A pandemia me trouxe muitas reflexões e ensinamentos. Já não quero voltar "ao normal", pois já não sou a mesma, e acredito que essa é a minha oportunidade de fazer diferente, de buscar o futuro que eu quero, com mais simplicidade, diversidade, com garantia de direitos e respeito a todas ...Continuar leitura
A pandemia me trouxe muitas reflexões e ensinamentos. Já não quero voltar "ao normal", pois já não sou a mesma, e acredito que essa é a minha oportunidade de fazer diferente, de buscar o futuro que eu quero, com mais simplicidade, diversidade, com garantia de direitos e respeito a todas as formas de vida do planeta.
Pessoalmente, a pandemia me conectou com muitas coisas boas que há algum tempo não estavam sendo priorizadas: voltei a conviver com a minha família, fiz uma horta, voltei a ler dois-três livros por semana, comecei a cozinhar por hobby, a falar com animais, e a viver muito o agora.
Profissionalmente, enxerguei a escancarada desigualdade social que existe no nosso país. Triste ver de perto sonhos se desfazerem, empregos serem perdidos, a insegurança gerada pela falta de perspectiva, a ausência de políticas públicas nos territórios periféricos e a desavalorização da vida e da mãe natureza.
O que tudo isso me trouxe? O choque com os meus privilégios e com a minha responsabilidade, como parte do todo, nas ações para uma sociedade mais justa e com o mínimo de garantia de direitos.
O que levo? Os exemplos e inspiração daquelas, líderes de comunidades, gestoras de ONGs, mães de família, amigas, que resistem, criam, se reinventam e lutam, mesmo diante de todas as adversidades, para garantir (o que deveria ser garantia do Estado) a sobrevivência dos seus.
Estamos todos conectados e precisamos estar juntos para para a criação do futuro para todos.Recolher