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História
Por: Museu da Pessoa,

De Canoinhas a Costa Rica

Esta história contém:

De Canoinhas a Costa Rica

Vídeo

A vontade do intercâmbio eu posso dizer que eu tive desde criança, porque, sabe, eu comecei a pesquisar e aí eu via que tinha gente que saía do Brasil pra estudar fora. Eu falava: “Mas como isso? Eu também quero!”. Quanto mais eu pesquisava, mais eu queria aquilo, só que minha família nunca... Assim, meus pais se separaram quando eu tinha seis meses. Meu pai morava em outra cidade, já tinha outra família, outra mulher e a gente não tinha muito contato, eu só tinha a minha mãe e a minha irmã. Aí a minha mãe sozinha não podia pagar o intercâmbio e ela também falou: “Paula, você não vai. Desista”. Só que eu falei: “Eu não vou desistir, porque eu quero isso, é provavelmente a coisa que eu mais quero na minha vida é fazer o meu intercâmbio. E não importa o país que seja, pode ser pra Índia, pra China, sei lá, Tailândia, eu vou. Eu quero ir”. Aí, um dia, teve uma menina de uma cidade do lado de Canoinhas que é Major Vieira, bem pequena, a minha mãe ouviu falar que a menina tinha ido pros Estados Unidos com uma bolsa. Ela falou: “Paula, dá uma olhada”. Eu procurei e eu descobri que era da AFS. No próximo ano, já teve a nova inscrição da bolsa eu me inscrevi. Daí eu participei da seleção, só que eu não passei. Na verdade, eu passei, só que eu fiquei como suplente do menino. Aí eu fiquei, caso desse alguma coisa errada com ele, eu ia. Só que eu sempre fiquei acompanhando a AFS, acompanhando, aí surgiu a bolsa que foi a que eu fui no meu intercâmbio.

O que eu mais salientei [na carta de motivações] é que intercâmbio é uma coisa necessária porque é uma coisa que você aprende a respeitar o outro e os outros aprendem a respeitar a tua cultura. Então é uma troca muito legal. Antes de ir, comecei a pesquisar da AFS, porque eu falei: “Eu não vou querer aplicar pra uma bolsa de um lugar que eu não sei o que tá acontecendo”. Eu queria conhecer a...

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Bolo coletivo

Dados da imagem Orientação do Comitê AFS Curitiba, com intercambistas e voluntários.

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / Curitiba

Imagem de:
Paula Volkmann Godoi Rosa

História:
De Canoinhas a Costa Rica

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, afs, intercambista, afs intercutlura brasil

Orientação do Comitê AFS Curitiba, com intercambistas e voluntários.

Galeão

Dados da imagem No aeroporto para a viagem de ida a Costa Rica.
Jéssica (centro); da esq., para dir.: Ana, voluntária AFS, Paula e Janete

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / Rio De Janeiro

Imagem de:
Paula Volkmann Godoi Rosa

História:
De Canoinhas a Costa Rica

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
viagem, intercâmbio, aeroporto, afs, afs intercutlura brasil

No aeroporto para a viagem de ida a Costa Rica. Jéssica (centro); da esq., para dir.: Ana, voluntária AFS, Paula e Janete

Todo Mundo na Costa Rica

Dados da imagem Orientação de chegada, antes do encontro com a família

Período:
Ano 2015

Local:
Costa Rica / Costa Rica

Imagem de:
Paula Volkmann Godoi Rosa

História:
De Canoinhas a Costa Rica

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, costa rica, afs, intercambista, afs intercutlura brasil

Orientação de chegada, antes do encontro com a família

Oficializando o tchau

Dados da imagem No pátio da escola, no último dia de aula, numa quinta-feira.

Período:
Ano 2015

Local:
Costa Rica / Palmares, Costa Rica

Imagem de:
Paula Volkmann Godoi Rosa

História:
De Canoinhas a Costa Rica

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
escola, intercâmbio, costa rica, afs, intercambista

No pátio da escola, no último dia de aula, numa quinta-feira.

Antes da volta ao Brasil

Dados da imagem Paula com a família hospedeira: Carolina (mãe), Cesar (pai), Mariana e Mateo (irmãos)

Período:
Ano 2015

Local:
Costa Rica / Costa Rica

Imagem de:
Paula Volkmann Godoi Rosa

História:
De Canoinhas a Costa Rica

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, costa rica, afs, família hospedeira

Paula com a família hospedeira: Carolina (mãe), Cesar (pai), Mariana e Mateo (irmãos)

Dados de acervo

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P/1 – Paula, boa tarde!

R – Boa tarde.

P/1 – Primeiro, eu gostaria de agradecer de você ter vindo até aqui pra essa entrevista. Agora pra gente começar eu queria que você falasse pra gente o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Paula Volkmann Godoi Rosa. Eu nasci dia 15 de janeiro de 1998 em Canoinhas, Santa Catarina.

P/1 – Tá certo. Fala pra gente o nome dos seus pais, Paula.

R – É Karen Regina Volkmann e Drausio Francisco Godoi Rosa.

P/1 – E o nome dos seus avós, qual é?

R – Por parte da mãe, Leopoldo Volkmann e Pauline Ostrowsky. E por parte de pai, Francisco Godoi Rosa e Teresinha Marli.

P/1 – Fala pra gente o que você sabe da origem deles, da história dos seus avôs.

R – Bom, o que eu sei da parte da minha mãe remonta muito tempo atrás, que foi quando, na verdade, nem tinha o nome do Volkmann ainda, era Stryker. Eles vieram de navio no ano de 1900 pro Brasil. Eram de Jaraguá do Sul. Lá, a minha tataravó casou com o meu tataravô que aí prosseguiu o Volkmann. Por parte do pai, eu só sei da minha vó, que os avós dela eram da Espanha.

P/1 – Conta pra gente o que os seus pais faziam ou fazem?

R – Meu pai é engenheiro químico e a minha mãe não se formou na faculdade, mas ela tem licença pra ser professora, magistério. Agora minha mãe é dona de uma boutique.

P/1 – Você sabe como os seus pais se conheceram?

R – Não tenho a mínima ideia.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Tenho uma irmã, ela é mais velha do que eu, ela tem 20 anos agora.

P/1 – Fala pra gente do que você se lembra de quando você era bem pequena em Canoinhas?

R – Bem, eu nasci e morei numa casa que era nos fundos da loja do meu vô, que o meu vô tinha uma loja de sapatos. A casa era lá no fundinho, era parte de um prédio assim, a gente morava lá. Depois de um tempo, eles venderam o prédio e a casa e a gente se mudou pra um terreno do lado da casa da minha vó, que a gente construiu...

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