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Por: Museu da Pessoa, 21 de janeiro de 2005

Desejo do fundo do coração

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Desejo do fundo do coração

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P – Cida, a gente começa pedindo para que as pessoas se apresentem, então eu queria que você dissesse para mim seu nome completo, a data e o local do seu nascimento.

R – Tá, meu nome: Maria Aparecida da Silva Souza. Nasci no dia 18 de agosto de 1961. Nasci em Rincão, não conheço, eu sei que é no interior de São Paulo, mas não conheço, saí de lá com dois anos, vim para São Paulo, então não conheço.

P – E por que você veio para São Paulo?

R – Então, minha mãe conta que teve uma situação muito triste lá, assim, emprego, essas coisas e, como meu pai era caminhoneiro, a gente precisava sair e ir para um lugar onde tivesse mais chance de arrumar emprego e ele veio para São Paulo. Mas ele ficou em São Paulo muito pouco tempo, ele ficou aqui cinco anos, a gente ficou aqui cinco anos e voltamos para Bahia. Ele perdeu o encanto por São Paulo porque ele disse que, há tanto tempo atrás ele já achava aqui muito violento, então ele voltou, voltei para Bahia com cinco anos e retornei com catorze.

P – E como é o nome dos seus pais?

R – É João Batista da Silva, a minha mãe Maria de Lurdes Neves.

P – E como que eles são? Conta um pouquinho para mim.

R – Ai, minha mãe sempre mais rígida que meu pai, mas meu pai sempre carinhoso com a gente. Acho que ele passava tanto tempo fora que, o tempo que ele estava em casa, ele aproveitava muito assim com a gente. Nas férias era uma delícia, nas férias, a gente saía de férias num dia, no outro dia ele estava em casa para pegar a gente e a gente viajava as férias inteiras com ele. E, assim, aquele pai de dar colo mesmo, de pegar, e chegava sempre com os bolsos cheios de bala e aí perguntava como que foi na escola, como que a gente foi em casa, se tinha alguma reclamação e dava uma balinha, dava moeda, sabe assim?. Boas recordações assim da minha infância, do meu pai.

P – E irmãos, quantos irmãos você tem?

R –...

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