P – Bom dia Agostinho. Tudo bem?
R – Tudo bem. Bom dia.
P – Agostinho, qual é o seu nome completo, local e data de nascimento?
R – Meu nome é Agostinho Ferreira da Silva Filho. Eu nasci em Guadalupe, no Estado do Piauí.
P – Agostinho, você é funcionário do...Continuar leitura
P – Bom dia Agostinho. Tudo bem?
R – Tudo bem. Bom dia.
P – Agostinho, qual é o seu nome completo, local e data de nascimento?
R – Meu nome é Agostinho Ferreira da Silva Filho. Eu nasci em Guadalupe, no Estado do Piauí.
P – Agostinho, você é funcionário do Banco do Brasil?
R – Sou funcionário do Banco do Brasil.
P – Quando que você entrou no Banco do Brasil?
R – Entrei em 2001.
P – 2001?
R – Setembro de 2001.
P – E o que significou o Banco do Brasil pra você em 2001? Por que entrar no Banco do Brasil ?
R – A minha história é um pouco, assim, diferente. Eu fui da Caixa Econômica Federal durante 14 anos.
P – Nossa.
R – E aí então fui treinado na área de mercado de capitais e estava até muito bem na Caixa, mas aí teve um PDV – processo de demissão incentivada, peguei a grana da Caixa e entrei no Banco. Troquei seis por meia dúzia e antecipei alguns anos de salário. Foi isso que eu fiz. O Banco e a Caixa são empresas primas; os processos são muito parecidos, até a cultura organizacional é muito parecida. E eu estou muito feliz no Banco. O Banco é uma grande família, eu adoro trabalhar no banco.
P – Legal. E você já tinha planejado isso, de entrar logo no Banco do Brasil, continuar a carreira ou você pensou em fazer com esse dinheiro, outra coisa, assim?
R – Na verdade a grana já tinha um destino específico. Eu montei uma estratégia, né? Eu sou da área de mercado de capitais, finanças e tal. Então a gente trabalha com isso. Como eu dou aula, sou professor de mercado de capitais, então eu imaginei fazer um investimento nessa área de ministrar aulas por aí e continuar trabalhando em algum lugar para ter um porto seguro. E foi o Banco do Brasil, pra minha sorte, né?
P – Ah, legal.
R – Eu saí no dia 19 da Caixa e entrei no dia 24 no Banco. Fiquei cinco dias desempregado, só. Foi muito bom.
P – Agostinho, como que veio a Fundação para você, na sua vida? Você já conhecia o trabalho da Fundação quando você era funcionário lá da Caixa, e quando você estava no Banco do Brasil?
R – Eu trabalhei numa unidade no Banco chamada: Relação com Investidores e lá a gente de certa forma, formata o balanço social do Banco. No balanço social eu tive contato com esses programas: BB Educar, BB Comunidade, para realmente formatar o balanço social do Banco. Então os programas da Fundação eu já conhecia, eu já sabia do que se tratava; empresa do terceiro setor, essas coisas. Agora, como eu vim parar na Fundação, foi um processo seletivo. Eu era AP – 8 na Distribuição, onde eu trabalhava antes e aqui tinha um processo seletivo para 6. E eu fiz o processo seletivo, e também fiz um processo para 8, mas para o Rio de Janeiro, para DIMEC [Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura do BB]. E aí fui bem sucedido no Rio de Janeiro e aqui na Fundação eu fui bem, mas não fui o escolhido para a vaga. Viajei para o Rio, tomei posse lá. Trabalhei um dia, aí me ligaram, falaram: “olha, tem uma oportunidade para você assumir um AP – 8 aqui, tal. O que você acha?” Aí eu imediatamente fiz as malas de novo. “Falou gente, muito prazer, tal. Tchau. Vou trabalhar na Fundação.” E não me arrependi não, foi uma boa tomada de decisão. Acho que foi muito bom para mim.
P – Legal. Agostinho, você é do Piauí então, do Estado?
R – Sou.
P – Como que você veio aqui para Brasília ? E assim, qual a impressão que você teve da cidade, quando você chegou aqui?
R – Assim, eu sou imigrante. Meu pai veio ajudar a construir a cidade, então eu vim muito pequeno; três, quatro anos de idade. Então eu cresci junto com a cidade, essa aqui é a minha terra. Todos os processos da minha vida; adolescência, né? Coisas que aconteceram. Tudo na minha vida foi aqui em Brasília, então é a minha terra. A impressão que eu tenho da cidade é que toda vez que eu saio daqui eu sinto muita saudade. Adoro, adoro Brasília. Brasília é um lugar excelente para morar.
P – Então a oportunidade de trabalhar na Fundação, sair lá do Rio, casou bem?
R – É, eu estava aqui em Brasília, né ? Então eu ia para o Rio, já ia ter um trauma da mudança, de adaptação lá. Então eu preferi continuar em Brasília, que foi... E eu encontrei um grupo muito bom pra trabalhar aqui na Fundação.
P – Legal. E qual é a área específica que você trabalha aqui na Fundação?
R – Gerência Financeira. Na Gerência Financeira – GEFIN.
P – GEFIN. E o que você faz na GEFIN especificamente, para a gente entender?
R – Bom, a gente faz acompanhamento do orçamento. Ela tem um processo de pagamento das contas também. Acompanhamento do orçamento, nós fazemos as prestações de contas para os órgãos fiscalizadores; relatório de gestão, a gente compila, formata o relatório de gestão. E trabalhamos com algumas informações gerenciais pro Diretor Financeiro. É isso.
P – Agostinho, você trabalha nessa área, assim, contábil, de finanças da Fundação?
R – É.
P – Nesse período que você começou a trabalhar, você entrou aqui em?
R – Agosto do ano passado.
P – Agosto do ano passado. Como que você observa esse trabalho da Fundação, fora dessa coisa das finanças? Assim, o trabalho social da Fundação, você consegue enxergar isso, observar? Você tem alguma afinidade? Como que é isso para você?
R – Sim, eu sou professor. Eu já sou professor de nível superior há mais de dez anos. Então, assim, os programas na área de educação são bastante interessantes, adoro esse negócio de dar aula, de aprender, de ensinar. A Fundação tem programas e eu conheço todos os programas, assim, tecnicamente, porque no relatório de gestão nós temos que colocar a avaliação dos programas, com objetivos gerais, específicos e tal; e a Fundação presta um grande serviço ao Brasil. Assim: não vamos dizer que é um negócio de magnitude, que a sociedade perceba e tal, de grande importância, mas assim, as ações da Fundação Banco do Brasil são ações de extrema importância para aquelas populações que são atendidas, no caso são contempladas aí pela ação da Fundação Banco do Brasil.
P – Agostinho, você tem alguma história pra contar pra gente, algum caso marcante, nesse pouco tempo que você está aqui na Fundação, né? Assim, se você tem alguma... Não sei. Um dia o seu cotidiano mudou de alguma forma? Não sei, ou uma situação com um colega, alguma coisa assim?
R – Bom, well. Tem que escolher um aqui [risos]. Deixe-me ver. Vou falar uma de ontem então.
P – Pode falar.
R – Eu estava passando pelo corredor, assim, perto da máquina de impressão – perto da impressora e esbarrei, sem querer, nas nádegas de uma colega [risos]. E a minha colega chegou: “ Pô, passou a mão na minha bunda.” E aí eu fiquei azul na frente de todo mundo, saca? E aí já viu como é que é, como eu sou assim muito brincalhão e tal, perder o rebolado, você fica assim meio... Até se recompor. Mas assim, foi uma coisa interessante que aconteceu, né? A colega foi bem, assim, espírito bem elevado, alto astral. Falei: “Pô foi mal, não é bem assim.” Foi um acidente no percurso, porque de fato foi. E foi uma coisa interessante. Eu acho que é uma historinha, assim, pra divertir a galera.
[Risos]
P – Legal. Agostinho, você pode assim, traduzir a Fundação em algumas palavras? Assim, esse trabalho, o seu trabalho também, na Fundação?
R – Assim, a Fundação é o braço social do Banco. E assim, hoje o mundo vive essa necessidade das empresas terem responsabilidade social, socioambiental e tal. E a Fundação, ela passa agora, palavras do nosso Presidente, né? Por um choque de eficiência, que eu acho que nós estamos indo num caminho muito, muito legal. E qual é a pergunta mesmo?
P – Se você poderia traduzir a Fundação em algumas palavras assim?
R – Poderia traduzir... Que a Fundação expressa o lado social do Banco do Brasil de forma excelente. Pelo menos é o que a gente busca cada dia com mais qualidade.
P – Agora, Agostinho, eu vou fazer uma pergunta um pouco específica desse momento da Fundação, né? Porque está passando por uma reestruturação. Você que entrou no ano passado e agora esse momento de reestruturação, o que quê você está achando desse momento, assim? Passou a mudança lá no seu setor ou não?
R – Sim, sim, claro. A gente inclusive vai mudar algumas atribuições no meu nucleozinho, mais especificamente. Olha, eu tive oportunidade de ler alguns documentos da consultoria. Foi contratado um consultor para fazer uma espécie de reengenharia do modelo organizacional. Eu acho que é perfeito, porque agora a gente vai trabalhar por processo. Está focando muito na questão da avaliação dos programas, isso é muito importante. Na questão da eficiência e da eficácia, a gente tem que dar satisfação dos recursos que a Fundação gere, que vem do Governo Federal e do próprio Banco – recursos próprios e tal. Então, eu creio que a Fundação está passando por um momento especial de otimização de processos e que a gente vai a cada dia ficar melhor nesse processo.
P – Ah, legal. Agora Agostinho, o que você acha de estar participando, dando entrevista. Assim, participando desse projeto de registro da história da Fundação Banco do Brasil, dos seus 20 anos?
R – Eu acho um grande privilégio, porque não tenho nem um ano de Fundação ainda e já vou ficar nos anais da história. Isso é muito, muito importante. Eu agradeço, inclusive, vocês. Eu não contava que tivesse câmeras e entrevista gravada. Eu pensei que só seria um bate papo tal, mas tá aí.
P – É um bate papo, né?
R – É um bate papo.
P – Bom, Agostinho, a gente aqui em nome da Fundação Banco do Brasil e em nome do Instituto Museu da Pessoa agradece pela sua entrevista tão simpática.Recolher