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Por: Museu da Pessoa, 6 de abril de 2021

Do varejo de roupas ao ramo esportivo

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Do varejo de roupas ao ramo esportivo

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Sou Neilton Alves Parreira e nasci em 28 de janeiro de 1950, em Capinópolis, Minas Gerais, Triângulo Mineiro. Meu pai, Antônio Bento Parreira. Minha mãe, Floripidia Alves de Andrade. Meu pai era administrador da Fazenda Sertãozinho. A propriedade era de um amigo dele, e ele administrava, tirava leite, cuidava de tudo. E minha mãe era dona de casa e cuidava dos filhos.

Eu lembro das festa de São João, a festa junina. Tinha aqueles terços, as mulheres faziam aqueles montes de quitandas, tinha bolos, bolachas, aqueles biscoitões de polvilho… era muito gostoso. Eu lembro bem disso aí. A gente ia pra cidade e participava da festa junina, pois meu pai foi festeiro. A cada ano mudava, mas meu pai era um festeiro que bancava aqueles leilões, aqueles negócios. Marcou muito, foi bom. E as meninininhas bonitas, que a gente ficava de olho, né? (risos).

Antes eu só pensava na fazenda. Quando foi em fevereiro de 1970, minha mãe faleceu. Aí a gente saiu da fazenda, e meu irmão mais velho ficou sócio de um parque de diversões. Eu fui embora com ele e fiquei no parque um período, e depois fui trabalhar em um circo. Era coadjuvante, aqueles que ajudavam a montar. Lembro do Léo Canhoto e Robertinho, que se apresentavam muito no circo, no auge deles. E aquilo foi me apaixonando pelo mundo, mas vi que não tinha futuro. E aí eu parei e fui trabalhar em construção civil. Isso mudou tudo radicalmente, quando comecei a trabalhar em construtora.

Comecei a trabalhar no campo, na produção. Depois passei a ser auxiliar de cozinha, cozinheiro, chefe da cozinha. Depois fui pro campo, aprender a trabalhar com máquinas de terraplanagem. Aí passei pra chefia, fiz curso técnico de estradas, e trabalhei em grandes construtoras, tipo a Mendes Junior. Eu fiz, por exemplo, a ligação do Aeroporto de Guarulhos à Via Dutra, a restauração do Aeroporto de Sorocaba, tirei celulose em Aracruz, no Espírito Santo,...

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Projeto Memórias do Comércio de Ribeirão Preto 2020/2021

Entrevista HV História de Vida 049

Neilton Alves Parreira – Esporte Parreira

6 de abril de 2021

Entrevistado por Luís Paulo Cesari Domingues e Claudia Leonor Oliveira

Transcrito por Selma Paiva

P1 – ‘Seu’ Neilton, primeiro eu gostaria de agradecer muito o senhor pelo comparecimento. O projeto Memórias do Comércio existe há muitos anos, desde 1994. É feito pelo Sesc com o Museu da Pessoa e já passou por muitas cidades do estado de São Paulo. Teve várias edições e sempre dá origem a um material muito grande, né, livros… as entrevistas ficam no portal do Museu da Pessoa, ficam no site do Sesc, tem exposição sobre tudo o que o senhor vai falar pra gente e depois vira um livro bem chique, que a editora do Sesc faz. Então, cada ano é feito… de tempos em tempos é feito em cada cidade, né? E esse ano nós estamos fazendo em Ribeirão Preto uma edição, uma em São José do Rio Preto e uma em Bauru. Então, agradeço muito o seu comparecimento. Pra começar, eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, a data de nascimento e o local que o senhor nasceu.

R1 – Eu nasci em 28 de janeiro de 1950, em Capinópolis, Minas Gerais, Triângulo Mineiro.

P1 – Sim. E qual que era o nome do seu pai e da sua mãe?

R1 – Meu pai, Antônio Bento Parreira. Minha mãe, Floripidia Alves de Andrade.

P1 – Certo. E o senhor conheceu seus avós?

R1 – Conheci. Do lado da minha mãe, eu conheci o paterno: Aurélio Augusto de Andrade.

P1- Sim.

E do meu pai eu conheci… a minha avó era Maria Rita Parreira. Foram os que eu conheci.

P1 – Sim. E todos de Minas, todos mineiros?

R1 – Todos mineiros.

P1 – Sim. E você sabe a origem deles? Eles eram imigrantes ou eles já são de gerações e gerações lá de Minas Gerais?

R1 – Eles… os pais foram imigrantes, descendência espanhola, mas que viveram no Vale dos Parreirais, em Portugal e vieram pra Minas. Então, tem essa história,...

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Título: Do varejo de roupas ao ramo esportivo

Data: 6 de abril de 2021

Local de produção: Brasil / Ribeirão Preto

Pesquisador: Daiana da Costa Terra
Autor: Museu da Pessoa

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