Cão, o melhor amigo do carteiro
Fui admitido na empresa no ano de 2001, iniciando as atividades nos Correios na cidade de Blumenau-SC, na unidade do CDD BNU NORTE.
Trabalhei em um período de aproximadamente 6 anos na cidade, mas no ano de 2008 surgiu a oportunidade de transferência para a AC JAGUARUNA, uma cidade no sul do estado com 17000 mil habitantes e fui de mudança a convite de um amigo na cidade.
Foi uma experiência nova, pois estava habituado a trabalhar em CDD e em um cidade maior, mais comecei com uma ótima adaptação no local, realizando serviços internos pela manhã e á tarde fazendo a entrega no distrito que ficava bem próximo ao centro e a unidade onde estava lotado, executando o itinerário de motocicleta, pois sou carteiro motorizado.
No mês de fevereiro de 2010, quando estava próximo da minha residência, que possuia uma praça pública, avistei um animal que me chamou a atenção pelo estado que ele encontrava-se; Ferido, faminto e sozinho, um cão até por sinal bonito, mais desprezado e mau tratado.
Completei a entrega, quando retorno a minha casa o animal continuava naquele local, então o levei até minha casa, chamei um veterinário amigo meu, que examinou o cachorro e iniciamos um tratamento com medicamentos, sendo que em um período de uma semana o cão estava recuperado.
Mas surgiu um outro problema, não havia espaço fisico para que o cachorro ficasse naquela casa, então o deixamos do lado de fora do portão.
Aí com 10 anos de empresa, o qual estava naquele ano, nunca vi um episódio parecido como aquele, nasce uma amizade espontânea e não muito comum entre um cão e o carteiro.
Quando saia da minha residência o cão começou a me acompanhar até a agência todos os dias e aguardava na porta para sair para a entrega, algo que se tornou hábito, chamando a atenção dos clientes e moradores daquela pequena cidade litorânea com 17000mil habitantes.
O mais curioso é que o cão cuidava da...
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Cão, o melhor amigo do carteiro
Fui admitido na empresa no ano de 2001, iniciando as atividades nos Correios na cidade de Blumenau-SC, na unidade do CDD BNU NORTE.
Trabalhei em um período de aproximadamente 6 anos na cidade, mas no ano de 2008 surgiu a oportunidade de transferência para a AC JAGUARUNA, uma cidade no sul do estado com 17000 mil habitantes e fui de mudança a convite de um amigo na cidade.
Foi uma experiência nova, pois estava habituado a trabalhar em CDD e em um cidade maior, mais comecei com uma ótima adaptação no local, realizando serviços internos pela manhã e á tarde fazendo a entrega no distrito que ficava bem próximo ao centro e a unidade onde estava lotado, executando o itinerário de motocicleta, pois sou carteiro motorizado.
No mês de fevereiro de 2010, quando estava próximo da minha residência, que possuia uma praça pública, avistei um animal que me chamou a atenção pelo estado que ele encontrava-se; Ferido, faminto e sozinho, um cão até por sinal bonito, mais desprezado e mau tratado.
Completei a entrega, quando retorno a minha casa o animal continuava naquele local, então o levei até minha casa, chamei um veterinário amigo meu, que examinou o cachorro e iniciamos um tratamento com medicamentos, sendo que em um período de uma semana o cão estava recuperado.
Mas surgiu um outro problema, não havia espaço fisico para que o cachorro ficasse naquela casa, então o deixamos do lado de fora do portão.
Aí com 10 anos de empresa, o qual estava naquele ano, nunca vi um episódio parecido como aquele, nasce uma amizade espontânea e não muito comum entre um cão e o carteiro.
Quando saia da minha residência o cão começou a me acompanhar até a agência todos os dias e aguardava na porta para sair para a entrega, algo que se tornou hábito, chamando a atenção dos clientes e moradores daquela pequena cidade litorânea com 17000mil habitantes.
O mais curioso é que o cão cuidava da motocicleta enquanto eu precisava realizar a entrega e me acompanhava em todos os pontos do distrito, a fama do cachorro carteiro foi tão grande, que o Presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Jaguaruna, fotografou o cão junto a moto dos Correios fazendo as entregas, e o fato acaba indo para os principais jornais da região.
“UM CÃO PODE SIM,SER O MELHOR AMIGO DE UM CARTEIRO”, dizia a manchete do jornal NOTISUL de Tubarão do dia 06/04/2011 com a minha foto junto ao cão entregando cartas.
O nome do cachorro não poderia ser outro, o cão SEDEX, era o nome dado pela população da cidade pela sua eficiência e dedicação, fechávamos a agência para fazer a expedição da carga, enquanto isso SEDEX, o cão carteiro ,aguardava na porta da unidade até a minha saída, para irmos para casa.
O mais interessante é que essa história se repetia todos os dias em um período de 2 anos, todos os dias de segunda á sexta-feira, o cão Sedex era fiel em seu compromisso e às 7h da manhã já esperava-me no portão da minha residência para ir a agência iniciar o trabalho.
Em Julho de 2012 fui transferido para Itajaí, por motivos de saúde e novamente não tinha possibilidades de trazer o cão, então doei o animal a uma família de amigos nossos que estão tomando conta do cachorro.
Um fato não muito comum, principalmente quando se trata da relação de um cão e um carteiro, mas que se tornou um fato curioso e engraçado pela espontâniedade e fidelidade do animal em relação ao trabalho dos Correios realizado naquela cidade.
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