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História
Por: Museu da Pessoa, 6 de outubro de 1992

O refúgio das tristezas

Esta história contém:

O refúgio das tristezas
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Guerra do Paraguay

Guerra do Paraguay c. 1866 s. l. Antônio Alves Marques, bisavô paterno de Maria, vestido com a farda utilizade durante a Guerra do Paraguai. Três de seus filhos também participaram da guerra e, com o tempo, a fotografia foi repassada para as novas gerações.

período: Ano 1866
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Retrato do luto

Anália Marques de Castro, mãe de Maria, aos 28 anos de idade. Ela estava de luto pela morte do seu pai. estava de luto pela morte de seu pai.

período: Ano 1914
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

À espera

Retrato de Maria aos 28 anos idade, grávida de seu segundo filho.

período: Ano 1946
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Passeio no parque

Anália Marques de Castro, mãe de Maria, no parque Jardim da Luz. Ela costumava vir a São Paulo para visitar seu irmão, que morava no bairro da Luz.

período: Ano 1895
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Mulheres de gerações

Retrato de mulheres da família de Maria. Esq.-dir.: Anália (mãe), Maria Januária (avó), Maria de Castro e uma prima de sua mãe.

período: Ano 1922
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Viagem de casamento

Convidados do casamento da filha de amigos dos pais de Maria. Com apenas seis anos de idade, ela está sentada à frente. O pai da noiva era compadre de sua mãe e a família é de lavradores.

período: Ano 1924
local: Brasil / São Paulo / Aparecida
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Pequena Maria

Retrato de Maria de Castro quando criança.

período: Ano 1923
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Lá do céu

Anália Marques de Castro, mãe de Maria, na inauguração do novo sino da Matriz de Sant'anna. O anterior havia rachado após ser atingido por um raio. Aos cem anos de idade, Anália foi homenageada como a pessoa mais velha de Areias.

período: Ano 1988
local: Brasil / São Paulo / Areias
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Trio de tios

Familiares de Maria em um retrato no Jardim da Luz. Esq.-dir.: Osório (tio), João (tio) e Ozar (primo dos tios).

período: Ano 1919
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
crédito: Acervo Pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Memória Oral do Idoso

Depoimento de Maria de Castro Seiffert

Entrevistado por Antônia

São Paulo, 6 de outubro de 1992

Realização Museu da Pessoa

Entrevista nº 3, fita nº 4

Código: MOI_HV046

Transcrito por: Fernanda Regina

P/1 – Qual seu nome? Qual o nome dos seus pais? Onde a senhora nasceu?

R - Eu me chamo Maria de Castro Seiffert, sou filha de Anália Marques de Castro e João Pedro Gomes de Castro, nasci em Areias no dia 13 de fevereiro de 1918.

P/1 – Agora queria que a senhora falasse um pouco sobre a sua infância.

R – A minha infância em Areias foi ótima, só alegria, né? Porque a idade da infância é a idade mais bonita que tem, né? Eu fico emocionada (choro).

P/1 – Então lembra um pouco do que aconteceu na infância.

R – Ah, é tão bom lembrar, né? Relembrar é viver. Me lembro das brincadeiras, eu gostava muito de brincar de subir em árvore. Como gostava! Brincar de casinha, né, porque na época era assim, as crianças brincavam de casinhas, as meninas. Hoje em dia não mais, mas antigamente era assim. No meu tempo, né? Areias é uma cidade pequena, muito pequena, quase não se vai achar ela no mapa. Vivi lá em Areias só até idade de 13 anos, depois vim aqui para São Paulo porque lá não tem meio de vida não, é uma cidade muito pequena. Viemos para cá, sou filha única. Minha mãe ficou viúva com 31 anos, só eu, mas ela criou nove sobrinhos e como não tinha meio de viver em Areias, viemos para São Paulo, isso em 1934. E aqui viemos e fomos morar no Guaiaúna, hoje tem outro nome que eu não me lembro agora, é perto da Penha. Ficamos morando ali muito tempo, depois eu me casei. Continuei morando na Penha, depois fui morar em Guarulhos, morei em Guarulhos até 1952, mais ou menos, depois que eu fui pro Bom Retiro e estou até hoje no Bom Retiro. Mas a vida no interior era bem melhor antigamente, né?

P/1 – A senhora pode falar sobre o que houve de mudança entre sair de Areias e vir morar em São Paulo?...

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Título: O refúgio das tristezas

Data: 6 de outubro de 1992

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Autor: Museu da Pessoa

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