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História
Por: Museu da Pessoa, 8 de junho de 2017

Brincando com ritmos e palavras

Esta história contém:

Brincando com ritmos e palavras

Vídeo

Meu nome é Rafael Henrique Ferreira Rodrigues, eu nasci numa cidadezinha chamada Várzea da Palma. A minha família é muito grande, a minha avó teve 16 filhos e todo mundo sempre foi muito ligado com samba, pagode, essas coisas. Inclusive as festas da minha família, no final da confraternização, têm sempre uma roda de pagode, de samba. Desde pequeno, eu já fui muito ligado à música. Quando tocavam essas rodas de pagode, eu, muito pequeno, ficava dançando no meio da roda, brincando. Aí alguns tios meus começaram a me chamar de Pagodinho por causa do pagode. Só que aí eu fui crescendo e foi diminuindo esse Pagodinho. Foi pra Pagode, aí depois uns primos me zoando me chamaram de Pagodó. Aí, uma hora, meu irmão falou Pogó, e esse Pogó pegou, sabe?

Meu pai é contador e minha mãe é professora de História. Desde pequeno, eu tive muito desse conteúdo das coisas, de vida, então minha mãe sempre conversou muito comigo, meu pai a mesma coisa. É legal ter uma pessoa de exatas e uma de humanas na sua família ao mesmo tempo, eu me sinto muito sortudo por isso. Você acaba vendo os dois lados da coisa durante seu crescimento.

Quando eu tinha de 13 pra 14 anos, eu comecei a dançar break dance (...) e, na escola, na hora do recreio sempre ficava uma musiquinha tocando, aí tinha uns meninos que dançavam já. Vendo eles dançarem, eu fiquei admirado, gostava, e quis aprender. Quando eu aprendi, virei um dos melhores dançarinos da escola. Aí eu comecei a fazer uma amizade com essa galera, todo mundo que dançava. Eu não tinha muita ligação com o rap no geral, mas com um dos elementos do hip hop, que era a dança, o bboy. Fiz break dance durante boa parte da minha vida, ganhei vários torneios de escola. Eu gostava mesmo, só que depois que veio o mundo real, que você tem que fazer faculdade, estudar, aí eu parei de mexer com essas coisas. Mas sempre, quando tem uma festa, alguma apresentação, o pessoal me chama às vezes pra fazer alguma...

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Festival Japonês

Com amigos de Brasília em festival japonês.

período: Ano 2014
local: Brasil / Distrito Federal / Brasília
tipo: Fotografia

Entre amigos

Com os amigos.

período: Ano 2016
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
tipo: Fotografia

Lousa e giz

Aulas na faculdade.

período: Ano 2014
local: Brasil / Minas Gerais / Paracatu
tipo: Fotografia

Jovem Pogó

Pogó aos 8 anos de idade.

período: Ano 2001
tipo: Fotografia

Formatura

Formatura ensino médio realizada na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Várzea de Palma.

local: Brasil / Minas Gerais / Várzea De Palma
tipo: Fotografia

Com a família

Com a família.

período: Ano 2016
tipo: Fotografia

Festa de formatura

Formatura faculdade.

período: Ano 2014
tipo: Fotografia

Em casa

Pogó com seus irmãos na casa de seus pais.

período: Ano 2015
local: Brasil / Minas Gerais / Várzea Da Palma
tipo: Fotografia

Videos de infância

Os clipes "bizarros" que Rafael gravava com os amigos de infância.

tipo: Fotografia

Descontração em família

Na casa dos avós em Pirapora (MG).

período: Ano 2017
local: Brasil / Minas Gerais / Pirapora
tipo: Fotografia

Jovem tio

Com o sobrinho casa dos seus pais.

período: Ano 2014
tipo: Fotografia

Workshop

Workshop de hip-hop e Street Dance IFTM.

tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Projeto Kinross Paracatu

Depoimento de Rafael Henrique Ferreira Rodrigues (Pogó)

Entrevistado por Luís Gustavo Lima e Fernanda Prado

Paracatu, 08/06/2017

Realização Museu da Pessoa

KRP_HV011_Rafael Henrique Ferreira Rodrigues (Pogó)

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Bom dia, Pogó.

R – Bom dia.

P/1 – É um prazer estar aqui contigo. Gostaria de agradecer a sua disponibilidade em nome do Museu da Pessoa e da Kinross, por você estar aqui.

R – A satisfação é toda minha.

P/1 – Pra começar e pra deixar registrado, queria que você falasse o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Rafael Henrique Ferreira Rodrigues, eu nasci numa cidadezinha chamada Várzea da Palma, uns 45 mil habitantes, é em Minas [Gerais], a gente pega de referência Montes Claros, ali na região...

P/1 – A data de nascimento.

R – Eu nasci no dia 30 de março de 1993.

P/2 – E qual é a história do seu apelido?

R – Quando eu tinha uns oito anos de idade... A minha família é muito grande, a minha avó teve 16 filhos e todo mundo sempre foi muito ligado com samba, pagode, essas coisas. Inclusive as festas da minha família, no final da confraternização, têm sempre uma roda de pagode, de samba. Desde pequeno, eu já fui muito ligado à música. Quando tocavam essas rodas de pagode eu muito pequeno ficava dançando no meio da roda assim, brincando. Aí alguns tios meus começaram a me chamar de Pagodinho por causa do pagode, entendeu? Só que aí eu fui crescendo e foi diminuindo esse Pagodinho. Foi pra Pagode, aí depois uns primos me zoando me chamando de Pagodó. Aí uma hora meu irmão falou Pogó e esse Pogó pegou, sabe? Esse Pogó foi... Depois, um dia ele falou isso na frente dos meus amigos de escola, aí acabou com tudo, aí foi Pogó pra sempre, eu fiquei com o pseudônimo de Pogó. Só que eu nunca achei ruim, sabe, que era uma coisa relacionada à minha família, então não me importava. E também porque...

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Título: Brincando com ritmos e palavras

Data: 8 de junho de 2017

Local de produção: Brasil / Minas Gerais / Paracatu

Autor: Museu da Pessoa

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