IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento O meu nome é Luis Fernando Alan de Melo. Nasci em Pedro Osório, uma cidadezinha pequena perto de Pelotas. Nasci no dia 18 de junho de 1967. TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional Eu entrei em 1985. Na época, o rapaz qu...Continuar leitura
IDENTIFICAÇÃO Nome, data e local de nascimento
O meu nome é Luis Fernando Alan de Melo. Nasci em Pedro Osório, uma cidadezinha pequena perto de Pelotas. Nasci no dia 18 de junho de 1967.
TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional
Eu entrei em 1985. Na época, o rapaz que trabalhava na parte de estatística, fazendo controle de venda diária do pessoal de rota, ele... o pessoal exigiu que ele trabalhasse um sábado sim, um sábado não. Como ele estava... ele era de uma religião que não permitia os trabalhos aos sábados, ele acabou pedindo demissão. Eu era conhecido dele, ele me indicou, aí eu fiz o teste, passei, e entrei como auxiliar de escritório na fábrica de Pelotas no dia primeiro de setembro de 1985.
A fábrica de Pelotas era da Brahma. Ela produzia Pepsi. Na verdade, no Rio Grande do Sul, tinham quatro fábricas que produziam Pepsi, o pessoal falava "Fábrica da Pepsi," mas na verdade era fábrica da Brahma, que era Pelotas, Santa Maria, Porto Alegre e Montenegro. Então, vamos lá, 21 anos, né? Então entrei como auxiliar de escritório, fiquei um ano trabalhando na parte de vendas, fazendo essa parte de estatística de vendas diárias. Nesse meio tempo, eu fazia o curso técnico de química e me formei. E surgiu uma vaga pra trabalhar como supervisor de laboratório, aí já na parte industrial, e como eu vinha fazendo um trabalho legal, o pessoal acabou me passando pra parte de laboratório. Então fiquei em Pelotas mais dois anos depois como supervisor de laboratório. Foi uma experiência muito legal, porque eu ajudei a montar o laboratório de microbiologia, que ainda não existia na Companhia. Nesse meio tempo, eu quis fazer faculdade, e os dois lugares que tinham faculdade federal era Santa Maria e Porto Alegre. E aí apareceu uma vaga como supervisor de laboratório em Santa Maria. Então, em 1998... em 1988, acabei sendo transferido pra unidade Santa Maria, também como supervisor de laboratório.
Era poder fazer o curso superior de química industrial. Então lá acho que foi uma fase muito legal, que a Companhia me deu muita força, que lá o curso era federal, tinha aula durante o dia. E aí, pô... tive apoio do meu gerente industrial, na época era o Léo, do Marcelo Faveiro, que era gerente de fábrica, eles me deram muito apoio pra que eu conseguisse conciliar os estudos com o trabalho, né? E de Santa Maria também aconteceu um negócio muito legal, que como eu gostava da parte de produção, eu atuava como supervisor de laboratório, mas ao mesmo tempo eu aproveitava o tempo que eu tinha vago pra me inteirar dos assuntos de produção. Então fiquei em Santa Maria até a desativação da unidade, que aconteceu em 1993. Aí, nesta época, eu fiquei meio que numa encruzilhada, porque como a fábrica fechou, eu estava no meio da faculdade ainda, eu tinha duas opções: ou ser transferido pra Montenegro como supervisor de laboratório também, ou ficar tocando um CDD que eles estavam construindo, abrindo, no lugar da antiga fábrica.
TRABALHO/CAUSOS Ingresso na empresa/Trajetória profissional/“Comendo brigadeiro”
Na verdade não era um CDD ainda, era um armazém, um depósito que hoje é o CDD. Eu acabei optando por vir pra Montenegro, transferi a faculdade pra Porto Alegre, e vim pra Montenegro em mil novecentos... começo de 1994, também como supervisor de laboratório, né? E aí... uma coisa que aconteceu, que me chamou bastante... me marcou, que existia um gerente industrial na fábrica, e na verdade, quem me convidou pra vir pra Montenegro foi o Olavo Alf, que hoje é diretor regional em São Paulo, e quando cheguei na fábrica, o gerente industrial estava me recebendo assim... talvez o sentimento dele, ficou bem claro pra mim que eu não era a pessoa que ele gostaria da equipe, mas que como já era determinação superior, ele ia... Mas isso foi só o primeiro dia, depois dessa recepção, tudo correu bem, acabei ficando amigo dele sem problema nenhum, né? Nesse meio tempo, estando em Montenegro, a Companhia criou o cargo de gerente de Packaging e eu acabei assumindo. Então dividiu a parte de gerente industrial em área de processo e Packaging, e eu assumi como gerente de Packaging. Isso foi em 1996. Nesse ano, também aconteceu uma coisa legal, que a Companhia fez o primeiro projeto de produtividade fabril, que é o PPF de hoje, e eu fui convidado pra participar, fiquei seis meses em São Paulo com uma equipe, né, participando desse projeto. Aí, durante o projeto, aconteceu um fato um pouco engraçado, mas... Como a gente ficou seis meses lá, num final de semana a gente combinou e levou todas as mulheres e esposas pra gente passar um final de semana em São Paulo. Tinha gente de tudo quanto era lugar, São Paulo, nordeste. E aí, a gente falando em doces, saímos pra jantar, depois da janta, a gente falando em doces, a minha esposa larga uma que me deixou bastante constrangido. Ela falou pro pessoal que eu gostava de comer negrinho. Pô, daí o pessoal, "comer negrinho," né? Que pra nós aqui é "negrinho", mas na verdade é brigadeiro.
Só que até eu poder explicar isso, eu fiquei algum tempo dando explicação pra galera lá em São Paulo... Bom, aí eu fiquei em Montenegro até 1998. Em 1998, a Brahma adquiriu a fábrica de Sapucaia, essa fábrica aqui, da Baesa, e eu fui convidado pra vir pra cá também como gerente de Packaging, né? Fiquei mais um ano aqui até 1999. Nesse meio tempo aí também, eu acho que foi um desafio grande, que eu assumi a fábrica como gerente de Packaging, uma fábrica grande, e eu fazia faculdade Santa Cruz do Sul, que fica a 165 quilômetros daqui. Então saía às sete horas... seis e meia, sete horas da fábrica, viajava 165 quilômetros, assistia aula todas as noites e sábado de manhã, e voltava, chegava em casa uma hora da manhã. Então foi um período bastante complicado, mas que valeu a pena.
TRABALHO Ingresso na empresa/Trajetória profissional
Eu estava terminando a faculdade, né? Aí eu terminei a faculdade e fui trabalhar com o Alberto Silva e com o Sandro Nogueira na diretoria industrial como especialista de refrigerantes. Fiquei durante dois anos lá, dois anos e meio, e também foi muito legal, porque eu peguei a fase da criação da AmBev , e consegui, pude trabalhar na parte de fusão, onde a gente conseguiu reunir todas as melhores práticas da Antarctica com as melhores práticas da Brahma. Foi uma parte muito legal. Em 2001, surgiu a oportunidade de ir pra Nova Rio, a fábrica estava passando por um momento difícil, foi feito um projeto grande na Nova Rio, e eu fui como gerente de processo de refrigerante pra trabalhar lá. Fiquei um ano como gerente de processo, assumi todo o refrigerante, que seria o gerente de packaging e processo de refrigerante, e trabalhei lá mais dois anos e meio. Aí surgiu a oportunidade de voltar pra Sapucaia como gerente de fábrica. Então, a partir de 2004, eu assumi a fábrica de Sapucaia, que eu já tinha trabalhado, então pra mim foi um negócio muito legal, poder voltar pra fábrica, assim, onde... que a gente começou todo o trabalho nessa fábrica aqui. E a gente está aqui há dois anos e meio, eu acho que a gente já conquistou bastante coisa, nós conseguimos ficar em segundo lugar no PEF no ano passado, então pô... apesar de trabalhar 21 anos na mesma Companhia, eu venho durante todo esse tempo, a cada no máximo dois, três anos mudando de função. E assim... é uma Companhia que realmente... eu acho que eu sou uma prova disso, uma Companhia que dá oportunidade pra quem começa lá de baixo e consegue ir até onde deseja.
Mas assim... nesse tempo todo, teve muitas modificações. Realmente, a gente era administrado por uma empresa familiar, com uma administração diferente. O Garantia assumiu em 90 e realmente profissionalizou a Brahma, isso foi uma mudança bastante grande. Claro que naquela época o Garantia foi mudando gradativamente as coisas. Mas você vê que aí a gente já estava notando e as coisas estavam mudando pra melhor. Eu acho que existia uma separação muito grande... algumas pessoas tinham grandes benefícios e outras quase nada, aí o que o Garantia fez foi com que todo mundo tivesse os mesmos benefícios. Foi uma mudança muito boa e, com certeza, foi o ponto fundamental pra Companhia chegar ao tamanho que ela tem. Hoje, a gente nota algumas coisas que foram mudadas pelo então Garantia e, com a AmBev , outras modificações. Eu acho que o que a gente tem que ter como profissional é que isso faz parte de qualquer empresa, essas mudanças. A gente tem que estar aberto essas mudanças, tem que entender o porquê que elas estão acontecendo e saber tirar proveito delas.
Foram vários desafios. Eu acho que esses projetos que eu participei sempre foram um desafio; eu acho que ter ido trabalhar em São Paulo... claro que eu tive várias fábricas aqui no Rio Grande do Sul, e de repente largar tudo, largar o canto aqui, o estado, né, sair de perto dos amigos e ir enfrentar São Paulo, que é uma cidade que assusta; a oportunidade de ter passado pela fusão também foi, assim, muito legal; depois ir morar no Rio de Janeiro, que é outra cidade que, pô, é muito legal, mas pra quem nunca esteve lá, "o Rio de Janeiro é
violento," e foi um lugar muito bom por onde eu passei. Então, assim, eu acho que cada lugar, que cada momento a gente vai lembrando, vai lembrando dos desafios. No Rio de Janeiro, o desafio era muito grande, talvez seja a maior fábrica da AmBev hoje.
Em Campo Grande. Então, sendo um desafio muito grande, a gente olhava lá... eu me lembro que quando eu estava há uma semana, e virei pra um amigo lá, eu falei: "Cara, você está assustado?" – um dos colegas, né? – e ele falou: "Estou." Eu falei: "Tá, fica tranqüilo que eu também estou." Então, assim, o que parecia impossível, a gente conseguiu virar o jogo naquela fábrica, então foi um desafio onde eu aprendi demais. Isso foi em 2001. Eu fiquei de 2001 a 2004 lá. Então foi um desafio, talvez o maior da minha carreira, foi ter feito parte daquele time lá no Rio de Janeiro. E, com certeza, isso me deu uma bagagem muito grande pra assumir esse desafio aqui também.
CULTURA DA EMPRESA Valores
Se pegar, eu tenho 39 anos, e 21 deles dentro da AmBev , da Brahma-AmBev . Então, assim, falar da cultura AmBev
é falar da minha vida. A gente não precisa fazer força pra entender, não precisa fazer... pô, pra mim é muito tranqüilo, por exemplo, é muito tranqüilo, porque eu fui sendo criado dentro dessa cultura. Você pode ver, eu sou totalmente... eu me sinto muito bem dentro dela, é uma coisa que... a gente ter, que estar junto dos funcionários, tratar as pessoas com o respeito que elas merecem, é uma coisa que... a AmBev
só teve a coragem de colocar no papel e é aquilo que toda empresa deve fazer, que é tratar seus funcionários, seus consumidores, seus clientes, seus parceiros de uma forma que gostaria de ser tratada.
PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA Fusão (Ambev e Interbrew)
É, eu me lembro o seguinte: eu estava na administração central, na AC, nessa época. A gente estava lá, eu me lembro até hoje, devia ser por volta de meio-dia. Deu a notícia no Jornal Hoje, e aquilo ali, assim, foi uma bomba que largaram, foi uma coisa que jamais a gente imaginou que isso ia acontecer, e isso mostra que não tem limite pra Companhia. Eu me lembro que a gente tinha uma visão de ser a maior Companhia da América, e eu ficava pensando: "Pô, como é que vai ser? Como é que a gente vai construir isso??", de repente lá, o Marcelo, eles foram lá e tiraram da cartola um negócio assim era quase... ninguém poderia imaginar. Assim, foi uma surpresa muito legal, muito bom, a gente viu que tudo é possível depois daquilo.
A gente vai acompanhando o desenvolvimento, como é que o mundo está andando hoje, e não tinha como fugir. Se a gente quisesse chegar a ser a maior do mundo, como a gente queria, a gente teria que se unir também a uma outra cervejaria internacional. Não teria como só na América do Sul, na América Latina, a gente chegar onde a gente estava pretendendo. Então, também não é uma coisa assim que foi uma surpresa, já era de se esperar, e vejo isso como uma grande oportunidade. Acho que a gente tem muito a mostrar pra eles lá fora, muito da nossa cultura, e também tem muita receber, também a gente não pode ser pretensioso e achar que a AmBev , ela é uma empresa perfeita, acho que a gente tem muito ainda que a aprender com eles. Então, isso é uma grande oportunidade de a gente trocar e fazer dessa empresa uma empresa melhor ainda.
PROCESSOS INTERNOS DA EMPRESA Responsabilidade Social
A gente sabe da responsabilidade que a gente tem com a empresa e com a comunidade. Nós estamos seguidamente fazendo trabalho junto à comunidade mostrando o quanto a AmBev
é preocupada com isso. Acredito que isso também não seja nenhum... é um mérito, mas não é nenhum favor, acho que a gente tem obrigação como empresa e como cidadão de participar de eventos ambientais, sociais. Eu acho que uma empresa do tamanho da nossa tem que ter essa preocupação, e o que a gente faz aqui é tentar mostrar pra comunidade o quanto a gente é preocupado com isso, o quanto isso é importante pra nós. Nenhuma empresa pode ser grande se ela não for admirada pela sociedade, e principalmente pela sociedade onde ela está inserida. Então é isso que a gente tenta fazer no dia-a-dia.
PRODUTOS Cerveja Polar
O gaúcho em si é muito bairrista. Esse é um negócio que eu vejo às vezes... eu era assim antes de sair do Rio Grande do Sul, a gente tinha: "Pô, o Rio Grande do Sul é o máximo..." Não, a gente vê que o Brasil todo é muito legal, e como a Polar é uma cerveja regional, as pessoas valorizam muito isso. Então, tem muita gente que toma a Polar, além de ela ser gostosa, toma uma cerveja do Rio Grande do Sul. Então, aí está a marca, as cores do nosso rótulo são as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, então é muito relacionada com o gaúcho, o gaúcho gosta, gosta... pô, que a Polar é desconhecida no Rio de Janeiro, que é desconhecida em São Paulo, que é uma coisa nossa, né? Então eu acho que é isso que faz, além de ela ser uma boa cerveja, e isso faz com que a cerveja tenha esse sucesso todo no Rio Grande do Sul.
TRABALHO Momentos marcantes
Eu tive em alguns momentos que me marcaram bastante. Um deles foi quando meu filho nasceu. Eu estava ainda em transição, estava saindo aqui de Sapucaia pra ir pra São Paulo, eu estava participando de um projeto lá que era de realinhamento da logística de refrigerantes. E meu filho era pra nascer em setembro e, nesse meio tempo, ele nasceu de sete meses, nasceu em julho. Eu vim passar um final de semana em casa, ele nasceu no final de semana, e nós tínhamos uma apresentação pro Cláudio Ferro, que é o nosso diretor, do projeto na terça-feira. E como ele nasceu com 1,6 quilo, ele ficou na UTI por 20 dias, eu acabei meio que "abandonando o projeto" e dando apoio a ele. Eu sei que a apresentação foi na terça-feira, não foi legal a apresentação, porque eu era o único do industrial que estava participando do projeto, e aquilo ficou uma situação meio chata porque a gente apresentou, né, o pessoal do projeto, pro nosso diretor, e não ficou um negócio legal. Alguns dias depois, eu fui a São Paulo e expliquei pra ele a situação. Meu filho ainda estava na UTI. Fiz apresentação do projeto da parte industrial e aí ele entendeu, gostou, e uma coisa que me marcou foi... falei pra ele: "Estou com um problema, o meu filho está na UTI e eu precisava dar uma atenção lá." E ele: "Não, cara. Tu vai embora, cuida do teu filho. Quando ele estiver legal, tu volta. Esquece o projeto, esquece a AmBev ." E foi bem numa época, assim, que tinha saído uma entrevista na Exame onde o pessoal, algumas pessoas colocavam que a AmBev
se preocupava somente com a parte de resultados, não dava bola pra família, e foi totalmente o contrário do que aconteceu comigo. Então aquilo me marcou muito e vi o seguinte: não era a AmBev que não dava importância pra família e sim as pessoas que colocavam a empresa, que colocavam o trabalho na frente da sua família, e não a empresa em si. Então foi um momento que marcou bastante. Eu acho que a passagem no Rio de Janeiro também, em três anos aprendi muita coisa lá. Eu acho que em cada etapa da, da... em cada lugar, e tive uma lição, assim, conheci muita gente, aprendi com muita gente, não só com os gerentes que eu tive, mas com a própria operação. Então eu acho que são 21 anos, assim, que têm bastante coisa, que têm bastante história e bastante gente que eu tenho que agradecer.
PRODUTOS Guaraná Antarctica/Cerveja Skol/Cerveja Polar/Pepsi
Eu vejo o seguinte: eu acho que a gente tem mais de um carro-chefe. Hoje, a gente tem a Brahma que está no mundo inteiro, a gente está conseguindo expandir a Brahma; no mercado nacional, hoje, sem dúvida, a Skol leva muito, é uma marca que está associada à juventude; nós temos, regionalmente, a gente falou agora da Polar; a gente tem a Boêmia, que está crescendo demais, uma cerveja diferenciada onde o público realmente cada vez gosta mais dessa cerveja; na parte de refrigerantes, a gente tem duas marcas fantásticas – vou puxar a sardinha pro refrigerante – que é o Guaraná Antarctica, que não existe igual no mundo, e a Pepsi também, que é um grande potencial. Então, eu vejo assim: a gente tem a Skol, acho que no mercado interno, como o nosso carro-chefe, mas eu acho que o que leva mesmo a AmBev
é esse... essa cultura forte que a gente tem de não se acomodar. Acho que não é uma marca isolada que leva a nossa empresa pra frente.
AÇÕES DE COMUNICAÇÃO Campanha “Número 1” da Brahma Chopp/Campanha da Copa do Mundo da Cerveja Skol
Eu acho que a "Número um," de 1994, foi uma campanha muito legal onde a Brahma de uma virada, na época, em cima da Antarctica, foi uma campanha muito legal. Essa, da Copa do Mundo agora, da Skol. A Skol está sempre com sacadas muito legais. Essa de dar uma cutucadinha nos argentinos aí foi campeã, essa, acho que a mais recente, é uma campanha que chama muito a atenção.
PROJETO MEMÓRIA VIVA AmBev Organização dos acervos/Importância dos depoimentos
Há uns seis meses atrás, nós temos uma fábrica desativada em Caxias do Sul, que eu sou responsável lá, e eu fui lá visitar a fábrica, e tem um porão. No porão, tinha um barzinho com vários cartazes, assim, e quadros antigos de 1912, 1914, então coisa bem antiga, eu falei: "Pô, isso a gente tem que resgatar." Essa história da empresa, assim, isso é muito legal. Imagina quantas pessoas têm tanta coisa pra contar das histórias da Companhia. Na verdade, o que vale, quando a gente fala de cultura, são as histórias, né, tudo o que as pessoas fizeram pela Companhia, as campanhas, como tu falou agora há pouco. Então, isso é uma iniciativa, talvez uma das melhores que a Companhia teve nos últimos tempos. Imagina daqui a 20 anos, as pessoas poderem olhar, assim, e dizer: "Pô, esse cara eu conheci, trabalhou comigo." Isso é muito legal.
ENTREVISTA Recado
Eu acho que a mensagem é o seguinte, pra aquelas pessoas que... as mais novas de Companhia, porque na verdade eu sou novo também, mas é que entendam as modificações, as mudanças que acontecem. Isso não acontece só dentro de uma empresa, acontece no mundo inteiro, e a gente tem que estar aberto, a gente tem que saber que vai passar por momentos difíceis dentro de nossa carreira, momentos em que a gente não está tão valorizado por um motivo ou por outro, mas que a gente dá a volta por cima. Se tiver competência, a gente vai ter condições de chegar sempre aonde sonhou.Recolher