Cajamar, 20 de julho de 2006.
Muita concorrência
Meu nome é Márcio Santiago de Freitas. Eu nasci em 14 de setembro de 1978, em Jundiaí, São Paulo. Eu entrei na Natura por coincidência, tinha sido mandado embora de uma empresa e fui procurar emprego. Vi num papelzinho que na agência aqui em C...Continuar leitura
Cajamar, 20 de julho de 2006.
Muita concorrência
Meu nome é Márcio Santiago de Freitas. Eu nasci em 14 de setembro de 1978, em Jundiaí, São Paulo. Eu entrei na Natura por coincidência, tinha sido mandado embora de uma empresa e fui procurar emprego. Vi num papelzinho que na agência aqui em Cajamar estavam pegando funcionários. Foi difícil, é muito concorrido. Eu nunca tinha trabalhado numa empresa do porte da Natura, mas falei: “Vou entrar e vou ficar”. A concorrência era muito grande na época, eu me lembro que tinha 800 pessoas e entraram 60 comigo. Eles eram bem exigentes.. Eu era temporário e eles acabaram gostando de mim, tem 4 anos que estou na empresa, sou da área de distribuição.
A primeira vez em Cajamar
[Quando eu entrei pela primeira vez em Cajamar] foi um impacto, pelo tamanho da Natura. Eu falei: “Nossa”. Não só pela estrutura, mas pela convivência das pessoas, pelo relacionamento. Fiquei emocionado, a Natura é bem diferente.
O que me chamou atenção foram os vidros, a transparência, porque eu nunca tinha visto uma empresa assim, você passava olhava para o lado e dava para ver as pessoas trabalhando. O RH também me chamou atenção. A forma que o pessoal trabalha lá é diferente. Também tem o portal, você tem um contato com o RH pela intranet, não precisa ir lá pessoalmente.
Nem parece trabalho
Meu lugar favorito é o bosque, lá em cima, onde ficam as árvores e nós podemos sentar nos bancos. Eu vejo que eles pensaram num relaxamento para os funcionários, se você chegar e estiver meio indisposto no dia, vai lá e dá uma descansada.
Muitas vezes eu entro aqui e nem me sinto no trabalho, tem gente que fala que parece até um shopping. Quando chegamos e vemos aquele monte de pessoas indo e vindo é bem legal. Eu aproveito bastante os espaços de lazer, o clube. Às vezes, tem uns eventos aqui na Alameda, uns jogos, eu estou sempre participando.
Minha mulher já veio aqui e ficou encantada com a Natura. Sempre fala para as amigas, para ela é um motivo de orgulho eu trabalhar aqui.
O segredo é trabalhar junto
As crenças e valores da Natura realmente tem a ver com a forma como o funcionário é tratado aqui dentro, não tem distinção entre as pessoas. Elas estão alegres enquanto trabalham. Tem muita união, um está sempre querendo ajudar o outro. Você tem contato direto com os superiores, que podem ser diretores, gerentes... Nas outras empresas não é assim. Graças a Deus aqui eu converso com os diretores, com os gerentes abertamente.
O voluntariado com deficientes auditivos
Quando eu entrei na Natura, um deficiente auditivo veio conversar comigo e eu não entendi nada. Isso me impulsionou a aprender a linguagem deles e hoje eu sou o interprete da Natura de deficientes auditivos em Cajamar. Eu comecei a aprender aqui dentro, me envolvi com eles, me tornei padrinho e fiz um curso básico aqui. Me formei pela Instituição da Lapa como intérprete profissional. Também fui voluntário duas vezes pela Natura, é uma coisa que me dá orgulho. Hoje em dia, na comunidade em que eu participo, na Igreja, também sou voluntário. E, por causa desse meu contato, minha mulher se tornou intérprete.
Esse trabalho da Natura é maravilhoso, porque a sociedade ainda não se conscientizou sobre a deficiência, a falar sobre o deficiente. Eles também são ágeis, são muito inteligentes. Agora, eu os vejo como pessoas normais.
Natura em uma palavra
Uma palavra para descrever a Natura... A Natura é uma surpresa, porque a cada dia a gente aprende uma coisa.Recolher