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História
Por: Museu da Pessoa, 28 de setembro de 2020

Ferro nas veias

Esta história contém:

Ferro nas veias

Vídeo

P/1 – Vamos começar, seu Cleusadir. Boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Primeiramente, agradeço a sua presença e o senhor ter aceitado ser entrevistado por nós. Vou começar a entrevista com a primeira pergunta, que é a nossa pergunta básica. Qual o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Cleusadir José Pacholski. Nasci no dia 23 de agosto de 1957, no distrito de Ijucapirama. Esse é um distrito da cidade de Jaguari, no Rio Grande do Sul. Eu nasci no sítio, na colônia.

P/1 – Certo. Qual o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Gentil Pacholski e minha mãe se chama Regina Meri Veraldo Pacholski.

P/1 – Qual era a atividade dos seus pais?

R – O meu pai trabalhava no campo. Ele tinha terra na colônia, então ele plantava, era colono. Plantava soja, grãos. Depois, ele teve a profissão de caminhoneiro, trabalhou o resto da vida como caminhoneiro.

P/1 – E a sua mãe permaneceu como dona de casa?

R – Sim, a minha mãe sempre foi dona de casa.

P/1 – O senhor tem irmãos?

R – Eu tenho três irmãos.

P/1 – Quais os nomes deles?

R – Uma das irmãs é Cleonice Luiza Pacholski. Depois, tem o meu irmão que se chama Valderir Pacholski. E aí veio a caçula, que se chama Iraci Pacholski.

P/1 – O senhor é o do meio, o segundo… Onde o senhor está?

R – Bom, eu estou inserido aí no primeiro [lugar].

P/1 – Ah, o senhor é o mais velho?

R – Eu sou o mais velho.

P/1 – Eu queria que o senhor voltasse um pouco na sua infância. O senhor disse que nasceu em uma região de colônia, sítio. O senhor chegou a passar parte da sua infância nesse sítio, nessa região?

R – Eu fiquei lá até os meus seis anos de idade. Com seis anos de idade, meu pai migrou do campo para a cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Até essa idade dos seis anos, eu me lembro muito bem das coisas que...

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Memórias da Linha Férrea de Santo ngelo

Depoimento de Cleusadir José Pacholski

Entrevistado por Genivaldo Cavalcanti Filho e Lila Schnaider

São Paulo/Curitiba, 28/09/2020

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número PCSH_HV934

Transcrito e revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Vamos começar, seu Cleusadir. Boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Primeiramente, agradeço a sua presença e o senhor ter aceitado ser entrevistado por nós. Vou começar a entrevista com a primeira pergunta, que é a nossa pergunta básica. Qual o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Cleusadir José Pacholski. Nasci no dia 23 de agosto de 1957, no distrito de Ijucapirama. Esse é um distrito da cidade de Jaguari, no Rio Grande do Sul. Eu nasci no sítio, na colônia.

P/1 – Certo. Qual o nome dos seus pais?

R – O nome do meu pai é Gentil Pacholski e minha mãe se chama Regina Meri Veraldo Pacholski.

P/1 – Qual era a atividade dos seus pais?

R – O meu pai trabalhava no campo. Ele tinha terra na colônia, então ele plantava, era colono. Plantava soja, grãos. Depois, ele teve a profissão de caminhoneiro, trabalhou o resto da vida como caminhoneiro.

P/1 – E a sua mãe permaneceu como dona de casa?

R – Sim, a minha mãe sempre foi dona de casa.

P/1 – O senhor tem irmãos?

R – Eu tenho três irmãos.

P/1 – Quais os nomes deles?

R – Uma das irmãs é Cleonice Luiza Pacholski. Depois, tem o meu irmão que se chama Valderir Pacholski. E aí veio a caçula, que se chama Iraci Pacholski.

P/1 – O senhor é o do meio, o segundo… Onde o senhor está?

R – Bom, eu estou inserido aí no primeiro [lugar].

P/1 – Ah, o senhor é o mais velho?

R – Eu sou o mais velho.

P/1 – Eu queria que o senhor voltasse um pouco na sua infância. O senhor disse que nasceu em uma região de colônia, sítio. O senhor chegou a passar parte da sua infância nesse sítio, nessa região?

R – Eu fiquei lá...

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