Eu estava andando de moto (e nem ando de moto) numa rodovia que parecida ser a Anhanguera. Meu marido estava em outro veículo e me acompanhava. Dê repente, eu percebi que estava perdendo o equilíbrio da moto e me posicionei em pé, me equilibrando só de um lado da moto. Eu percebi que iria ter q...Continuar leitura
Eu estava andando de moto (e nem ando de moto) numa rodovia que parecida ser a Anhanguera. Meu marido estava em outro veículo e me acompanhava. Dê repente, eu percebi que estava perdendo o equilíbrio da moto e me posicionei em pé, me equilibrando só de um lado da moto. Eu percebi que iria ter que parar, mas não sabia onde, pois todo lugar era perigoso ou por causa dos demais veículos ou por causa de assaltos. Não teve como, parei no canteiro central e logo já fui abordada por dois ladrões armados. O meu marido chegou para me socorrer e ele também estava armado. Saiu atirando nos ladrões, mas os tiros furavam o corpo dos ladrões e eles não morriam. Corremos para nos refugiar em uma casa. Os ladrões nos encontraram. Meu marido continuou atirando, inclusive acertando o rosto dos ladrões, que ainda registiam, apesar de demostrarem sinais de esgotamento. Eu só olhava para aquilo e dizia ""atira! atira!"", desesperada. Saímos correndo para outra casa, meu marido ainda tentou atirar mais, porém as balas acabaram. Enquanto ele tentava recarregar a arma, eu ia tentando fechar todas as portas por onde passávamos. A última coisa que me lembro do sonho é que eu fechava um portão de grades de uma casa, nós pelo lado de dentro, conseguindo ver do lado de fora. O portão, por sorte, tinha um cadeado pronto para ser usado, e que poderia ser nossa salvação. Eu fechava o cadeado, batia ele mas ele não travava... Via os ladrões se aproximando, e o desespero em fechar o portão aumentando e eu tentando travar o cadeado... No fim, acho que consegui, mas não sabia se os ladrões ainda conseguiriam nos acertar através das grades do portão... É o que me lembro.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Talvez pela questão da insegurança em andar nas ruas, de impotência sobre o que está acontecendo, e na questão da família, meu marido, que é o meu protetor guardião, e as casas que são os nossos refúgios... Talvez... Não sei.Recolher