Facebook Info Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa,

O amor cura

Esta história contém:

O amor cura

Vídeo

Aí a pessoa mais importante da minha vida entrou, que é ele. Ele me ajudou a superar tudo, tudo de ruim na minha vida. Ele me ligava, sabe, sempre foi muito cuidadoso. Aí ele falou assim: "Você nunca conheceu a praia ainda vou te levar". Quando foi dia das mães do ano passado... Acho que foi do ano passado, ano retrasado... Ele falou assim: "Aí, eu vou levar você", aí eu comecei conversar com a mãe dele por telefone, sabe. Aí comecei a conhecer mais ou menos a família dele, ele começou a me levar também para conhecer a família dele, pessoas muito boas. Aí tá. Aí eu vim para cá, conheci ela, tudo, no Dia das Mães. Foi uma pessoa muito boa comigo, com meus filhos. Aí tá, eu falei assim: "Ana, nas minhas férias eu volto", eu sempre tirei minhas férias em julho, por causa das férias do meu filho também. Aí a gente veio para cá e ela, tipo assim, queria trabalhar com... De marmitas, vender marmita, e ela falou assim: "Ah, ela tem um lugar aqui que vende marmita", que não sei o quê, sabe? Aí ele começou tipo assim: "Aí, amor, nós podíamos vir para cá né, para ajudar, né? Quem sabe a gente consegue fazer as coisas né?" Aí ele falou assim... Daí eu falei: "Nossa, mas vai ter que pedir a conta", ele: "Não nós pedimos a conta do serviço, tudo, nós vimos para cá". Aí foi isso, eu pedi a conta lá, nove anos, ele também pediu uma conta de nove anos lá, aí a gente... Aí ele vendeu as coisas dele que tinha, trouxe minha mudança para cá, trouxe a mudança dele, aí a gente veio para morar com ela. Aí nós começamos trabalhar tudo junto, né? Mas aí não deu certo, ela voltou para Bauru e deixou nós na mão. Eu nunca tinha cozinhado na minha vida. Nós dois aprendemos assim ó, no sufoco, a cozinhar.

Imagina, ou eu comia lanche, não, eu não cozinhava. Gente, juro por deus, eu nunca aprendi a cozinhar na minha vida. Eu nunca gostei, para falar a verdade. A mãe dele veio e foi embora para Bauru né, que a filha dela teve...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto BTP Porto de Santos

Depoimento de Tatiana Cristina Crepaldi

Entrevistado por Jonas Samaúma e Ane Alves

São Paulo, 20/10/2020

PCSH_HV880

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Fernanda Regina

P/1 - Eu ia pedir pra você começar falando o seu nome, local e data de nascimento.

R - Tá. Meu nome é Tatiana Cristina Crepaldi, eu nasci dia 26/02/1981 em Bauru.

P/1 - E aí eu queria te perguntar, qual é a sua memória mais antiga, sua primeira lembrança que você lembra nessa vida?

[pausa]

R - Mais antiga?

P/1 - É, a primeira coisa que... Se quiser até fechar o olho pra ir caçar lá qual a primeira coisa que você lembra.

R - Do meu passado?

P/1 - Da sua vida.

R - Da minha vida? [pausa] Meu primeiro emprego?

P/1 - Seu primeiro? Não, mas criança, você não lembra?

R - Criança? Criança eu não tenho muitas coisas boas, mas...

P/1 - Mas nem tudo são flores, né?

R - É, não tenho muitas recordações boas.

P/2 - Lembranças na casa que você morava quando era criança?

R - Hm.

P/1 - A gente vai chegar lá, você sabe alguma coisa então dos seus avós? Você conheceu eles?

R - Sim, conheço sim.

P/1 - Qual é a história dos seus avós, o que você sabe?

R - Ah, por parte do meu pai foi muito boa a convivência com eles, muito boa. Eu passei, tipo assim, a maior parte da minha infância com eles, porque a gente morava em sitio, então eu passei minha maior parte com eles. Ai de um tempo pra cá, eu ficava mais na casa da minha mãe.

P/1 - Aí você passou, você disse, com os seus avós por parte de mãe ou de pai?

R - De pai, por parte do meu pai.

P/1 - Qual era o nome deles?

R - Isaura e Sebastião.

P/1 - E eles nasceram onde?

R – Jacuba, e minha vó... minha vó eu não lembro.

P/1 - Jacuba é onde?

R - Perto de Bauru.

P/1 - Perto de Bauru, são de lá mesmo, né?

R - São, de lá mesmo.

P/1 - E aí você nasceu... E aí... E eles... Você sabe alguma coisa da história deles, como eles se...

Continuar leitura

Título: O amor cura

Local de produção: Brasil / Santos

Autor: Museu da Pessoa

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

voltar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

    voltar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

      voltar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      voltar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.

      Receba novidades por e-mail:

      *Campos obrigatórios