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resumo

Maria Angelica Guajajara, em sua entrevista , narra uma infância com muitas dificuldades no povoado do Areião, localizado na Terra Indígena Januária no estado do Maranhão. Dona Mariquinha, como é conhecida na região, relata a riqueza da fauna e da flora do local antes da entrada dos caraíbas ( não indígena) nas terras e de como à medida que o tempo passava, mais escassos se tornavam os recursos naturais desse localidade. Relembra o começo da vida, da perseguição que sofria e do medo que tinha do Pajé, também diz sobre a dificuldade de ser indígena, da fome e de um cotidiano de muito trabalho quebrando coco babaçu, e que essa era a única ocupação para o indígena na região. Em comparação a esse passado, nos fala sobre alguns avanços na vida de sua comunidade e diz que hoje a situação é melhor. Por outro lado, dona Maria se queixa das novas gerações, por eles estarem deixando de falar a língua Tenetehara, e cobra dos seus filhos que falem a língua dos seus antepassados e que no passado todos falavam e por isso era mais fácil de aprender. Em seguida, nos conta sobre sua conversão ao cristianismo evangélico e que não participa mais das liturgias tradicionais do seu povo, contudo participa e incentiva as manifestações culturais Tenetehara, como cantos antigos. Por fim, entoa alguns desses cânticos para encerra sua participação.

história

Era assim que nós vivia Eu nasci aqui pro rumo do Naja, eu não sou daqui não. Nós morava lá, minha mãe, meu pai morreu lá. Diz que morreu né!? Mas não morreu não, foi Pajé que matou. Nós vivia lá no meio dos caraíbas, mais minha mãe. Como o pessoal lá tava morrendo, diz que o Pajé ...Continuar leitura



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Título: Era assim que nós vivia

Local de produção: Brasil / Maranhão / Aldeia Areiao

Autor: Museu da Pessoa Personagem: Maria Angélica Machado Guajajara

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