Memórias de Maria Amélia
Tudo começou há 68 anos atrás em Turvolândia, numa cidadezinha situada no estado de Minas Gerais, nasceu uma linda menininha chamada Maria Amélia. Esse nome foi escolhido pelo seu pai, em homenagem a suas avós.
Sua família morava em um sítio divertido. Maria ...Continuar leitura
Memórias de Maria Amélia
Tudo começou há 68 anos atrás em Turvolândia, numa cidadezinha situada
no estado de Minas Gerais, nasceu uma linda menininha
chamada Maria Amélia. Esse nome foi escolhido pelo seu pai, em homenagem a suas avós.
Sua família morava em um sítio divertido. Maria Amélia inventava inúmeras brincadeiras. Uma de suas prediletas era esquiar pela grama, amarrava tábuas nos pés, segurava no rabo do bezerro e a diversão começava.
Sempre foi uma aluna dedicada, estudou até a 4ª série, por causa de seu pai ser muito severo e dizia que mulher não precisava estudar. Enquanto estudava, sua matéria predileta era Matemática e seu sonho era ser psicóloga, mesmo não sabendo o significado.
Aos treze anos, deixou sua família e foi morar em São Paulo, com alguns conhecidos. Dentro desse novo lar, conheceu um rapaz interessante e começou a namorar.
Por ironia do destino, novamente Maria Amélia, não concretizou seu sonho. Estava aguardando uma vaga de aeromoça, mas seu pai adotivo, fingiu estar doente para impedi-la de aceitar o novo emprego.
Muito triste, ela desiste de sua carreira e resolve casar com seu namorado.
O grande dia chegou, Maria Amélia se casa com uma bela festa. Dessa união nasceram três filhas: Lílian, Leila e Lisandra.
Passado alguns anos, o casal entrou em crise e resolveu separar-se. Maria Amélia com suas filhas e sua mãe decidiram mudar de vida e mudaram para Indaiatuba. Ao chegarem à cidade, ficaram encantadas com tanta beleza.
Naquela época, Indaiatuba
tinha uma outra paisagem. A cidade terminava no bairro Cecap. No lugar do bairro Morada do Sol, existia uma mata rasteira e fazendas.
Com o passar dos anos, surgiu um tímido bairro Morada do Sol, pequeno, sem ruas asfaltadas e poucos habitantes. Maria Amélia saía para trabalhar com sapatos velhos nos pés e levava os novos na bolsa, porque o barro era muito. Chegava na rua 80, única rua asfaltada, colocava os sapatos limpos e limpava o outro com uma faquinha e ia para o trabalho.
Atualmente, Maria Amélia é cheia de vida, carismática e interesRecolher