Dona Guiomar Vieira da Silva, filha do Senhor Zito Vieira de Santana e Joana Alves de Lima, nasceu em 23/03/39 na cidade de Valparaíso,interior de São Paulo e depois foi morar no Paraná.
Conta Dona Guiomar que seus pais eram agricultores, plantavam arroz, feijão, café e milho...Ela ajudava no...Continuar leitura
Dona Guiomar Vieira
da Silva, filha do Senhor Zito Vieira de Santana e Joana Alves de Lima, nasceu em 23/03/39 na cidade de Valparaíso,interior de São Paulo e depois foi morar no Paraná.
Conta Dona Guiomar que seus pais eram agricultores, plantavam arroz, feijão, café e milho...Ela ajudava nos afazeres, plantava e colhia. Na invernada seus pais lidavam com criação de animais. Também tinha tempo para as brincadeiras, ela brincava com boneca feita de milho.
Dona Guiomar estudou até a 2º do antigo primário, hoje chamado ensino fundamental.
Em 1959 veio para São Paulo. Em 1971 já casada, morava no bairro do Ipiranga.Seus filhos estudavam na Escola Gentil de Moura. Morava em dois quartos, cozinha e um banheiro. Sentia que seus filhos estavam presos ali, era como numa cadeia, ela fazia as coisas dentro de casa e de tarde quando não agüentava o barulho e o marido já havia chegado do trabalho, corria para o meio da rua para as crianças brincarem.
Conta Dona Guiomar que ela e o marido juntaram dinheiro para comprar um terreno junto com um primo. Com emoção disse que quando chegou aqui teve vontade de voltar no mesmo caminhão que fez a mudança.A s casinhas ficavam umas longes das outras,não tinha muro nem nada,parecia pasto Aqui as crianças brincavam. As pessoas eram unidas e tudo era tranqüilo, não existia medo como agora. As crianças não brigavam não tinha discussão.
A escola do Jardim Romano,era uma casinha pequenininha,não tinha a 4º série,então matriculou seus filhos no Jardim das Oliveiras, era uma caminhada muito difícil
Através do tempo foi chegando muita gente. O marido quis mudar, mas ela não quis. Conta que falou ao marido que aqui tinha amigos, amizade com todo mundo
Aqui os seus filhos tiveram infância com liberdade.
Contou-nos sorrindo sobre o tempo que fazia piquenique no Rio Tietê, disse que o rio era limpinho, a areia branquinha, depois começaram a tirar a areia em volta e as olarias faziam os tijolos para as pessoas que estavam comprando os terrenos. Com o tempo chegaram mais pessoas e não respeitavam o rio, jogavam lixo dentro. Até hoje passa a coleta de lixo, mas tem gente que joga o lixo no rio.Recolher