Nasci em março de 1957, comecei a estudar em 1964, no então Grupo Escolar Prof. Idelfonso Mascarenhas da Silva, onde estudei nos anos de 1964 a 1967. A diretora, se não me engano, era a Dona Pelina. A minha primeira professora foi a Dona Clorinda, senhora já de meia idade, que nos demonstrava ...Continuar leitura
Nasci em março de 1957, comecei a estudar em 1964, no então Grupo Escolar Prof. Idelfonso Mascarenhas da Silva, onde estudei nos anos de 1964 a 1967.
A diretora, se não me engano, era a Dona Pelina.
A minha primeira professora foi a Dona Clorinda, senhora já de meia idade, que nos demonstrava muito amor e dedicação, como uma avó amorosa, era uma pessoa meiga, dedicada, jamais me esqueci dela.
O Mascarenhas funcionava, naquela época, somente no período da tarde, no prédio do Grupo João Pinheiro, o que ocasionava muitas rixas entre os alunos das duas instituições. A única fisionomia de que ainda me recordo é da Dona Clorinda; dos meus colegas, não consigo recordar, mas me lembro de situações que vivi ao lado de alguns e também de nomes como: Daniel, Helen, Denise, Raquel, Walter, Sandra, Elisa, Ronaldo, Samuel, Roninho.
Como foi gostoso essa época, éramos cheios de inocência, tudo se resolvia com facilidade. Tenho muita vontade de voltar a ver aquele prédio, ver as salas aonde estudei, já estive por uma vez na porta, mas como era sábado, estava fechada. Apesar de ter sempre morado perto de Ituiutaba, MG, depois de 1967 voltei poucas vezes lá; os meus colegas, jamais os vi novamente. Nunca tive notícias. Sinto muitas saudades daquele tempo, o respeito pelos outros era muito grande, aprendíamos no dia a dia, com a convivência com os mais velhos, que ainda eram respeitados.
Alguns fatos engraçados aconteceram. Um foi no golpe de 1964. Lembro que uma pessoa adulta saiu dizendo pelo pátio do colégio que haviam derrubado o presidente e que poderíamos ter uma ditadura. Fiquei intrigado com aquilo, quem seria a "Dita Dura"? Uma nova diretora ou professora? Quem seria? No outro dia, lá estavam a mesma diretora e a mesma professora. Lembro também que, no recreio, estava com duas colegas, a Denise e a Sandra, no pátio que ficava entre as salas de aula e a Av. 17,
e perguntei se elas já haviam visto a "Dita Dura". Responderam que tambem não tinham visto ninguém diferente, foi quando o Roninho disse que ficou sabendo, na casa dele, que essa "Dita Dura" não era uma pessoa, mas era o exército que tomou o país. Nem preciso dizer quão mais confuso fiquei.
(História enviada em agosto de 2010)Recolher