Me chamo Bárbara De Jesus Dos Santos, fui nascida em Diadema, onde morei com a minha mãe biológica por um mês. Logo em seguida, foi adotada junto com a minha irmã. Minha mãe biológica tem quatro filhas, cada filha é de um pai diferente e, minha tia Rosangela resolveu entregar eu e a minha irmã gêmea para uma família boa porque nossa mãe nos batia quando bebês, pois entrou em depressão pós-parto. Umas das coisas que nos batia era com uma garrafa de vidro. Minha tia Rosangela resolveu pegar nós duas escondido e entregar para a nova família. Quando a tia chegou em casa sem as meninas, nossa mãe queria de qualquer jeito que ela falasse onde estávamos.
Nesta família nova havia várias irmãs. Como eram duas meninas gêmeas, as irmãs Rozalia e Vanda ficaram cada uma com uma criança. Eu fiquei com a Rozalia e Vanda ficou com a Larisse. Esta família tinha uma quitanda na Avenida Alda,em Diadema, que logo foi vendida e compraram uma banca de jornal.
Rozalia engravidou de um menino. Quando ganhou, depois de dois anos, engravidou de novo. Para a sua surpresa era outro menino. Hoje, somos em quatro irmãos. Nossa mãe comprou uma casa aqui no Sete Praias, em São Paulo, onde viemos morar e não gostamos muito porque é distante de tudo. Comecei a trabalhar no MC DONALD’S, sempre levantava às cinco da manhã, junto com minha mãe, para ir à banca de jornal que a família tem, na Avenida Alda. De lá, pegava o ônibus para o trabalho, pois entrava às sete horas. Saia às três horas da tarde e ia direto para a escola que estudava, no período da noite. Como morava muito longe e minha mãe trabalhava na escola Simon Bolivar, sempre chegava lá próximo das cinco da tarde e esperava até o horário da aula começar.
Conheci um garoto no trabalho que não me apaixonei a primeira vista. Nossa convivência era como se fossemos irmãos. Sempre chamava ele de irmão. Um dia, essa amizade se tornou em um namoro que era escondido da minha mãe. Fomos para...
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Me chamo Bárbara De Jesus Dos Santos, fui nascida em Diadema, onde morei com a minha mãe biológica por um mês. Logo em seguida, foi adotada junto com a minha irmã. Minha mãe biológica tem quatro filhas, cada filha é de um pai diferente e, minha tia Rosangela resolveu entregar eu e a minha irmã gêmea para uma família boa porque nossa mãe nos batia quando bebês, pois entrou em depressão pós-parto. Umas das coisas que nos batia era com uma garrafa de vidro. Minha tia Rosangela resolveu pegar nós duas escondido e entregar para a nova família. Quando a tia chegou em casa sem as meninas, nossa mãe queria de qualquer jeito que ela falasse onde estávamos.
Nesta família nova havia várias irmãs. Como eram duas meninas gêmeas, as irmãs Rozalia e Vanda ficaram cada uma com uma criança. Eu fiquei com a Rozalia e Vanda ficou com a Larisse. Esta família tinha uma quitanda na Avenida Alda,em Diadema, que logo foi vendida e compraram uma banca de jornal.
Rozalia engravidou de um menino. Quando ganhou, depois de dois anos, engravidou de novo. Para a sua surpresa era outro menino. Hoje, somos em quatro irmãos. Nossa mãe comprou uma casa aqui no Sete Praias, em São Paulo, onde viemos morar e não gostamos muito porque é distante de tudo. Comecei a trabalhar no MC DONALD’S, sempre levantava às cinco da manhã, junto com minha mãe, para ir à banca de jornal que a família tem, na Avenida Alda. De lá, pegava o ônibus para o trabalho, pois entrava às sete horas. Saia às três horas da tarde e ia direto para a escola que estudava, no período da noite. Como morava muito longe e minha mãe trabalhava na escola Simon Bolivar, sempre chegava lá próximo das cinco da tarde e esperava até o horário da aula começar.
Conheci um garoto no trabalho que não me apaixonei a primeira vista. Nossa convivência era como se fossemos irmãos. Sempre chamava ele de irmão. Um dia, essa amizade se tornou em um namoro que era escondido da minha mãe. Fomos para o cinema e o gerente do trabalho ligou ela, e logo em seguida ela me ligou, perguntando se eu estava com algum Caio. Falei que não, que estava no terminal Diadema, pois o pai dele estava atrás dele.
Começamos a namorar escondido quando, certo dia, ele falou que queria morar comigo. “Moro com meus pais e tenho uma irmã de meses” - disse ele. Não pensei duas vezes e aceitei a proposta. Falei para a minha mãe que havia conhecido um garoto e estava indo morar com ele. Ela, a princípio, pensou que era brincadeira. No dia 04 de julho de 2011 ele veio me buscar, junto com seu primo. No dia 05 de julho era o dia do meu aniversário.
Éramos tão felizes e esta felicidade aumentou. Em setembro de 2011 descobri que estava grávida. Três meses depois fiz a ultrassom e deu a vinda de um menino. O meu sonho era ter menino que se chamaria Kauã. Mas, com o tempo, acabei mudando para Kauê.
Em abril de 2012, faltando pouco para o bebê nascer, minha mãe e a família fizeram um chá de bebê. Acabei indo sozinho sem o Caio, pois ele não estava querendo ir comigo. Chegando lá, fiquei sabendo que minha irmã Danielle e a tia Rosângela estariam. Lá foi uma surpresa, pois não as conhecia .Minha irmã Larissa viu a Danielle chorando e perguntou “Quem é aquela menina chorando?”. Ficamos sabendo através da minha tia que ela era nossa irmã. Acabamos conversando o dia inteiro e descobrimos que gostamos das mesmas coisas. Foi uma tarde bem produtiva!
No dia 26 de julho de 2012 vem o nascimento do Kauê. Minha sogra ligou para minha mãe porque estava me levando ao médico. Kauê nasceu às 10h30 da manhã. Fiquei tão feliz que meu sonho estava sendo realizado!
Minha irmã me ligou, falando que estava grávida de uma menina, Maria Eduarda, um nome lindo. Acabou fazendo o seu chá de bebê junto com nosso aniversário, onde iríamos conhecer nossa mãe biológica, Elisangela, e nossa outra irmã, Beatriz. Quando chegou, fiquei receosa, porém, acalmei aos poucos. Ela conheceu seu neto e suas duas filhas e, no início mantivemos o contato que durou bastante tempo. Hoje, nem conversamos e cada uma foi para o seu lado. Sou a mais próxima mesmo da minha irmã gêmea, Larisse. Como diz meu marido, Caio, liga de 20 em 20 minutos, uma para outra , uma amizade muito forte e um laço lindo de amor.
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