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resumo

Sergio Coelho nasceu no município de Tubarão em Santa Catarina, no dia 23 de fevereiro de 1955. Nascido na Quarta-Feira de Cinzas, é um apaixonado por Carnaval.  Tem toda sua família em Minas Gerais, é o único que não nasceu no estado porque seu pai era contador da Siderúrgica Nacional e passou 4 anos trabalhando em Santa Catarina. É o mais novo de dois irmãos. Herdou do avô paterno e materno o gosto pela viagem e o dom da fala. Teve uma infância de muita liberdade brincando na rua.  Perdeu seu pai no ano de 1966, aos 33 anos, em um acidente de carro em Volta Redonda. Após o acidente a vida da família mudou. Eles tiveram de deixar a casa da vila e foram morar em Carambola em cima da estação de trem da Ferrovia Leopoldina, ficaram nessa casa por um ano. Frequentava a matinê de domingo no cinema da cidade, foi quando começou a gostar de atuar. Depois, com o dinheiro do seguro, a família se mudou para o Rio de Janeiro indo morar em Duque de Caxias no mesmo prédio dos avós maternos. Com 11 anos entrou no primeiro ano ginasial, no Educandário São Jorge. Quando adolescente, frequentou os Festivais da Canção no Maracanãzinho o que aguçou sua paixão pela música. Divide com o irmão a paixão pelo Flamengo, e ingressou na torcida organizada Flaxiense. Jogava mal, mas ganhou uma medalha no futebol de um campeonato escolar.  Concluiu esses estudos escolares ali e ingressou na Unigranrio para cursar Ciências Contábeis. Apesar de sempre querer ser ator, por estar no período da Ditadura o seu avô o proibiu. Se considerava um E.T. na sua turma de faculdade, mas se empenhou e esteve sempre nos primeiros lugares da turma.  Por indicação de um professor foi ver a peça Godspel que mudou a sua vida. Inspirado montou sua primeira peça na Igreja, para comprar os bancos da sala de jovens, sem nunca ter entrado em um teatro.    Para ajudar a custear seus estudos fez prova de datilografia para o Banco de Crédito Real de Minas Gerais e passou. Trabalhou dois meses e meio no banco e depois recebeu a indicação de ir trabalhar no Banco de Boston. Após um ano e cinco meses, fez a prova para vaga de auxiliar de contabilidade em FURNAS. Ingressou na empresa em 1975, com 20 anos, no último ano de faculdade, para ocupar um posto na Fundação Real Grandeza.  Começou a cursar sua segunda formação universitária em Engenharia Operacional Civil na Universidade Santa Úrsula.  Sai da casa da mãe e se muda para morar com amigos, na Tijuca, no apartamento da família. Anos depois se muda definitivamente para Botafogo.  Com 27 anos, decidiu mudar de carreira e investir em ser ator. Ingressou em uma companhia de teatro em São Paulo. Durante a semana trabalhava em Furnas e nos finais de semana atuava nos teatros em São Paulo.  No final da década de 80, montou sua segunda peça, o musical infantil “Formigando”, que ficou em cartaz por um ano no Rio de Janeiro e fez sua primeira viagem para a França. Em FURNAS já ajudava como voluntário no departamento cultural da empresa. Com a ajuda de um Diretor, após 13 anos trabalhando como contador na Fundação Real Grandeza, foi transferido para a área Cultural.  Procurando mais qualificação como ator de teatro, se inscreveu no processo seletivo do curso de ator da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras, mas não foi aceito na prova prática. Muitos anos depois, em 2018, retornou como professor palestrante na área de captação de recursos para produções culturais.  No início de 90, criou e implantou o primeiro Espaço FURNAS Cultural, um projeto da Fundação Real Grandeza dentro do auditório de FURNAS. Com o patrocínio de um ano para o espaço pela Coca-Cola montou a exposição e os espetáculos de música sobre Mozart, o Festival de Jazz, o Festival de Cinema dos anos 50 e mais tantos outros projetos de muito sucesso na cidade.  Além de produtor cultural do espaço atuava também como assessor de imprensa e captador de recursos dos projetos. Em 1992, o Espaço Cultural da Fundação foi fechado e todos os funcionários devolvidos para FURNAS. Coelho então passou a atuar na área de cultura dentro do departamento de recursos humanos, desenvolvendo oficinas de teatro, música, dança e fotografia, além de eventos culturais com foco nos funcionários da empresa. Em 2003, transferido para a área social, Coelho assumiu novamente a produção dos eventos culturais e os editais de cultura do Espaço FURNAS Cultural retornando com uma intensa agenda de ocupação do espaço.  Ficou muito feliz quando se aposentou porque o espaço continuou ativo e tiveram outras pessoas que assumiram seu trabalho até a desocupação do complexo do Escritório Central. 

história

Um pequeno excerto sobre a história de Sergio Vivi a época do movimento hippie. Eu tinha um cabelão, andava com calça jeans, toda rasgada. Meu irmão fazia muito trabalho manual, bolsa de couro, chinelo de couro com sola de pneu. E era assim que eu entrava na faculdade, chegava lá, aquele mon...Continuar leitura



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Entrevista de Sérgio Coelho Entrevistado por Torigoe / Daniela 02 de agosto de 2021 Projeto: Memória de Furnas FURNAS_HV026 0:00 P/1 - Qual é o seu nome completo, local de nascimento e data, por gentileza? R - Meu nome é Sérgio Coelho Pinheiro, eu nasci em Tubarão, Santa Catarina, no dia ...Continuar leitura



Título: Metamorfose

Local de produção: Brasil / Rio De Janeiro

Autor: Museu da Pessoa Personagem: Sergio Coelho Pinheiro

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