Esse fato aconteceu comigo quando eu trabalhava na rua e entregava correspondência, no meu primeiro ano de Correios na Regional Rondônia. Pedalando minha bicicleta, cheguei a uma casa com cerquinha de madeira com um pequeno portão e uma pequena rampa que dava acesso à moradia. Bati palmas vari...Continuar leitura
Esse fato aconteceu comigo quando eu trabalhava na rua e entregava correspondência, no meu primeiro ano de Correios na Regional Rondônia.
Pedalando minha bicicleta, cheguei a uma casa com cerquinha de madeira com um pequeno portão e uma pequena rampa que dava acesso à moradia.
Bati palmas varias vezes.
Na casa havia vozes de crianças e o rádio estava ligado, porém ninguém vinha abrir a porta para me atender.
Quando eu estava quase desistindo aparece uma cabeça de menino entre a porta aberta quase uma fresta, foi então que a criança vendo que era o carteiro colocou a cabeça toda para fora e gritou: Não é ninguém não mãe, é o carteiro.
Só então uma senhora meio desconfiada apareceu na porta para ver o que era.
Foi até o portão para receber as correspondências e assinar a lista.
Então eu brinquei com ela: A senhora estava pensando que era cobrança?
Ela com um leve sorriso me disse: é que hoje é dia do prestamista passar eu estou sem dinheiro.
Moral da história: carteiro não é ninguém estranho, é quase um membro da família!Recolher