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História
Por: Museu da Pessoa, 13 de julho de 2022

Dos pampas para o cerrado

Esta história contém:

Dos pampas para o cerrado

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Meu nome é Arno Eberlein Schlosser. Nasci em 21/06/1942, no Rio Grande do Sul.

O meu pai era Christof Yohanas Eberlein Schlosser, e a minha mãe é Merloca Shimerfenica Eberlein Schlosser.

Eles eram agricultores. Meu pai veio da Alemanha com quatro anos de idade, com meus avós, Paulo Vira Schlosser e Dona Erna Schlosser. Eles vieram morar em Porto Alegre.

Meu avô participou da Primeira Guerra Mundial, na Alemanha, contra a Rússia. Ficou seis anos lutando na guerra e sobreviveu. Ele só teve uma granada que bateu no rosto dele e ficou com a cicatriz, mas não sofreu nada.

O meu avô e avó eram comerciantes lá em Charrua - hotel, secos e molhados. Tinham hotel e lojas diversas.

Nós éramos sete irmãos, cinco homens e duas mulheres.

O meu pai era gaiteiro quando era solteiro, ele fazia as festas de aniversário. Aprendi também, com catorze anos virei músico; eu e meus dois irmãos formamos um conjunto. De terça a sexta trabalhávamos na roça e de sábado e domingo tocávamos em festa de baile no interior.

As brincadeiras eram a surpresa, um aniversário… A comunidade se reunia e elas pegavam sanfona, violão e vai festa. Gaiteiro, um violeiro, um tambor e um clarinete, era a música que nós tínhamos. Eram aquelas músicas,Tonico e Tinoco, aqueles famosos que tinham antigamente e a gente copiava, cantava essas músicas.

Eu tive dois professores nessa vida, o professor Oliveira, em Anita Garibaldi - hoje é Floriano Peixoto - e o Otto Germano. Ele me ensinou [por] cinco anos. Um ano foi [em] Anita Garibaldi, o outro ano foi na escola Matias de Albuquerque.

Eu peguei esses dias o boletim; fui muito bem, viu? Até na música o professor me deu nota dez, porque a gente cantava muito, então foi um sucesso. Mas era a vida sofrida porque é serra, era tudo acidentado na época que nós morávamos lá. Por isso, quando nós completamos dezessete anos, eu e os meus irmãos, [com] distância de um ano do outro… Eu tinha dezoito, aí fui servir o exército....

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Foto da família perfeita

Foto da família, tirada na casa de uma filha. Arno comentou que todos são boas pessoas, por isso são uma família perfeita.

período: Ano 2015
local: Brasil
crédito: acervo pessoal
tipo: Fotografia
Palavras-chave:

Dados de acervo

Título: Dos pampas para o cerrado

Data: 13 de julho de 2022

Local de produção: Brasil / Bahia / Luís Eduardo Magalhães

Entrevistador: Ronei de Jesus Pereira
Autor: Museu da Pessoa

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