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resumo

D. Raimundinha é descendente dos povos Tremembé, mas também se sente Tapeba e é reconhecida como uma liderança desse Povo.  Ela conta do trabalho desde pequena na Pedreira, onde trabalhava com a mãe e outras pessoas da etnia Tapeba. Narra o cotidiano de dificuldades que viveu na infância, com muitos detalhes também da natureza da época; o processo de auto-identificação Tapeba com a ajuda da arquidiocese de Fortaleza com Dom Aloísio Lorscheider e o reconhecimento oficial pelo Estado;  e os casos de cura realizado por ela, papel atribuído e reconhecido por sua função de curandeira na comunidade. Comenta sobre os chás, o uso de determinadas ervas pós-parto , formas de quebrar o mau olhado, etc. Entrevista muito rica, seja pela forma como narra, seja pelo conteúdo de um saber prático e simbólico. 

história

Meu nome é Raimunda Cruz do Nascimento. Nasci no Croatá, cheguei aqui pequena e me sinto uma Tapeba, sou uma Tapeba. Apesar de eu ser descendente dos Tremembé. Nasci em 18 de março de 47. Minha mãe Maria Augusta Souza da Cruz e José Ferreira da Cruz, meu pai que me criou, porque o meu pai ver...Continuar leitura



história na íntegra

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P/1 – Dona Raimundinha, bom dia! R – Bom dia. P/1 – Dona Raimundinha, qual o nome completo da senhora? R – Raimunda Cruz do Nascimento. P/1 – Onde a senhora nasceu? R – Nasci no Croatá, cheguei aqui pequena e me sinto uma Tapeba, sou uma Tapeba. Apesar de eu ser descendente dos Trememb...Continuar leitura



Título: Não tenho vergonha da minha história

Local de produção: Brasil / Caucaia - Ce

Autor: Museu da Pessoa Personagem: Raimunda Cruz do Nascimento

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