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História
Por: Museu da Pessoa, 23 de outubro de 2015

O novo o tempo todo

Esta história contém:

O novo o tempo todo

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Nasci em Ribeirão Preto em 1981. Meu pai é Pedro Batista de Mendonça, nasceu em Sacramento, Minas Gerais. A origem da família do meu pai é mineira. Os meus avós eram da zona rural e trabalhavam em fazenda. O meu pai era vendedor de livros, mas antes ele vendia ovos de galinha e algumas coisas que eram do sítio, em cima do cavalo, lá em Minas. Quando ele fica jovem migra pra Ribeirão Preto, onde conhece a minha mãe. Eu perdi meu pai quando eu tinha 15 anos. Ele ficava 15 dias fora, viajava, ele voltava a cada 15 dias pra Ribeirão, quando tinha férias eu viajava com ele. A gente pegava o fusquinha e a Belina dele ali e viajava pelo interior de Minas, interior de São Paulo, fazendo exposições de coleções de livros didáticos, de história infantil, de enciclopédias, levando isso pra professores nos diferentes colégios dessas cidades. A aventura mais deliciosa que eu tinha quando meu pai voltava dessas viagens de venda dos livros eram as coleções novas que ele trazia e aí tinha aquela novidade de abrir as caixas com as novas coleções, os novos livrinhos, os novos joguinhos que vinham junto nesses kits e tudo o mais. E descobrir pra mim aquele mundo encantado, a literatura, foi muito, muito gratificante. Em casa tinha estantes e estantes de livros, meu pai por ter acesso a essas coleções e a minha mãe por querer nos promover a educação, era muito encantador esse mundo, pra além das balinhas que ele trazia quando ele voltava.

Minha mãe é Teresa Calligioni de Mendonça. Nasceu em Cravinhos, interior de São Paulo. Meu avô era italiano, migrou aos três anos pro Brasil e uma parte da família foi para o Sul, pro Paraná, e outra parte veio pra São Paulo. Era uma família que veio pra trabalhar na lavoura de café. Meu avô conheceu a minha avó também nesse contexto, que era descendente de negros, escravos, então Atílio Calligioni com Mariana de Moura tiveram minha mãe. A minha mãe perdeu a mãe aos nove...

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De olho aberto

Dados da imagem Campanha contra o trabalho escravo.

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Mateus Calligioni de Mendonça

História:
O novo o tempo todo

Tipo:
Ilustração

Palavras-chave:
trabalho

Campanha contra o trabalho escravo.

Direitos do trabalhador - parte 2

Dados da imagem Direitos do trabalhador - parte 2

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Mateus Calligioni de Mendonça

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O novo o tempo todo

Tipo:
Ilustração

Palavras-chave:
história em quadrinhos, direitos trabalhistas

Direitos do trabalhador - parte 1

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Mateus Calligioni de Mendonça

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O novo o tempo todo

Tipo:
Ilustração

Palavras-chave:
história em quadrinhos, direitos trabalhistas

Trecho de "O pulo do Gato".

Guia prático para sustentabilidade nos pequenos negócios

Dados da imagem Capa da publicação

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Mateus Calligioni de Mendonça

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O novo o tempo todo

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Documento

Palavras-chave:
sustentabilidade, pequenos negócios

Capa da publicação "Guia prático para sustentabilidade nos pequenos negócios".

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Histórias Que Reciclam

Depoimento de Mateus Mendonça

Entrevistado por Lucas Torigoe

São Paulo, 23 de outubro de 2015

Realização Museu da Pessoa

HQR_HV03_Mateus Calligioni de Mendonça

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Mateus, fala para mim o seu nome inteiro, local e data de nascimento?

R – Mateus Calligioni de Mendonça. Nasci em Ribeirão Preto em dez de janeiro de 1981.

P/1 – E o seu pai, qual é o nome dele?

R – Meu pai é Pedro Batista de Mendonça.

P/1 – Ele nasceu quando e onde?

R – Nasceu em 1942, no dia cinco de dezembro, em Sacramento, Minas Gerais, Ponte Alta.

P/1 – E qual é a origem da família dele? É de lá mesmo?

R – A origem da família do meu pai é mineira, alguns portugueses, mas todo mundo vivia em Minas mesmo, meu avô e minha avó eram mineiros.

P/1 – E o que seus avós fazem, o seu pai fazia lá?

R – Os meus avós eram da zona rural, trabalhavam em fazenda, tal. O meu pai era vendedor de livros e depois que ele migrou. Na verdade ele vendia ovos de galinha, vendia algumas coisas que eram do sítio, em cima do cavalo lá em Minas, depois quando ele fica jovem ele migra pra Ribeirão Preto, onde ele conhece a minha mãe.

P/1 – Ainda na família do seu pai, ele te contou alguma história dessa época que ele vendia ovo, como é que era Minas?

R – Era uma família bem carente, bem pobre e ele já tinha um pouco desse perfil empreendedor que eu tenho hoje, vinha um pouco dessa coisa do meu pai de pegar as coisas que tinha na fazenda e sair vendendo pra gerar alguma renda. Era uma vida dura, difícil, numa cidade que chamava Ponte Alta, bem pequenininha, interiorzão de Minas Gerais. Contou várias histórias, mas eu perdi meu pai quando eu tinha 15 anos.

P/1 – E você já foi pra lá, sabe como é, ou ele te contou da necessidade?

R – Eu fui muito novinho, quando eu viajava nas férias eu viajava com ele pra acompanhar. Meu pai ficava 15 dias fora, viajava, ele voltava a cada 15 dias...

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