FAMÍLIA COSMO:
O PATRIARCA
Nascido em 1932 em Pernambuco no atual município de OROBÓS na época QUEIMADOS DE BOM JARDIM no município de BOM JARDIM mas vindo com seus pais ao estado de São Paulo em 1937 onde se radciou e embora pernambucano de nasc...Continuar leitura
FAMÍLIA COSMO:
O PATRIARCA
Nascido em 1932 em Pernambuco no atual município de OROBÓS na época QUEIMADOS DE BOM JARDIM no município de BOM JARDIM
mas vindo com seus pais ao estado de São Paulo
em 1937 onde se radciou e embora pernambucano de nascimento, paulista de coração, JOÃO BATISTA COSMO oficializou seu registro civil de nascimento no ano de 1950 no cartório da antiga Vila de Gralha junto ao Senhor Jacintho, com seu registro oficial datado do ano de 1950 e sendo esta a data em que abandona o “MELLO” para assumir definitivamente o “COSMO” como sobrenome neste ano o Sr. João FUNDA uma nova linhagem na arvore dos Mello surgindo assim o clã dos Cosmos e como fundador ele fica IMORTALIZADO como o PATRIARCA desta linhagem
.O sobrenome COSMO da família trata-se de um erro causado pelo avô do patriarca uma vez que não existe qualquer ligação entre minha ascendência com algum ramo da família Cosmo, ao contrário pode-se dizer que tratou-se de um caso claro de megalomania da sua parte.
.Ocorre que o nome de meu bisavô era COSMO LOPES DE MELLO e quando seus filhos nasceram ele optou por tornar o seu nome como parte do sobrenome deles, assim meu avô foi chamado de JOSÉ COSMO DE MELLO, a partir
de então o nome incorporou-se à família, contudo coube a meu pai torna-lo o nosso sobrenome de família.
Meu pai e tios foram pessoalmente fazer seus registros de nascimento
nos cartórios e cada um deles fez alterações em seus nomes de acordo com seus desejos por isso entre meus tios irmãos de meus pais encontramos os sobrenomes tais como “Castro de Mello”, “Cosmo de Mello”, “Rodrigues de Mello” e no caso de meu pai ele simplesmente suprimiu o “Mello” e de JOÃO BATISTA COSMO DE MELLO ele se tornou apenas João Batista Cosmo, contudo meu pai não foi o único, meus outros tios ao tirarem seus documentos fizeram surgir novos sobrenomes, assim sendo temos como ramos da família COSMO DE MELLO além dos COSMO originados por meu pai, os CASTRO DE MELLO e os MELLO DA SILVA.
Daí então se origina o Cosmo de minha família, contudo ao descobrir isso, optei por assumir o sobrenome e fundar a casa Cosmo do estado de São Paulo, um clã novo, com seu próprio brasão, fundado em 1950 na Vila de Gralha, hoje LUCIANÓPOLIS, que foi o ano e o local em que meu pai se registrou com o então escrivão Sr. Jacinto, hoje aposentado e com seu neto responsável pelo cartório.
FAMÍLIA MELLO:
Entretanto por ser um ramo da família MELLO torna-se igualmente importante registrar o que me foi possível descobrir a respeito desta família:
Foi-me possível descobrir que Dom Soeiras Remontes um cavaleiro português,
por serviços prestados à coroa recebeu honras da nobreza e terras na Serra da Estrela onde fundou a VILA DE MELLO, sendo que a palavra MELLO é uma corruptela de MERLO palavra de um dialeto lusitano arcaico associada ao pássaro negro MELRO, muito comum na região.
Seu filho recebeu o nome Men Soares, sendo que “Soares”
uma versão do nome de seu pai(Soeiras) onde buscou-se indicar filho de quem ele era e que posteriormente ficou conhecido com Men Soares de Mello, pois indicava também de onde ele era originário, com a morte de seu pai Dom Men Soares de Mello tornou-se senhor de Mello e Gouveia.
Com o decorrer do tempo surgiram várias linhagens de “Mellos”, algumas originárias do ramo inicial de Dom Men Soares e outras de pessoas as quais viveram na Vila de Mello(Algumas desde a fundação) e que por de lá se originarem acabaram por receber o sobrenome como referência.
Deve - se aqui definir que existem três ramos familiares da família Mello juntando- se a família Cosmo, contudo por corruptelas lingüisticas todos se tornaram “Cosmo de Mello”:
OS COSMO DE MELLO: Este ramo corresponde a pessoas da arvore familiar dos Cosmos e que por motivos diversos se radicaram na vila de Mello assim como outros ramos da família se radicaram em outras cidades da Europa ou da América e assim acabaram por ser identificadas pelo local em que se encontravam, assim os “Cosmos da Vila de Mello” tornaram – se os “Cosmo de Mello”, os da cidade de Coimbra os “Cosmo de Coimbra” os de Praga na Republica Checa os “Cosmo de Praga” e assim sucessivamente
OS COSMO E MELLO: Surgiram na união de ramos de ambas as famílias em casamentos, assim sendo tornou-se um único ramo que unia as duas famílias, daí o sufixo “e” que determina corresponder a “uma família e outra família”
OS COSMO MELLO: Apresenta duas versões uma no mesmo caso que o anterior contudo por motivos diversos o sufixo “e” foi esquecido e outra versão onde o prenome “Cosmo” foi incluído sem algum objetivo específico, podendo ser por simpatia pela palavra “Cosmo”, para homenagear um parente e tantos outros motivos este é o caso de nossa família contudo com a inclusão da ligação “de” gerando o Cosmo de Mello.
No BRASIL existem três linhagens distintas do sobrenome MELLO, uma delas é formada por pessoas que realmente fazem parte do tronco original iniciado por Dom Men Soares, outra é formada por pessoas que se originaram da Vila de Mello e que vieram ao Brasil em busca de oportunidades, em sua grande maioria vindos dos Açores e até mesmo das ilhas Canárias
que pertencem à Espanha, no caso destes dois ramos eles se embrenharam pela propriedade de terras em especial para a cultura da Cana-de-açúcar e na instalação de engenhos e também no comércio local, com o tempo estes dois ramos vieram a unir laços familiares tornando-se uma das mais tradicionais, poderosas e influentes famílias do nordeste brasileiro; a terceira linhagem é formada por ex-escravos que nos termos da lei em 1888 herdaram o nome de seus antigos senhores e PROPRIETÁRIOS e tornaram-no como seus, no caso de minha família até onde pude descobrir somos uma linhagem de “Mellos” originários da Vila de Mello mas sem fazer parte do tronco original recebendo o sobrenome em função de indicar o local de origem quando se radicaram na região da Galícia portuguesa.
Origens da família:
Informações cruzadas, não muito precisas e nem muito confiáveis trazem a entender que nossa linhagem se origina com o espanhol Manuel Lopes nascido na Galícia, região CELTA na fronteira entre Espanha e Portugal e que mais tarde dirigiu-se à Vila de Mello onde desposando a portuguesa Inês Fernandes gerou Henrique Affonso Lopes de Mello, nascido Henrique Affonso Lopes e que mais tarde migrou para região de Alentejo na área da fronteira onde incorporou ao seu nome o local onde nasceu a fim de indicar tanto sua origem quanto sua ascendência nobre de cavaleiro, dali partiu
para a Galícia a fins de conhecer a terra de seus antepassados
e depois para a região central de Portugal onde posteriormente ingressaria nas forças de guerra lusitanas.
Estas mesmas informações trazem a tona que a família de Manuel Lopes era descendente de um mercenário que chegou ao Reino de Castela após ingressar nas incursões de Cavaleiros que tentaram recuperar as terras ditas “Santas” dos então considerados “mouros infiéis” que na verdade eram os turcos ou árabes muçulmanos (os eventos que a história denominou de “Cruzadas”) este ascendente de Manuel Lopes era originário do Condado Húngaro da Transilvânia, uma região basicamente eslavo-latína que sofreu forte colonização e influência do império Romano (daí o nome da região de România, hoje Romênia) e também enfrentou a invasão e a dominação de mongóis e mais tarde dos turcos otomanos mas apesar disso manteve-se como um povo com forte caráter religioso nos dogmas do cristianismo onde muitos ingressaram nas fileiras militares dos nobres e religiosos europeus que viveram as cruzadas
e no retorno migraram para os reinos de Castela, Aragão, Navarro que mais tarde viriam a formar o Reino Unido da Espanha, nesta nova nação após conseguir terras e título de nobreza este ascendente por meio de matrimonio adentrou na tradicional família espanhola da casa dos LOPES gerando assim um novo ramo na arvore desta família que mais tarde migrou
para o condado do Porto do Cale(Ou Portucalense), depois Reino de Portugal
onde a família se estabelecera e assim como meio adequado de diferencia-los das demais linhagens dos Lopes, a família de D. Manuel ficou conhecida como “os Lopes da cidade de Mello” ou simplesmente “os Lopes de Mello”, alcunha mais tarde incorporada pela família definindo assim o nome do clã, desta forma o filho de D. Manuel Lopes era D. Henrique Affonso da família Lopes da cidade de Mello ou simplesmente D. Henrique Affonso Lopes de Mello.
A parte “lendária” da família:
Esta parte recebe a alcunha de “lendária” pelo fato de que as informações que cruzei pra chegar até este capítulo não são seguras ou confiáveis, eu em primeiro lugar busquei detalhes sobre D. Manuel Lopes e mediante informações encaminhadas por José Francisco Joaquim de Campomaior em Portugal, soube que ele aparentemente era filho de Nicolau “O Cruel” um mercenário que alguns registros indicam ser de um descendente de uma miscigenação entre turcos ou mongóis e românicos que formavam um tipo de nobreza local na região húngara da Transilvania, ele chegou em torno de 1210 ao reino de Castela
quando Portugal era ainda um condado pertencente ao
mesmo Reino e toda a sua atual região sul estava sob domínio árabe na chamada “Andaluzia”, Nicolau “O Cruel” fazia parte de um grupo de mercenários românicos recrutados pelos Francos na região da atual Grécia durante a Quarta cruzada em meados de 1202-04 e que auxiliaram na tomada de Constantinopla e na fundação do Império Romano Latino, estes mercenários mantinham certas experiências de guerra nos territórios da Valáquia, Transilvânia e Hungria ,chegaram no Reino de Castela e muitos deram no Condado de Porto do Cale ou Portucalense
onde em função dos inúmeros combates que eles haviam tido contra os invasores Turcos por sua experiência foram contratados como mercenários para auxiliar nas lutas de libertação dos árabes que dominavam todo o sol da Península Ibérica, sendo que Nicolau “O Cruel” participou dos grupos de mercenários que não apenas conseguiram a autonomia para Portugal como reconquistou o sul que se encontrava na mãos dos “mouros infiéis” José Francisco ainda me trouxe que Nicolau “O Cruel” deveria ser filho de um certo Nicolau da Hungria, descendente de uma família nascida do período em que Genghis Khan montou na região o seu imenso império de vida curta, tratava-se de uma família de linhagem estranha que miscigenava as etnias magiar, turca e mongol claramente influenciadas pela cultura greco-latina do império bizantino, isto em meados de 1180 em uma região que hoje compreende a Romênia, a Moldávia e parte da Hungria, José Francisco explicou que coletou estes dados analisando os nomes das pessoas da época, a região em que viveram ou de onde vieram, os nomes de seus ascendentes, a região de onde vieram e onde viveram e as datas, depois cruzando todos os dados e pelo sistema de eliminação, alcançou estes dados...além destes dados nada mais pude obter.
O CLÃ DOS COSMOS:
Nascido em 1932 em Pernambuco no atual município de OROBÓS na época QUEIMADOS DE BOM JARDIM no município de BOM JARDIM inicialmente por desejo de sua mãe Dona Rita Josefa do Espírito Santo deveria se chamar BATISTA COSMO DE MELLO, no ato do batismo orientada pelo Padre de que “Batista era errado o correto seria ‘João Batista’ o nome bíblico” a criança foi batizada como JOÃO BATISTA COSMO DE MELLO, ainda criança em meados de agosto de 1937 migrou com a família para o estado de São Paulo onde se radicou na antiga VILA DE GRALHA, atual município de LUCIANOPÓLIS onde viveu até os primeiros anos da década de 50 do século XX, sendo que em 1950 o próprio dirigiu-se ao cartório de registro de pessoas civis responsável pela região da Vila de Gralha e solicitou a emissão de sua CERTIDÃO DE NASCIMENTO onde alterou seu nome de batismo e seu NOME CIVIL tornou-se JOÃO BATISTA COSMO, ao suprimir o “Mello” ele não se desvinculou desta família mas criou um novo ramo.
Chegando na capital dos estado entre 1952 na época em que se desenvolvia a canalização do córrego do Anhangabaú passou então desenvolver seus projetos, seu primeiro emprego foi de ajudante no CINE CAIRO no Largo do Anhangabaú e depois trabalhou como funcionário contratado pela prefeitura da Cidade de São Paulo durante as comemorações do IV Centenário da cidade em 1954 no Parque do Ibirapuera onde ficou por dois anos, depois partiu para a IDULSELET em 1956 no então bairro de OSASCO onde ficou até meados de 1963 quando saiu e trabalhou na GENERAL ELÉTRIC de Campinas por cerca de sete meses e depois voltou para o agora MUNICÍPIO DE OSASCO para trabalhar na BROWN BOVERI onde permaneceu por mais quatro anos até voltar para INDULSELET onde ficou de 1967 a 1969...a partir de então passou a trabalhar por conta própria, começou com uma pequena Mercearia em frente à sua primeira casa própria na atual Rua Otávio de Moraes, propriedade que adquiriu junto com um irmão onde hoje fica o Jardim Califórnia, Cidade São Francisco, Município de São Paulo, na época uma região bastante despovoada e pouco valorizada imobiliariamente
pois embora ficasse próxima da então ESTRADA DE ITU hoje Av. Corifeu de Azevedo Marques, ficava de frente para uma área de mineração a popular “pedreira”, hoje desativada, desta mercearia no mesmo local tornou-se mais tarde um dos quatro primeiros proprietários de SORVETERIA (fabricação e comércio) do município de São Paulo, depois mudou a empresa para a Av. Octacilío Tomanik 1611 no Rio Pequeno onde depois de alguns anos tornou-a uma pequena lanchonete até que por fim vendeu-a e em 1974 partiu para o ramo da panificação onde atuou por mais de vinte anos.
Em setembro de 1960 acabou por OFICIALIZAR o clã dos Cosmo’s originado dos Mello’s ao contrair núpcias com Dona Ana Luiz de Oliveira que a partir de então passou a assinar Ana Luiz de Oliveira Cosmo e em 1962 nasceu o primogênito do Clã que veio a se chamar Josinaldo Batista Cosmo.
Contudo apenas no ano de 1997 após iniciada as pesquisas que geraram o presente artigo e a confecção do brasão da família é que foi “oficializado” o clã e muito embora o mesmo não seja reconhecido pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE GENEALOGIA e até agora a FAMÍLIA REAL BRASILEIRA não tenha encaminhado um retorno ao pedido de reconhecimento do clã, ele foi reconhecido pelo REAL COMITE GENEALÓGICO CULTURAL E LINGUISTICO DE MADRID e aguarda apenas o reconhecimento do escudo, sendo que este importante instituto sediado na Espanha possuí as bênçãos do próprio Rei Juan de Bourbon.Recolher