Desistir jamais

Fui admitido na ECT, em 1995, como Executante Operacional (que passou a OTT). Prestei mais dois concursos públicos para a ECT, em que obtive êxito com a Graça de Deus, sendo mudado de cargo para Técnico Operacional e, na seqüência, para Engenheiro. Ao longo de aproximadamente dezoito anos, ...Continuar leitura

Fui admitido na ECT, em 1995, como Executante Operacional (que passou a OTT). Prestei mais dois concursos públicos para a ECT, em que obtive êxito com a Graça de Deus, sendo mudado de cargo para Técnico Operacional e, na seqüência, para Engenheiro.

Ao longo de aproximadamente dezoito anos, atuei em diversas áreas de nossa Empresa com e sem função. Para as funções em que fui designado, não houveram indicações, foram conquistadas com luta e concorrência nos RIs, para Supervisor, Coordenador e Gerente de Turno. Não entrado no mérito dos RIs em que não foi possível assumir a função como, por exemplo, o RI para Gerente do CTCE Feira de Santana – BA, em que fui o único aprovado, contudo disseram que eu não possuía o famoso “PERFIL” que todos nós sabemos o que quer dizer. Também participei da luta contra a extinção dos cargos de Técnicos (TOP, TAD e TAV), para que a proposta inicial do PCCS fosse revista.
Estes fatos me fizeram lembrar as palavras de um amigo, o qual me disse: “Eu admiro você, a sua luta e trajetória, mas infelizmente você está sozinho”. Essa frase foi inserida no contesto em que eu nunca pratiquei a “politicagem” que sobrepõe à ética, a competência e a moral na nossa Empresa, assim como não sou partidário de nenhum grupo político, religioso ou qualquer outro existente . Pois enquanto gestor, sempre respeitei e defendi minhas equipes de trabalho, enquanto aumentava a produtividade destas equipes sem precisar usar o “chicote” e sem a necessidade de um maior esforço por conta disto. Por estes motivos, a qualquer unidade que visito, sinto-me respeitado e querido pelos colegas de trabalho, pois todos aqueles que me conhecem sabem que o poder não me sobe à cabeça, não muda o meu caráter tampouco me torna “obediente”. Certamente estes também são os motivos que me colocaram na “geladeira”.

Contudo, embora bastante desmotivado, ainda tenho esperança que haja uma mudança significativa para que nossa Empresa cresça com um alicerce realmente sólido, sustentando a todos nós. Sendo assim continuarei lutando contra a injustiça e a falta de profissionalismo, estando sempre vestindo o amarelo.Recolher