Depois de muito pensar, por me considerar uma pessoa que não é muito apegada a objetos - sem contar as cartas - pensei em um objeto que considero significativo para mim: um livro!
"Cartas a um jovem poeta" é sem dúvida um dos meus livros favoritos, além de ser um objeto que faria questão que me acompanhasse em diferentes fases da minha vida e em nos diferentes lugares da minha caminhada.
Como já disse no começo, sou doida por cartas, e esse livro une correspondências com poesia.
Esse é um daqueles livros quase todo rabiscado, grifado e anotado, gosto assim.
Esse livro é significativo para mim por diferentes motivos, mas o primeiro trata-se de ter sido uma indicação de uma amiga-irmã querida demais, há muitos anos; o segundo motivo trata-se por ser justamente um livro, e por si só comporta a magia de poder ser interpretado e por poder tocar o leitor de diversas maneiras e nunca se esgotar de sua compreensão.
Dependendo do momento da vida, do dia, ou do instante em que lê, você pode interpretar ou receber a informação de uma maneira, e isso é enriquecedor demais.
E por fim, simplesmente por tratar-se de Rilke, um dos poetas mais espetaculares e imensos que já li.
Diria que foi essencial reler esse livro nesse momento de pandemia, pois ele me ajudou a entender que apesar de muitas coisas aqui dentro, existe o lá fora, e vice-versa.
A vida é composta por esses dois mundos, juntos, e um depende do outro, porque dependendo de como você está aqui dentro, você será influenciado a olhar de uma determinada maneira lá para fora.
Realmente acredito que precisamos tocar e deixarmos ser tocados, e sim, esse livro é uma entrega.
Sem dúvida nenhuma esse é o momento mais louco que já vivi, no sentido de cada dia levar pelo menos um caldo e vivenciar em um único dia um turbilhão de sentimentos, tudo isso sempre colocando a prova de que precisamos de silêncio e barulho para nos...
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Depois de muito pensar, por me considerar uma pessoa que não é muito apegada a objetos - sem contar as cartas - pensei em um objeto que considero significativo para mim: um livro!
"Cartas a um jovem poeta" é sem dúvida um dos meus livros favoritos, além de ser um objeto que faria questão que me acompanhasse em diferentes fases da minha vida e em nos diferentes lugares da minha caminhada.
Como já disse no começo, sou doida por cartas, e esse livro une correspondências com poesia.
Esse é um daqueles livros quase todo rabiscado, grifado e anotado, gosto assim.
Esse livro é significativo para mim por diferentes motivos, mas o primeiro trata-se de ter sido uma indicação de uma amiga-irmã querida demais, há muitos anos; o segundo motivo trata-se por ser justamente um livro, e por si só comporta a magia de poder ser interpretado e por poder tocar o leitor de diversas maneiras e nunca se esgotar de sua compreensão.
Dependendo do momento da vida, do dia, ou do instante em que lê, você pode interpretar ou receber a informação de uma maneira, e isso é enriquecedor demais.
E por fim, simplesmente por tratar-se de Rilke, um dos poetas mais espetaculares e imensos que já li.
Diria que foi essencial reler esse livro nesse momento de pandemia, pois ele me ajudou a entender que apesar de muitas coisas aqui dentro, existe o lá fora, e vice-versa.
A vida é composta por esses dois mundos, juntos, e um depende do outro, porque dependendo de como você está aqui dentro, você será influenciado a olhar de uma determinada maneira lá para fora.
Realmente acredito que precisamos tocar e deixarmos ser tocados, e sim, esse livro é uma entrega.
Sem dúvida nenhuma esse é o momento mais louco que já vivi, no sentido de cada dia levar pelo menos um caldo e vivenciar em um único dia um turbilhão de sentimentos, tudo isso sempre colocando a prova de que precisamos de silêncio e barulho para nos guiar, para saber para onde e como caminhar.
É preciso ter a sensibilidade de ouvir dentro, e também fora, para conseguir andar.
"Nada a poderia perturbar mais do que olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa”.
A vida é esse eterno desafio de tentar manter um mínimo equilíbrio.
E claro, sempre lembrando que a vida compartilhada é muito mais gostosa.
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