P - Você me falaria o seu nome completo, local e data de nascimento? R - O meu nome é Langriliberto Gomes. Eu nasci em São Vicente do Grama, Minas Gerais. P - Você poderia me dizer da onde vem o seu nome? R - Bom, o meu nome é uma história engraçada: a minha avó se consultou com um méd...Continuar leitura
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Você me falaria o seu nome completo, local e data de nascimento?
R - O meu nome é Langriliberto Gomes. Eu nasci em São Vicente do Grama, Minas Gerais.
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Você poderia me dizer da onde vem o seu nome?
R - Bom, o meu nome é uma história engraçada: a minha avó se consultou com um médico em Belo Horizonte que se chamava doutor Langrbertt, com dois “t”mudo, o nome é de descendência francesa. Ela achou o nome interessante e na ocasião, do meu nascimento viajou para o interior mas como nem ela nem meu pai sabiam como o nome era escrito.Tentaram escrever e ficou Langriliberto. Complicou um pouquinho porque é um palavrão.
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E você tem algum apelido?
R - Bom, no Aché, o pessoal me chama de Gomes. Agora, na família, eles me chamam de Langri.
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E quando e como você começou trabalhar no Aché?
R - É uma história que gerou uma auto-confiança muito grande de que quando você acredita num objetivo e busca, você consegue alcançá-lo.Em meados de 1996, eu trabalhava no Banco Bamerindus. Trabalhei 11 anos no banco e era caixa nessa ocasião, quando chegou uma representante de um laboratório e me perguntou se eu queria mudar de camisa. Eu não estava muito acostumado com essa linguagem e perguntei o que é que ela
estava querendo me dizer, porque, até então, eu tinha trabalhado dois anos numa padaria e estava há 11 anos no banco. E ela me falou: “Você tem interesse em mudar de empresa?” Eu falei: “Mas para fazer o que?” Ela me explicou um pouco sobre o trabalho dentro do Aché, o que era o trabalho de propaganda médica e quando ela falou alguns detalhes, eu fiquei até interessado. Lidava muito com público, com a classe médica e isso foi um ponto que achei interessante. Só que ela me perguntou: “Você tem carro próprio?” Eu falei: “Não.” Ela: “Você tem carteira de motorista?” Eu: “Não.” Ela: “Você tem segundo grau completo?” Eu:“Não tenho.” Depois que eu disse isso para ela, respondeu assim: “Então, você pode desistir porque são os requisitos básicos para poder entrar na empresa.” E ela foi
se retirando, eu falei: “Espera aí. Vem cá. Me dá o seu telefone, eu vou te ligar depois. Vou querer mais detalhes sobre essa profissão.” Eu cheguei em casa à noite e liguei para ela e perguntei mais detalhes sobre o trabalho. Aí, me informou mais alguns detalhes e eu disse para ela da seguinte forma: “Olha, eu vou correr atrás dos requisitos que você falou que eu tenho que ter para ser um candidato no Aché e assim que eu conseguir a carteira de motorista, tiver um carro próprio e segundo grau completo, você vai me indicar no Aché.” Ela deu até uma risada de ironia.Quer dizer, com se eu não fosse conseguir esse objetivo. Ela: “Então, está bom. Depois você me liga.” Então, aquilo eu peguei como um desafio, porque ela me colocou numa situação que eu não fosse capaz de ter esses requisitos básicos. Eu comecei a buscar esses requisitos. A minha primeira opção: Fiquei seis meses tentando supletivo de segundo grau. Só que não deu certo. Supletivo é muito complicado.Fiz a prova, não fui legal, perdi seis meses. Depois eu fiquei praticamente mais dois anos fazendo segundo e terceiro ano.Tirei o segundo grau. Depois eu fiquei um ano para tirar carteira de motorista porque, nessa ocasião, eu já era casado, tinha um filho e salário de caixa de banco era muito pequeno. Às vezes, fazia um exame de rua e não sobrava dinheiro para poder fazer outro. Foi uma situação complicada. Eu repeti vários exames de rua. Custei a passar no exame de rua. Assim que eu consegui a carteira, foi mais um ano de economia. Eu tinha um salário na época de nem 500 reais por mês.Conversei com a minha esposa, falei: “Olha, a partir desse mês, eu só ganho 300 reais por mês,as nossas despesas vão ser em cima de 300 reais e os outros 200 reais vão para poupança que eu quero comprar um carro. O meu objetivo nisso tudo era entrar no Aché. Com esse tempo todo passando, eu atendia representantes de outros laboratórios na agência do banco. Por algumas vezes, voltei
a encontrar a representante Maria Rita. E eu comentava com ela: “Olha, ainda vou te pedir para você me indicar no Aché. Ainda não tenho os requisitos básicos.” Quando eu estava com a carteira, faltava o carro. Ela falou: Vou te indicar
você pode tentar a vaga e depois você compra o carro.” Eu falei: “Não vou não. Eu quero tentar a vaga no Aché, quando eu tiver os requisitos básicos. Pelo menos aquilo que a empresa pede para um candidato tentar uma vaga.” Quando eu consegui o carro, eu até tinha perdido o contato com essa Maria Rita. Eu acho que ela saiu da empresa, encerrou a conta no banco, perdi o contato. Então, teve um outro colega do Aché, que a gente já tinha um certo contato, que acabou me indicando. Em junho de 1996, fui no Aché, fiz todas as entrevistas, contei
a minha história e o objetivo que tinha com relação a entrar na empresa. Na ocasião, existia uma vaga e três candidatos. Eu fiquei no final com outro candidato que era o Alexandre Marcenis, que por sinal acabou ficando com a vaga, porque
era a segunda vez que ele tentava. Era uma bateria de testes, entrar no Aché não é muito fácil. As entrevistas são concorridas e
desgastantes. Alguns detalhes importantes na profissão eles avaliam no candidato. São praticamente duas semanas de entrevistas. Participei de todas essas entrevistas e um belo dia, o Luiz Carlos que era o supervisor,que me entrevistou, me ligou e disse que queria conversar comigo. Fui para o Aché todo empolgado.Falei “consegui a vaga.” Junho de 1996.Me chamou numa sala. Fomos conversar um pouquinho, ele perguntou novamente o que havia perguntado várias vezes, se realmente o objetivo era entrar no Ache. “Por que você queria entrar no Aché.” Falei, “Tenho objetivo de entrar no Aché porque é uma grande empresa, que dá futuro para os seus trabalhadores.” Bom, nesse dia, ela falou assim: “Bom, te chamei justamente por causa disto porque não foi dessa vez que você vai conseguir entrar no Aché. Nós só tínhamos uma vaga. Tinha um candidato concorrendo com você, que é o Alexandre Marcenis e ele ficou com a vaga. E você é a primeira vez. Infelizmente, vai ficar para uma outra oportunidade.” Eu disse para ele, da seguinte forma: “Bom, Luiz Carlos, eu gostaria de te agradecer pelo presente de aniversário que você está me dando.” Que era no dia do meu aniversário, exatamente, uma grande coincidência, que ele me chamou lá. “Nossa É mesmo rapaz, é o seu aniversário? Meus parabéns” Falei: “Não, tranquilo. Obrigado. E me coloco à sua disposição e do Aché para novas entrevistas, para novos testes, quando surgir uma nova vaga.” O Luiz Carlos me falou uma coisa interessante que me deixou bastante motivado. Ele falou assim: “Você é um candidato. Tem as qualidades que são requisitos, que a empresa analisa no candidato. Eu só gostaria que
esperasse mais um tempo, pelo menos mais uns seis meses. No final do ano a gente deve ter vaga, eu volto a te ligar e voltamos a conversar.” Falei: “Não, estou à sua disposição.” Fui embora, mas não peguei aquilo como uma derrota. Apesar de ser o dia do meu aniversário é lógico que a gente fica um pouco chateado, mas não peguei isso como derrota. Continuei. Todo mês eu ligava para o Luiz Carlos, perguntando para ele se tinha vaga e se eu podia ir lá. Ele “não, ainda não.” Todo mês eu fazia isso. Até que chegou no mês de setembro de 1996, eu trabalhava no banco nessa ocasião de 12:00 às 18:00. Eu levantei às 6:00 da manhã, vesti roupa social, fui para o Aché. Falei “vou encontrar com o Luiz Carlos.” Sem falar com ele, sem nada. Cheguei lá no Aché nessa ocasião, era 6:50 da manhã. O Luiz Carlos chega, olhou para mim assim: “Oh, rapaz, o que é que você está fazendo aqui?” Falei: “Bom, Luiz Carlos, eu vim aqui para saber como é que está a situação; se está tendo vaga, porque eu quero tentar a vaga novamente.” Ele falou: “Não, rapaz. É aquilo que eu te falei aquele dia que você me ligou. Continua no mesmo pé. Não tem vaga. Está entrando o final do ano e não vai haver nenhuma mudança. Mas eu não posso te atender agora que eu tenho que atender a equipe.” Eu falei: “Não, mas eu não vim aqui para ocupar o seu tempo,Só vim aqui para saber mesmo como é que está a situação.” Falou: “Qualquer novidade, eu te ligo.” Voltei para casa, continuei no banco trabalhando. Quando foi em dezembro de 1996, ele me ligou e eu estava no banco e falou assim: “Bom, surgiu uma vaga aqui no Aché e eu precisava conversar com você. Que dia você pode vir aqui?” Falei: “Bom, amanhã, eu estarei aí às 7:00 da manhã.” Ele falou: “Não, eu preciso conversar com você hoje.” Era mais ou menos umas 15:00, eu falei “que horas você quer que eu vou aí?” “Às 17:00.” Falei: “Não, tranquilo. Tudo bem.” Eu ainda estava no banco de calça jeans, de tênis, de camisa de malha. Eu sabia que um dos pré-requisitos da empresa era roupa social, aquela coisa toda. Tive que ligar lá para casa, falei com a minha esposa:
“Olha, arruma para mim aí uma calça social, um cinto, um sapato e traz aqui no banco que eu vou precisar.” “Ah, mas o que está acontecendo.” Falei: “Traz aqui, depois eu te explico que o tempo está muito em cima.” Ela chegou lá com a sacola de roupa. Eu não podia falar com o pessoal do banco o que é que eu estava querendo fazer. Passou a sacola de roupa, fechei o caixa. Do lado havia uma clínica de fisioterapia que tinha um relacionamento bom com a doutora Raquel. Peguei a sacola fui lá para a clínica, falei assim: “Raquel, deixa eu trocar de roupa aqui?” Ela falou assim comigo: “Mas o que está acontecendo, o Langri?” Eu falei : “Estou tentando uma vaga em outra empresa e preciso vestir essa roupa aqui.” Falou: “Então fica à vontade.” Eu falei: “Eu estou com um pouquinho de pressa, depois eu te explico.” “Ah, não, Tudo bem.” E troquei de roupa na clínica, vesti roupa social., naquele improviso ali e deixei a minha roupa lá. E Falei: “Amanhã eu pego.” Ela: “Ah, tudo bem.” Fui para o Aché.
Cheguei lá, conversei um pouco com o Luiz Carlos. Teve mais uma bateria de testes, mais umas entrevistas. Voltei no outro dia, teve entrevista de novo. Me marcou depois um outro dia com o Mário Sérgio, que era o gerente de vendas na ocasião da regional.Fiz entrevista,novos testes de assimilação. Que são primordiais nessa área. Fui muito bem. Ele me pediu que fizesse uma redação com o tema: “o que será de mim amanhã”. Fiz uma redação colocando o meu futuro dentro do Aché. O Mário Sérgio leu a redação e falou assim: “Bom, Langriliberto, isso aqui é um processo seletivo. Você é um candidato bom, tem os requisitos que a empresa precisa, mas é um processo seletivo. Eu não posso dizer que a vaga é sua. Nós ainda temos que ver outros candidatos, mas você vai embora e amanhã, às 15:00 eu te ligo lá no banco para te passar se você conseguiu a vaga ou não. Fui embora. Mais um dia de agonia, de muita ansiedade, porque realmente a gente fica bastante ansioso nessas ocasiões. E quando foi às 15:00, ele me ligou e falou assim: “Oh, Langriliberto você está bom?” Eu falei: “Eu estou bom, Mário Sérgio.” Ele falou assim: “Você ainda tem intenção de entrar no Aché?” Achei interessante porque eu já tinha ouvido essa pergunta por várias e várias vezes. Então, são uns detalhes que a gente é bem testado para essa área que no dia-a-dia nosso tem que ter muita paciência de esperar o médico te atender. Então tem que ser testado. Eu falei: “Tenho sim, Mário Sérgio.” Aí ele ainda brincou assim: “Pois é, Langriliberto, mas não foi desta vez não, viu?” Ainda brincou comigo: “Você
é um candidato muito feio. Nós temos mais dois candidatos aqui que são mais bonitos do que você.” Eu falei assim: “Bom, Mário Sérgio, mas tem um detalhe, se eu entrar no Aché eu vou ficar bonito.” Ele deu uma risada e falou assim: “É Langriliberto, você não é fácil não” Eu falei: “Não, eu vou ficar bonito se eu entrar no Aché.” Ele falou: “Bom, mas para você provar isso eu tenho que te contratar.” Eu falei: “Com certeza Se você não me contratar eu não vou ter como te provar isso.” Ele falou: “Bom, mas você está em pé ou sentado?” "Eu falei: “Eu estou em pé.” “Então, senta porque, de repente, você não pode gostar da resposta.” Eu falei: “Mário Sérgio, eu estou preparado para qualquer decisão que você me falar, seja positiva ou negativa.” “Ah, é mesmo é? Então tá” Ele falou assim: "Bom, Langriliberto, a vaga é sua. Você conseguiu essa oportunidade. Agora abraça,tudo depende de você, acerta com o banco que amanhã eu te quero aqui no Aché às 7:00.” Fui conversar com o gerente do banco, que eu tinha conseguido uma vaga no Aché: “Ah, meus parabéns É uma grande empresa, você está muito bem.” Eu falei: “É, Carlinhos, só que tem um detalhe; eu preciso sair do Aché hoje, preciso que você me mande embora agora do banco que amanhã eu tenho que estar às 7:00 lá no Aché.” “Ah, não Você está ficando doido Hoje é quinta-feira, amanhã é sexta, tem movimento no caixa, eu não posso fazer nada.” “Eu tenho que estar lá no Aché amanhã às 7:00 da manhã. Eu preciso que você me mande embora". Ele fez a carta de demissão, assinei e no outro dia, às 7:00 da manhã eu estava no Aché. E aí aqueles detalhes de curso e tudo mais. Então, para mim essa história que eu tentei resumir, é bastante longa, eu costumo contar para alguns colegas e para mim foi uma coisa de que quando você acredita num objetivo na sua vida, seja em qualquer aspecto que for, você deve confiar, eu até cheguei a pensar, em certas ocasiões, da seguinte forma; vou disputar uma vaga numa grande empresa com quem já tem curso superior e com quem é mais novo. Eu já tinha uma idade, estava com 31 para 32 anos. O Aché contratava só até 31 anos, nessa ocasião. Então, para mim foi uma coisa que me marcou muito ter conseguido e quando comento com alguns colegas, eles falam que realmente é uma situação de muita determinação. Eu acho que quem tem objetivo na vida não deve olhar para as dificuldades, não deve olhar para os obstáculos que estão na sua frente, os resultados, acontecem por naturalidade
até pela própria força da natureza. E você analisa a história do Ache.E uma empresa vitoriosa porque sempre acreditou na sua força de venda, no seu trabalhador. Sempre teve o funcionário como grande patrimônio da empresa. E é transferido para a gente. Por isso que o Aché é uma empresa de sucesso, tem muitas coisas para acontecer ainda, a gente percebe no dia-a-dia com aquilo que o pessoal do marketing e os gerentes regionais passam. Hoje, eu posso dar uma condição melhor para a minha família, para os meus filhos, para a minha esposa e para os meus pais. Eu os ajudo muito porque eles moram no interior até hoje, onde eu vivi até os 13 anos de idade. E graças ao Aché e a determinação que eu tive em entrar no Aché, é que me fez vitorioso. E esse é o meu depoimento.
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Por que a questão de trabalhar no Aché e não em outro laboratório?
R - Bom, na verdade, isso foi despertado porque eu trabalhei dois anos e meio numa padaria e 11 anos no banco. Eu não conhecia nenhuma outra atividade de trabalho. Então, quando essa representante Maria Rita dos Santos Lima me perguntou:“Se você quer mudar de camisa?” Até brinquei com ela e falei: “Não, eu estou satisfeito com essa.” Eu fiz essa brincadeira. É que eu não entendi o que ela estava querendo me dizer. Na verdade, eu não sabia. Esse negócio de mudar de empresa eu não gosto de fazer. Sou mais uma empresa, por isso que o Aché é a terceira empresa, e se depender de mim e do Aché, eu vou me aposentar dentro do Aché, não pretendo sair não. Quando eu perguntei para ela como é o trabalho no laboratório em si?
como é o trabalho do representante? como é é a propaganda médica? Ela me falou que é visitar o médico, falar sobre o produto para o médico, falar sobre o medicamento, como age, como é... Qual a posologia, qual as indicações. Você vai se relacionar com o médico, com secretarias de médicos, com hospitais, com enfermeiras, enfermeiros. O relacionamento é grande com pessoas de alto nível. Eu me interessei porque eu gostava de me relacionar com pessoas. Foi o que me despertou para entrar no Aché. E quando eu participei do primeiro processo seletivo me motivou mais ainda porque em certos momentos das entrevistas, que foi mais ou menos duas semanas, teve umas duas ocasiões, que eu vi as equipes que estavam trabalhando no Aché, via as reuniões das equipes e eram reuniões bastante motivadas. Eu não estava acostumado com isso no banco. Aquela motivação, aquela garra, aquela coisa de trabalho em equipe.Todo mundo empenhado com um mesmo objetivo. Isso me chamou a atenção e em uma das entrevistas com o Luiz Carlos, eu cheguei a comentar: “Acho interessante a motivação que vocês passam para a gente, o espírito de equipe.” Falou: “Realmente aqui nós temos isso.” Então, eu fui movido por essa energia, vamos assim dizer, e continuei insistindo com as entrevistas, e consegui
entrar na empresa.
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E o que você achou de ter contado essa história para a gente?
R - Bom, para mim contar essa história me deixa bastante emocionado. Eu vivi até os 13 anos de idade no interior. Eu já plantei arroz, café, já mexi com lavoura de café, de milho de feijão, e os meus pais eram muito pobres. Hoje ainda são, sabe? Mas eu vim de uma família muito pobre, de uma família que teve muitas dificuldades. Eu tenho nove irmãos, são 10 comigo e era muito difícil a sobrevivência no interior, plantando. Ou seja, meu pai não tinha fonte de renda, era só ali na plantação e não dava muito, não sobrava quase nada e a gente vivia em situação difícil. E agradeço primeiro Deus, é lógico, que está acima de todas as coisas, é aquele que dá a vida, que deu a vida para a gente, é aquele que abre as portas para todo aquele que o busca, mas eu acho que eu vim do interior com 13 anos de idade para Belo Horizonte, para a casa da minha avó que me deu o nome de Langriliberto, vim para a casa dela para estudar porque eu tinha feito o quarto ano de grupo lá na região e não tinha mais escola. Vim com esse objetivo; para estudar, para trabalhar. Não cheguei a concluir o segundo grau, na ocasião, mas consegui o primeiro emprego numa padaria. Depois eu conheci o gerente do banco e deste relacionamento entrei no banco. Dentro do banco, eu rodei vários setores até chegar no caixa. E depois a oportunidade de entrar no Aché. Isso me deixa bastante motivado porque, eu agradeço muito à Deus e até mesmo ao empenho que eu tive, porque hoje eu posso dar uma condição melhor para a minha família. A minha mãe, por exemplo, ela é hipertensa grave, toma sete medicamentos pela manhã e toma cinco à tarde, tem problema de colesterol.Exige muito cuidado e eu
me empenho muito em poder ajudá-la. Sempre em feriado um sim, um não, eu vou lá visitá-la. São 310 quilômetros de Belo Horizonte, onde meus pais moram. Chama-se Fazenda do Marreco e eles vivem lá da roça. Para mim, foi uma coisa que me marcou muito a minha entrada no Ache e permanência.Hoje eu sei que tudo depende do próprio trabalho, porque a concorrência é muito grande e você tem que fazer por onde, tem que fazer muita coisa diferente, tem que ficar atento no seu setor. Trabalhar com vendas você é analisado por resultados. Se você dá bons resultados ao seu setor está tudo bem. Então, você tem que empenhar nesse aspecto para buscar os objetivos da empresa. Eu sempre acreditei nisso também. Quando a empresa atinge seus objetivos eu também estarei atingindo os meus objetivos. Eu citei isso na minha redação quando ia entrar no Aché. E continuo acreditando
porque os objetivos da empresa são os nossos porque ela alcançando os dela, eu estarei alcançado também os meus objetivos.
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Só para completar quantos filhos você tem?
R - Eu tenho um casal. O Michel Felipe, que tem nove anos e a Maiara Maisa, que tem seis anos de idade.
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Vocês moram aonde atualmente?
R - Eu moro em Belo Horizonte no bairro São Gabriel.
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Muito obrigado pela participação.
R - Eu que agradeço essa oportunidade de poder contar essa história.Não é a história do Aché, mas é uma história minha de muita determinação para poder conseguir entrar numa empresa que acredita muito na determinação e no sucesso dos seus trabalhadores, dos seus trabalhos, dos seus objetivos. Agradeço muito essa oportunidade.Recolher