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História
Por: Museu da Pessoa, 12 de fevereiro de 2019

Caminhos da educação

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Caminhos da educação

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Sou Márcia Loduca Fernandes, nasci em São Paulo, Estado de São Paulo e lá nos idos de 1954, dia 28 de setembro. Uma libriana. Uma infância bastante comum, filha única de duas pessoas muito fortes, a mãe particularmente forte. Ambos com pendores artísticos, o meu pai era cantor lírico, minha mãe pianista. A filha única que aprendeu com o pai e com a mãe muita autonomia, menina que brincou na rua o tempo todo, que naquela época era muito comum, tinha lá os coleguinhas, a gente brincava aí até às nove horas da noite. Sinceridade? Eu nunca quis enveredar para a escola. Quando na infância e tinha muito isso, vamos brincar de escolinha e tal, eu era aquela que fugia. Eu detestava esse tipo de brincadeira, eu ia brincar com os meninos, era muito mais divertido jogar bola.

Depois da minha primeira faculdade e eu já namorava o meu marido, eu queria ganhar o meu dinheiro, eu queria essa independência econômica até para me casar. E naquela oportunidade, isso foi nos idos de 76, o Brasil passava por uma situação caótica, não é, difícil. E enveredar por aquilo que eu desejava, aquilo que a minha formação me permitiria foi difícil, porque eu tinha um desejo de trabalhar em indústria. Através de um estágio que eu fiz na Cosipa e de lá,consegui uma recomendação para Volkswagen. E quando eu fui verificar essa possibilidade na Volkswagen, eu me deparei com uma situação de discriminação feminina, porque as pessoas disseram: “Olha, as qualificações até você tem, só que a pessoa que a recomendou não atentou para o fato que nós queríamos um homem. A área de Sociologia é masculina e não feminina”. Bom eu não ia conseguir mesmo. Nisso, eu me volto à universidade e falo essa experiência e aí, a orientação é: “Olha, vamos terminar…”, porque a gente fazia antes a graduação e depois, a licenciatura. ”... Faça a licenciatura e você vai ter mais uma possibilidade”.

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