Meu nome é Elisangelo Lobo de Barros, nasci na cidade de Brumado na Bahia, sertão e a data do meu nascimento é 15 de janeiro de 1980. Na verdade eu nasci no meio rural, numa localidade chamada Lagoa Funda, tive também a minha infância no bairro Doutor Juraci, na mesma cidade, a rua que eu mora...Continuar leitura
Meu nome é Elisangelo Lobo de Barros, nasci na cidade de Brumado na Bahia, sertão e a data do meu nascimento é 15 de janeiro de 1980.
Na verdade eu nasci no meio rural, numa localidade chamada Lagoa Funda, tive também a minha infância no bairro Doutor Juraci, na mesma cidade, a rua que eu morava se chamava Praça João Romão, foi aonde eu convivi com os meus amigos, com os meus familiares, e a minha historia de vida começa assim.
A gente brincava de esconde-esconde, do chamado pega-ladrão, que era uma brincadeira que a gente usava um modo de atravessar a rua e quem caísse pegava e acabava batendo. Assim, era a brincadeira daquela época: bola, peteca, pião, bicicleta também, não tinha tecnologia, era só esse meio de brincar.
Minha mãe se chama Celide Lobo de Barros e o meu pai é Juscelino Elias de Barros, porém eu não convivi com eles. Tenho irmãos, tanto, no caso, da parte biológica como adotivos. A minha convivência toda foi com a minha família adotiva. A
minha mãe adotiva é Alvelina Barbosa Correia e meus irmãos são Nedilson, Neuseli, Neusarete, Nelvanda e Aparecida.
São Paulo é um lugar muito bom que acolhe as pessoas de todos os lugares, principalmente do nordeste brasileiro, do qual eu faço parte dessa estatística. O impacto aqui
é que você vê coisas... O agito é grande, coisas que você não vê no interior porque aqui é uma mega metrópole, tem pessoas de diversos lugares do mundo. E até
por morar num local menor, a gente acaba achando tudo diferente, mas depois com o passar do tempo você se acostuma, é trem, é metrô, é ônibus, é taxi, isso é a cidade de São Paulo.
A primeira vez que eu vim para São Paulo eu fiquei aproximadamente quatro anos, eu morei tanto aqui em São Paulo, no Jabaquara, quanto no interior na cidade de Sorocaba.
Antes eu me comunicava com meus parentes através de cartas. Para chegar mais rápido era a carta registrada. Essa comunicação, na época, era normal, comum, e também através do telefone, que usava o orelhão, o DDD, aquela ficha prateada que na época era como se fosse o celular hoje. Muitas vezes mandava carta relatando que estava em um novo emprego, porque aqui em São Paulo se a gente quer trocar de emprego tem como, porque o mercado de trabalho aqui é muito grande. As vezes também era dizendo que estava bem, que estava gostando, que estava com saudade, muitas vezes era dizendo que aqui
estava fazendo frio, a mudança de tempo aqui é rápida, São Paulo, como todo mundo conhece, muitas vezes num dia só você tem as quatro estações do ano.
Eu estou trabalhando no momento de locutor, trabalho convidando as pessoas pra entrar no estabelecimento, que é um shopping popular, e é isso que eu faço hoje.Recolher