partida pelo time da cidade de Panelas.

período: Ano 1959
local: Brasil / Pernambuco / Panelas
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

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Depoimento de Walter Raimundo da Costa

Entrevistado por Valéria Barbosa e Ana Paula Soares

Estúdio da Oficina Cultural Oswald de Andrade

São Paulo, 04 de novembro de 1994

Transcrita por Lúcia Marina G. A. Oliveira

P - Bom, senhor Walter, eu queria começar com o senhor falando o seu nome completo, o local e a data de nascimento do senhor.

R - Walter Raimundo da Costa, data de nascimento, 9 de agosto de 1936, nasci na cidade de Panelas, Pernambuco.

P - O nome dos pais do senhor e o local de nascimento.

R - Joel Raimundo da Costa o nome do meu pai, Sabina Honório da Costa o nome da minha mãe, da mesma cidade também.

P - De Panelas?

R - Já está ligado já ou está...? Desculpa eu ter falado...

P - Tudo bem, e qual que era a atividade do pai do senhor?

R - Ele é agricultor, na época, quer dizer, sempre foi porque nunca teve assim uma cultura, não sabia nem escrever o nome dele, né, e a minha mãe doméstica, sempre cuidou da casa, dos afazeres de casa.

P - Como é que era a... no caso a agricultura, né, que o senhor falou.

R - É, a agricultura lá no Norte, na minha cidade principalmente era... feijão, milho, cana, é isso daí.

P - E esses produtos eram comercializados ou era só pra subsistência?

R - Não, era comercializado sim, era. A gente plantava pra vender e sobreviver, né, trocava, às vezes, por outros alimentos pra gente, né, chegava lá na mercearia do seu Juvêncio e: "Um saco de feijão por tanto de carne", dizia. Arroz a gente não sabia o que era, só sabia assim de (riso), só era umas poucas pessoas que comiam na cidade, arroz, comia, quando comia era o feijão mesmo com farinha e quando tinha uma mistura tudo bem, se não tinha estava do mesmo jeito também.

P - E era comercializado, existiam feiras?

R - Existia, existia sempre.

P - Conta um pouco da feira, como é que era?

R - Bem, a feira da minha cidade era no sábado, então muitos daquelas cidades vizinhas a Panelas, tinha Cupira, Jurema, Altinho, Lagoa dos...

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Título: Os tecidos do Barão

Data: 19 de setembro de 1994

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Autor: Museu da Pessoa

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