Esta história ainda não foi revisada pelo time de acervo do Museu da Pessoa.
Em caso de dúvidas entre em contato conosco.

resumo

Em Alto do Peba – AL, próximo a foz do Rio São Francisco, observamos um rico encontro da cultura popular nordestina amparado pelos mestres Griôs do estado de Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Foi lá que conhecemos o mestre Zé Duda, ou José Bernardo Pessoa, mestre de maracatu desde os dez anos. Ele se orgulha de nunca ter ido à escola e aprendeu, pelo próprio caminho, a poesia que carrega na ponta da língua. É um homem que samba qualquer assunto. Fizemos imensas cirandas com mestre Zé Duda, pequeno e franzino, ao centro, chamando todos a cantar o refrão. E, durante o encontro da regional Ventre do Sol, pudemos conferir essa habilidade de mestre, com a qual ele nos presenteou todos os dias. Já de manhãzinha, estava ele lá, sentado na varanda, pitando um cigarro que duraria até o café. E, com aquele semblante tranqüilo e confiante, de quem teve que brigar muito para ser que o se tornou, mestre de maracatu, Zé Duda nos dava um sereno bom dia. Mas o que mais impressiona no mestre Zé Duda, é o quanto ele representa a Ação Griô, mesmo quando ele a subverte, recusando-se a entrar na sala de aula, ou participar de alguma atividade. A sua ferramenta de criação é apenas a oralidade, sua poesia já é cantada e seu aprendizado é de quem por muito tempo escutou, com atenção; é de quem acredita no seu próprio mestre e leva consigo o legado dele. Neste vídeo, Zé Duda narra o ciclo da sua história com o maracatu. Conheceu a brincadeira ainda menino e, nos conta com emoção, o prazer de se deparar, já mais velho, com uma infância semelhante a dele.

história

A minha infância em Buenos Aires (mas essa não é Buenos Aires lá de fora, é daqui do interior mesmo) foi muito boa. No começo até que eu pensei que não. Mas graças a Deus, quem pensa em Deus tudo tem. Sempre eu tive o sonho de alguma coisa. Eu nunca saía de casa porque eu era privado, a mi...Continuar leitura




opções da página