P1 – Bom dia, Luciano.
R – Bom dia.
P1 – A gente pode começar com você falando o seu nome completo, local e data de nascimento, por favor.
R – O meu nome é Luciano José Cavalcanti Gondim, José como todo bom cearense, sou de Fortaleza, tá certo, trabalho aqui desde 81 e, enfim.
P1 – A sua família toda é de Fortaleza, os seus pais são de lá?
R – Toda de Fortaleza, exatamente.
P1 – Como que eles se conheceram, você sabe?
R – Meus pais?
P1 – É.
R – Meu pai trabalhava numa cidade perto de Fortaleza, e é de uma família grande, uma grande família. Na realidade meu pai é primo da minha mãe, então, esse encontro foi através da família.
P1 – E você cresceu em Fortaleza?
R – Sim, cresci em Fortaleza. Aos 21 anos eu saí de Fortaleza, depois de concluir o curso técnico e, a partir daí, percorri várias cidades do Brasil, por várias empresas, até, em 81, chegar aqui em São Luís, na Vale do Rio Doce.
P1 – Mas quando você saiu de Fortaleza você foi pra onde?
R – Primeiro eu fui para o Rio de Janeiro, a minha primeira empresa era uma multinacional de telecomunicações, sediada no Rio, mas de lá a gente saia para outras cidades do Brasil. Eu trabalhei no Rio Grande do Sul, no Paraná, Minas também, minha mulher é gaúcha.
P1 – Ah, é gaúcha?
R – Cearense com uma gaúcha, não é? Quer dizer...
P1 – E ela acompanha todo esse trajeto?
R – Nós casamos em 81, coincidiu justamente com a época que eu vim pra São Luís. Aí ela veio do Rio Grande do Sul pra cá e a gente casou, e estamos até hoje aí.
P1 – Mas e como apareceu, voltando um pouquinho, como apareceu esse teu interesse por telecomunicações, porque eu tenho marcado isso...?
R – Olha só, no final da década de 70, meados da década de 70, nessa área de telecomunicações no Brasil houve um desenvolvimento...
Continuar leituraP1 – Bom dia, Luciano.
R – Bom dia.
P1 – A gente pode começar com você falando o seu nome completo, local e data de nascimento, por favor.
R – O meu nome é Luciano José Cavalcanti Gondim, José como todo bom cearense, sou de Fortaleza, tá certo, trabalho aqui desde 81 e, enfim.
P1 – A sua família toda é de Fortaleza, os seus pais são de lá?
R – Toda de Fortaleza, exatamente.
P1 – Como que eles se conheceram, você sabe?
R – Meus pais?
P1 – É.
R – Meu pai trabalhava numa cidade perto de Fortaleza, e é de uma família grande, uma grande família. Na realidade meu pai é primo da minha mãe, então, esse encontro foi através da família.
P1 – E você cresceu em Fortaleza?
R – Sim, cresci em Fortaleza. Aos 21 anos eu saí de Fortaleza, depois de concluir o curso técnico e, a partir daí, percorri várias cidades do Brasil, por várias empresas, até, em 81, chegar aqui em São Luís, na Vale do Rio Doce.
P1 – Mas quando você saiu de Fortaleza você foi pra onde?
R – Primeiro eu fui para o Rio de Janeiro, a minha primeira empresa era uma multinacional de telecomunicações, sediada no Rio, mas de lá a gente saia para outras cidades do Brasil. Eu trabalhei no Rio Grande do Sul, no Paraná, Minas também, minha mulher é gaúcha.
P1 – Ah, é gaúcha?
R – Cearense com uma gaúcha, não é? Quer dizer...
P1 – E ela acompanha todo esse trajeto?
R – Nós casamos em 81, coincidiu justamente com a época que eu vim pra São Luís. Aí ela veio do Rio Grande do Sul pra cá e a gente casou, e estamos até hoje aí.
P1 – Mas e como apareceu, voltando um pouquinho, como apareceu esse teu interesse por telecomunicações, porque eu tenho marcado isso...?
R – Olha só, no final da década de 70, meados da década de 70, nessa área de telecomunicações no Brasil houve um desenvolvimento muito grande, tá certo, e eu fazia curso técnico, e realmente era uma área que chamava a atenção, tanto que era muito concorrida, a maior parte dos colegas realmente disputavam, porque era uma coisa nova praticamente. Vocês talvez não recordem, mas nessa época o Brasil investiu muito em telecomunicações, e foi daí que houve esse interesse.
P1 – Então, o interesse por telecomunicações veio depois de já ter entrado no curso, foi durante o curso que veio isso?
R – Sim, sim, sim. Na realidade, nós fazíamos um curso básico, para depois escolher o curso.
P1 – Certo. E, nessa época, do Rio depois você foi pra onde?
R – Do Rio... A primeira cidade, na realidade, que eu trabalhei, porque o Rio era o centro da empresa, a primeira cidade foi Juiz de Fora, em Minas Gerais.
P1 – Isso em que época?
R – Isso foi 75, 76. Aí, a partir daí, depois de Juiz de Fora eu fui pra Cascavel, no Paraná, no oeste paranaense, fiquei lá uma temporada também, depois fui para o Rio Grande do Sul, passei mais de um ano e meio no Rio Grande do Sul, na realidade, foi aí que eu conheci a minha atual esposa e, enfim, depois eu vim para o Norte, vim trabalhar aqui em Belém, ainda por essa empresa. E de Belém vim pela primeira vez ao Maranhão, para o interior do Maranhão, em Bacabal, uma cidade aqui no interior maranhense. E foi daí que eu conheci São Luís pela primeira vez, no início eu não sabia nada de Vale do Rio Doce ainda, tá certo, não conhecia nada. Mas eu tinha um primo que trabalhava já aqui, e ele trabalhava na Telmo, que é a Telecomunicações do Maranhão, e, a partir daí, depois de sair dessa empresa, da Standard Elétrica, aí eu vim trabalhar na Telmo, por causa desse meu primo, por contatos com meu primo. Eu já estava cansado de viajar, porque, na realidade, o meu trabalho era itinerante.
P1 – E como era esse trabalho, o que você fazia?
R – Eu fazia instalação de central telefônica, sempre trabalhei com isso. E a gente passava o quê, dois meses, três meses numa cidade, tá certo, eu já passei quatro anos nessa vida e isso cansa um pouco, porque você não cria raízes, então, depois de quatro anos eu já estava um pouco cansado, quer dizer, queria me fixar num local. Aí escolhi São Luís.
P1 – O que você achou de São Luís quando chegou?
R – Ah, gostei.
P1 – Alguma coisa de especial?
R – Não, eu gostei, porque é uma cidade parecida com a minha, em sentido de clima, o povo em si, tá certo, quer dizer, não tinha grandes diferenças. Tinha uma praia maravilhosa, eu gosto de praia, na realidade eu sou de uma cidade também de praia, e isso tudo me atraiu, com uma vida tranqüila, que é uma coisa que eu gosto particularmente. Eu mesmo, quando eu trabalhava no Rio, eu nunca gostei de muito movimento, na realidade eu gosto de cidades mais tranqüilas, enfim, é o meu... é a minha personalidade.
P1 – E, você como cearense, aqui no Maranhão se acostumou sem problema? Teve muita diferença, como que é essa coisa toda?
R – Não, tranqüilo, foi uma adaptação perfeita. Inclusive, a minha própria esposa, olha só, porque ela é gaúcha, quer dizer, o gaúcho para vir para o Norte, Nordeste, enfim... Tem uma certa dificuldade, existe um certo impacto, mas até ela se adaptou perfeitamente, é uma vida tranqüila a daqui, tranqüila, muito bom.
P1 – E aí, aqui em São Luís você entra na Vale, é isso?
R – Aí, aqui em São Luís, eu entrei na Vale.
P1 – Como foi isso daí, que situação?
R – Através desse mesmo primo que eu tinha, tá certo. Bom, na realidade, eu estou omitindo aqui um pequeno... depois da Telma, eu saí daqui do Maranhão, eu fui trabalhar na TeleBahia, em Itabuna, sul da Bahia, tá certo, passei uns três meses lá. Aí não deu certo, aí eu retornei, eu tinha gostado de São Luís, deixei várias namoradas lá... então, eu gostei muito de São Luís e retornei pra cá. Através desse meu primo, que conhecia um gerente aqui da Vale, me foi dada essa oportunidade de entrar na Vale. E houve até um fato interessante, porque eu pensei que ia entrar na Vale do Rio Doce, estava tudo certo: “olha, você vai ser contratado pela Vale”. E no dia que eu vim realmente para assinar o contrato, o gerente na época era o Josemir, saudoso Josemir, um colega nosso, um ex-colega nosso que já faleceu; aí eu vim, e tal... Cheguei e ele disse: “Olha, você vai entrar numa outra empresa, não é na Vale do Rio Doce.” Aquilo pra mim foi, assim, um susto, porque “qual empresa?”, aí existe uma empresa contratada da Vale que era a Concremat, assim: “você vai entrar na Concremat por um período de adaptação”. Aí eu, porra.... tomei aquele susto, mas, enfim, eu estava aqui pra trabalhar, não importava. Aí eu entrei na Concremat, passamos um período aí e depois veio a outra empresa, que é a Hidrocelso, de São Paulo, que era gerenciadora da implantação do Projeto Carajás. E nós passamos para essa empresa, assim, mais do que um ano, um ano e meio... Eu não me lembro bem, aí, daí nós passamos pra Vale. Na realidade, eu entrei na Vale do Rio Doce no dia 16 de novembro de 84.
P1 – Como foi esse dia, como foi a sua entrada?
R – Ah, foi muito especial, muito especial, com certeza, porque...
P1 – Você lembra?
R – Lembro sim, eu lembro, porque, olha só, a gente era de uma outra empresa, então, a gente sempre almejava trabalhar na Vale do Rio Doce. A Vale do Rio Doce era o status maior, vamos dizer assim, em termos das empresas que até então trabalhavam aqui. Então, a gente tinha aquela vontade de passar para a Vale do Rio Doce, até um dia que realmente nós passamos, eu particularmente, me senti muito orgulhoso, eu me lembro até que eu levei a minha primeira farda. Isso foi uma coisa interessante, eu cheguei em casa e disse: “Porra mulher, olha aí, consegui, entrei na Vale do Rio Doce”. Tinha um cabide, aí pendurei a farda lá e ficava olhando assim, era um negócio interessante, é uma coisa que marcou realmente, eu lembro, eu tive muito orgulho, realmente, de passar...
P1 – E a farda era igual a ...
R – Branca, sempre foi assim.
P1 – Sempre foi... isso foi em que ano?
R – Como eu falei, em 84, novembro de 84 eu passei pra Vale.
P1 – E aí qual atividade que você começou a desenvolver na Vale?
R – Na realidade era uma continuidade, porque, como eu te falei, essas empresas que eu entrei, eu entrei pra trabalhar, mas só que eu não era da Vale do Rio Doce. Mas, na realidade, o trabalho era o mesmo, então, não houve assim uma mudança radical, houve uma continuidade. Eu comecei a fazer um trabalho mais integrado à Vale do Rio Doce, no fundo, no fundo tratava-se da mesma coisa, ou seja, era a implantação e operação do sistema telefônico da empresa aqui em São Luís.
P1 – Aqui em São Luís?
R – Aqui em São Luís.
P1 – E depois você começou a trabalhar em outros lugares? Como foi?
R – Eventualmente nós tínhamos algumas viagens pelas cidades ao longo da ferrovia, que estavam também iniciando... Marabá principalmente, Carajás eu cheguei a ir umas duas vezes, enfim, para dar apoio às equipes de lá também e implantar também as centrais telefônicas.
P1- Porque não tinha telefone nessas regiões, por exemplo, Marabá, ao longo da linha?
R – Isso, é, da Vale do Rio Doce, não. A coisa estava começando naquele momento, então a gente ia lá como parte de uma equipe encarregada de fazer a implantação, tá certo, das centrais telefônicas, de disponibilizar o serviço telefônico para os funcionários da Vale.
P1 – Tá certo, mas já tinha esse serviço telefônico na cidade?
R – Sim, para elas todas já existia. E a Vale já tinha também, na realidade, uma infra-estrutura de comunicação via rádio, que não era completamente a minha área, mas, enfim, quando para uma cidade começava, existia primeiro a parte de rádio comunicação, eram os primeiros a chegar, vamos dizer, os pioneiros. A nossa parte, como a implantação da central telefônica, era, assim, uma coisa mais já estabilizada, quando a equipe já estava lá, às vezes tinha uma administração, uma coisa administrativa, e tudo, que começava a fazer o trabalho, os anunciamentos...
P1 – E, nesses anos, você tem alguma história, alguma coisa que...?
R – Ah, sim, perfeito. Ih, tem várias histórias, inclusive nessas próprias viagens existiu, porque, naquela época, tudo era muito incipiente ainda. Por exemplo, em termos de você viajar pra essas cidades, não é, quer dizer, a Vale nessa época possuía um avião pequeno e eu, inclusive, eu tinha, assim, quando eu ia viajar eu ficava muito nervoso, eu tenho medo de altura, porque eu acho que o homem não tem asa, entendeu? (risos)
P1 – E era só de avião?
R – Normalmente era de avião. Então, eu no dia anterior já começava a suar frio, entendeu, tenho várias histórias desse tipo. Mas uma história que marcou realmente foi aqui em São Luís, isso foi em 91, que foi uma coisa, tá certo, um quanto inusitada, eu nunca tinha visto em lugar nenhum. Nós estávamos trabalhando na Central Telefônica do CCO, aqui em São Luís, e um dos colegas, na época eu era supervisor da área... eu estava trabalhando lá no meu, na minha mesa, e tal, e de repente ouvi um barulho muito grande, anormal, um colega gritou e soltou uma tampa do equipamento lá fazendo um barulho enorme, aí eu fui lá pra ver o quê é que estava acontecendo: “o quê que é isso?”. Quando eu cheguei, pô, aí eu vi uma cena, o seguinte: esse colega, ele foi tirar uma tampa do equipamento e caiu uma cobra, uma cobra dentro do equipamento caiu em cima dele, você imagina o susto que a pessoa não deva ter, porque cobra, quer dizer, e ele soltou aquilo lá! Foi por isso aquele barulho todo, soltou e, enfim, a gente ficou ali, assim meio embasbacado, não sabia o que fazer, e a cobra foi lá e voltou, e entrou na Central Telefônica. Nessa época a Central Telefônica era uma coisa enorme, tinha muito fio, muito equipamento, hoje em dia não, hoje em dia ela é pequenininha, acomoda em qualquer lugar, mas naquela época era um negócio grande, então a cobra penetrou ali na fiação, tá certo, e se escondeu, e a gente ficou: “puxa, e agora? E agora, o que é que a gente vai fazer?”. Porque, olha só, porque ninguém ia mais dar manutenção naquela Central, se não tirasse aquela cobra ninguém ia ter coragem de colocar, então a gente, pô, reuniu uma turminha lá... começou a pensar, a montar uma estratégia, como é que a gente ia tirar essa cobra de lá. E aí várias idéias apareceram lá, os caras, algumas mirabolantes e tal, e, por fim...
P1 – Tinha que pensar.
R – É, pois é, não, várias coisas, de tocar fogo, mas, pô, como é que podia botar fogo ali se ia queimar a Central Telefônica? Não tinha cabimento. Porque, nessa hora aparecem várias idéias, enfim, no final nós confessamos que o melhor seria parar a Central Telefônica, porque a Central Telefônica estava funcionando, o usuário estava lá telefonando, todo mundo, a Central não pode parar, né? Normalmente, as manutenções que nós damos, porque quando tem que parar a Central Telefônica a gente faz de madrugada, fazia, né, na época, pra não prejudicar o tráfego de telefone, das pessoas que estão lá usando. Então, a gente perguntou: “Como é que a gente vai fazer, como é que a gente vai tirar essa cobra?”. Aí a idéia foi realmente parar a Central, aí nós tivemos que obter a autorização do Gerente Geral, na época era o Dr. Fábio, e, olha, escolhemos o horário de meio dia, quando o tráfego de telefone, o pessoal vai almoçar, fica mais ameno. Aí montamos aquela estratégia toda: “como é que a gente vai fazer?”. Não, aí fizemos um lacinho com uma varinha que, se a gente visse a cobra lá, ia tirar o equipamento, e se a gente visse a cobra pegava o lacinho e laçava ela, né, porque ninguém ia ter coragem de pegar com a mão. Nessa equipe que montou essa estratégia tinha um rapaz, que ele era da limpeza, então da conservação do prédio, e ele é uma pessoa assim muito delicada, uma pessoa muito generosa, e tal, e era novato no emprego. E a gente dizia que ele era assim meio, sabe, tinha uns trejeitos meio afeminados, enfim, a gente era... se considerava machão, pra você ver, nós nos considerávamos machão. Enfim, aí decidimos, montamos a estratégia toda, “meio dia vamos parar a Central, para tudo”, mandamos um comunicado que ia parar a Central. Aí iniciamos, meio dia, por volta do meio dia começamos a desmontar o equipamento, e começa a tirar daqui, tirar dali, eram várias, eram muito grandes as coisas, tá certo, e nada da cobra aparecer. Lá no início a gente estava assim meio nervoso, e tal, com medo, aí depois a gente foi relaxando e, enfim, aí nós chegamos no último bastidor, que a chama, que é uma fila de equipamentos. Então, aí: “vamos lá, pô, cadê essa cobra?”. Todo mundo pensava: “Onde é que foi parar essa cobra? Não é possível, será que ela saiu por aqui e ninguém viu?. A gente imaginava: “mas não, está todo mundo aqui, não é possível.” E conseguimos, não é, quer dizer, aí na penúltima unidade a se tirar, a gente, quando um colega puxou a unidade, a tampa, aí a cobra apareceu. Olha, foi uma coisa super engraçada, porque ela apareceu assim, eu acho que ela estava vendo o movimento todo, ela também devia estar nervosa, vamos dizer assim, e quando a gente puxou essa unidade ela apareceu assim, repentinamente, ela levantou a cabeça e a metade do corpo pra fora, como se perguntasse assim: “Olha, o que é que vocês querem comigo, afinal? Eu estou aqui” .Meu amigo, todos aqueles machões, a gente que se considerava machão, todos aqueles machões que estava ali saíram correndo feito, entendeu, em debandada realmente. As tampas dos equipamentos que estavam lá, foi um pandemônio danado, porque nós batemos com essas tampas, enfim, corremos todos lá pra uma sala em segurança pra, né? Todo mundo com medo, aquele susto. E aquele rapaz, que diziam que o rapaz era, né, delicado e tal, ele ficou lá, laçou a cobra e pegou com a mão, compreendeu? Aí a gente ficou assim, “puxa vida, rapaz, mas se o cara, olha só, como é que ele tem coragem?”. A gente foi, chegou, chegamos assim timidamente perto dele, e tal, “porra cara, mas você...”, e tal, entendeu? Quer dizer, foi uma coisa muito interessante, a gente riu muito disso aí, se comentou muito e, inclusive, essa história, em detalhes, ela está na nossa, hoje, Intranet, tá certo, a nossa página da telefonia aqui em São Luís. É uma história muito interessante, eu aconselho as pessoas, assim, quem quiser ver, tá certo, conhecer em detalhes, é muito interessante, muito engraçada.
P1 – Depois vocês levaram para o laboratório?
R – Sim.
(CURTA INTERRUPÇÃO)
P1 – Tem mais alguma história, mais algo que você queira registrar...?
R – Não, na realidade isso a gente tem muito. Depois de 20 anos de empresa, realmente você tem muito o que contar, mas, no mais é o prazer realmente de trabalhar aqui na Vale, tá certo, durante esses 20 longos anos, né? E, enfim, estamos aí na luta, trabalhando sempre como Central Telefônica, e esperamos não encontrar mais cobras por aí!
P1 – Tomara, ainda bem. Engraçado! Obrigado, Alessandro (risos).
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